Exército espartano: diferenças entre revisões

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</blockquote> [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Plutarch/Lives/Agesilaus*.html ''The Life of Agesilaus'', 26]'''</ref>
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O povo espartano (os "[[lacedemônios]]") dividiam-se em três classes: cidadãos integrais, conhecidos como [[esparciotas]] ou ''homoioi'' ("iguais", ou "pares"), que recebiam uma concessão de terra (''kláros'' ou ''klēros'', "lote") por seu serviço militar. A segunda classe era formada pelos [[periecos]] ("aqueles que moram perto"), homens livres porém sem cidadania, geralmente [[comerciante]]s, [[artesão]]s e [[marinheiro]]s, que eram usados como [[infantaria]] leve e como tropas auxiliares durante as campanhas militares.<ref name=Connolly11/> A terceira classe, mais numerosa, era formada pelos [[hilotas]], [[servo]]s de propriedade do Estado, utilizados para cultivar os ''klēros'' dos esparciotas. No século V a.C. os helotashilotas eram utilizados também como tropas leves, durante combates rápidos.<ref name=Connolly38/> Os esparciotas formavam o núcleo do exército espartano. participavam da Assembleia ([[Apela]]), e forneciam os [[hoplita]]s para o exército; esperava-se deles que fossem apenas [[soldado]]s, e eram proibidos de exercer qualquer outro tipo de ocupação.<ref name=Connolly38/> Em grnadegrande parte, a necessidade constante de guerra da sociedade espartana era exibida pela necessidade de se manter o domínio sobre os helotashilotas, em número imensamente maior.<ref name=Connolly39>Connolly (2006), p. 39</ref> Um dos principais problemas da sociedade espartana tardia foi o crescente declínio no número de cidadãos, que também significou um declínio no número de homens disponíveis para as forças armadas; o número de esparciotas diminuiu de 6000, em 640 a.C., para 1000 em 330 a.C.<ref name="lanefox">{{citar livro |autor = Lane Fox, Robin|título =The Classical World: An Epic History from Homer to Hadrian|editora =Basic Books|id = ISBN 0-465-02496-3}}</ref> Os espartanos foram forçados então a utilizar os helotashilotas como hoplitas, e ocasionalmente libertaram alguns deste helotashilotas lacônios, os ''neodamōdeis'' ("recém-liberados"), dando-lhes terra em troca do serviço militar.<ref>Sekunda (1998), pp. 16-17</ref>
 
A população esparciota se subdividia em grupos de acordo com a idade. Os mais jovens, com 20 anos, eram tidos como mais fracos por sua falta de experiência, e os mais velhos, com até 60-65, eram convocados apenas em situações de emergência, para defender os vagões que transportavam mantimentos e carga.