Fernando Gusmão (ator): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m clean up utilizando AWB
Linha 2:
'''Fernando Morais Ferreri Gusmão''' ([[Lisboa]], [[6 de Fevereiro]] de [[1919]] — [[Lisboa]], [[17 de Fevereiro]] de [[2002]]), actor e encendador português.
 
Fixa-se com a família em [[Cabo Verde]], aos cinco anos, regressando a [[Portugal]] em [[1938]]. Conhece vários empregos, até se estrear como actor em [[1948]], n' Os Companheiros do Pátio das Comédias onde, como amador, interpreta ''O Casamento'' de [[Nicolau Gogol]], ''A Continuação da LoucuraComédia'' de João Pedro de Andrade e ''Escola de Maridos'' de [[Moliére]], esta última sob a direcção de [[António Pedro]]. Profissionaliza-se em [[1950]], ingressando na Companhia [[Amélia Rey Colaço/Robles Monteiro]], no [[Teatro Nacional D. Maria II]], representando ''Curva Perigosa'', de [[Priestley]], ''A Senhora das Brancas Mãos'', de [[Alejandro Casona]] e ''A Comédia da Morte e da Vida'', de Henrique Galvão. Passa para a Companhia Alves da Cunha em [[1951]], sediada no Teatro Gymnasio. A sua carreira atinge o auge ainda na década de [[1950]], nas peças ''Rei Lear'', de [[Shakespeare]], ''O Príncipe Disfarçado'', de [[Marivaux]], ''O Alfageme de Santarém'', de [[Almeida Garrett]], com [[Francisco Ribeiro]], no Teatro do Povo, ou ''Joana D' Arc'', de Jean Anoilh, dirigido por Virgílio Macieira. Em [[1955]] representa, no [[Teatro Avenida]], ''João Gabriel Bockman'', de [[Ibsen]], com Costa Ferreira. De [[1957]] a [[1959]] está no Teatro Nacional Popular, sediado no [[Teatro da Trindade]], interpretando sucessivamente ''Noite de Reis'', de [[Shakespeare]], ''Um Dia de Vida'', de Costa Ferreira, ''Doze Homens Fechados'', de Reginald Rose, ''Diário de Anne Frank'', de Goodrich e Hackett, ''Pássaros de Asas Cortadas'', de [[Luiz Francisco Rebello]] ou ''À Espera de Godot'', de [[Samuel Beckett]]. Vai para o [[Porto]] em [[1955]], actuando no [[Teatro Sá da Bandeira]], em espectáculos de revista.
 
Em [[1961]] é fundador do [[Teatro Moderno de Lisboa]], marcante na história do teatro português. Estréia-se, então, como encenador, dirigindo ''Humilhados e Ofendidos'', a partir da obra homónima de [[Dostoievski]], assinando ainda ''Os Três Chapéus Altos'', de Miguel Mihura ou o ''Render dos Heróis'', de [[José Cardoso Pires]]. Lança actores como [[Carmen Dolores]], [[Armando Cortez]], [[Morais e Castro]] ou [[Ruy de Carvalho]]. Volta à representação em ''O Tinteiro'', de Carlos Muñiz, dirigido por [[Rogério Paulo]], ''Ratos e Homens'', de [[John Steinbeck]], com Costa Ferreira, ''O Dia Seguinte'', de [[Luiz Francisco Rebello]] e ''O Professor Taranne'', de Adamov, com [[Paulo Renato]], ''Dente por Dente'', de [[Shakespeare]], encenado por [[António Pedro]]. Desde em diante, trabalha sobretudo como encenador, com esporádicas aparições como actor.