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==História==
 
Inventado em 1824, por [[Peter Mark Roget]] que apresentou um artigo à ''Royal Society de Londres'' intitulado '''The Persistence of Vision with Regard to Moving Objects''' <ref>MANNONI, Laurant. A Grande Arte da Luz e da Sombra: Arqueologia do Cinema. São Paulo: Editora SENAC; São Paulo: UNESP, 2003.</ref> ("''A persistência da Visão no que Concerne à Objetos em Movimento''" em tradução livre) onde abordava e discutia uma certa sensação ilusória de se enxergar uma roda (de carruagem) rodar ao contrário, durante seu movimento normal de rotação. Por muitos anos a teoria da Persistência Retiniana comandou o campo da neurofisiologia e neurologia acerca do processo de percepção das imagens. Desde as primeiras décadas do século XX, pesquisas mais apuradas comprovaram que essa teoria, apesar de lógica, não explica satisfatoriamente os processos de formação da imagem no nosso cérebro. Atualmente, a ciência, cita os efeitos [[Movimento phi|phi]] (Φ) e [[Movimento beta|beta]] (β) como os mecanismos responsáveis pelo processo de formação das imagens em movimento.<ref>AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas: Papirus Editora, 1993.</ref>
 
==Como funciona==
Um disco de [[papelão]] com uma [[imagem]] em cada lado é preso a dois pedaços de [[barbante]]. Quando as cordas são torcidas rapidamente entre os dedos as imagens dos dois lados parecem se combinar em uma graças aos princípios da persistência [[persistencia da visão|da visão]].
 
Por exemplo, se for desenhado num lado do disco uma gaiola e no outro um passarinho, ao rodar o fio esticado as duas imagens fundem-se dando a impressão de que o pássaro está dentro da gaiola.