Conatus: diferenças entre revisões

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[[Sigmund Freud]] (1856–1939), dependeu grandemente da formulação do princípio de ''conatus'' por Spinoza como um sistema de auto-preservação, embora ele nunca o tenha citado diretamente em qualquer de suas obras publicadas.<ref>{{Harvnb|Damasio|2003|p=260}}</ref><ref>{{Harvnb|Bidney|1962|p=398}}</ref> Por volta da mesma época, [[Henri Bergson]] (1859–1941), desenvolveu o princípio do ''[[elan vital]]'', ou "impulso vital", que foi concebido para ajudar na [[evolução]] dos [[organismo]]s. Este conceito, que implica uma força motriz fundamental por trás de toda a vida, é reminiscência do princípio de ''conatus'' de Spinoza e outros.<ref>{{Harvnb|Schrift|2006|p=13}}</ref>
 
Para [[Max Scheler]], o conceito de ''Drang'' é a peça central da [[antropologia filosófica]] e da [[metafísica]]. Embora seu conceito tenha sido importante ao longo de toda sua carreira filosófica, só foi desenvolvida mais tarde em sua vida quando seu foco mudou da fenomenologia para a metafísica. Como o ''elan vital'' de Bergson, ''Drang'' (condução ou impulso) é o ímpeto de toda vida; no entanto, diferente da metafísica vitalística de Bergson, a significância de Drang é que ele fornece a motivação e a força motriz até mesmo ao espírito (''Geist''). O espírito, o qual ncluiinclui toda a intencionalidade teórica, é impotente sem o movimento de ''Drang'', o princípio material, bem como de ''Eros'', o princípio psicológico.<ref>Max Scheler, 2008, p. 231-41, 323-33.</ref>
 
O [[antropologia cultural|antropólogo cultural]] [[Louis Dumont]] (1911–1988), descreveu um ''conatus cultural'' construído diretamente sobre a definição seminal de Spinoza em IIIP3 de sua ''Ética''. O princípio por trás deste conceito derivado afirma que qualquer cultura dada, "tende a perseverar em seu ser, seja por dominar outras culturas ou por lutar contra sua dominação ".<ref>{{Harvnb|Polt|1996}}</ref>