Norsk Hydro: diferenças entre revisões

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Importância para o Brasil e o Pará
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No dia 13 de agosto de 1979 o primeiro navio desatracou de Porto Trombetas carregado de bauxita, então numa parceria entre empresas privadas internacionais e o governo militar ditatorial brasileiro.
 
== Importante ativo Brasileiro e Paraense ==
== Críticas à Atuação da empresa na Amazônia ==
Poucos belenenses se dão conta de que a 50100 quilômetros da sua capital funciona a '''maior fábrica de [[alumina]] do mundo''', (produto intermediário entre o minério, a bauxita, e o metal, o alumínio). A [[Alumina do Norte do Brasil S.A.|Alunorte]], em operação há 1521 anos, ao lado daquela que devia ser sua irmã gêmea, a [[Albras|Albrás]], está entre as 10 maiores metalúrgicas de alumínio do mundo e é a maior do continente sul-americano.
 
Quando ela começou, em meados dos anos [[1970|1990]], a produção nacional de alumina não chegava a 500 mil toneladas por ano, equivalente a 1% da produção mundial. Hoje, o Brasil (com maior destaque o '''Pará''') é responsável por 12% da produção mundial, sendo o terceiro do ranking internacional. Só a Alunorte responde por mais da metade da produção brasileira. O país é também o 3º maior produtor de bauxita do mundo, com 26 milhões de toneladas.
 
A Alunorte contribui com um bilhão de dólares anuais para o país, exportando 5,5 milhões de toneladas, e além de proporcionar divisas, a Alunorte também contribui para que o Brasil deixe de gastar outro bilhão de dólares ao fornecer 870 mil toneladas por ano para a Albrás transformar em metal, sem precisar importar alumina.{{referências}}
 
Quando parecia que, superando todos os desafios, podia-se ter a esperança de que, depois de um quarto de século, o pólo de alumínio da Amazônia finalmente daria um passo à frente na transformação industrial, livrando-se da sua argola colonial, a Vale –já agora privada– o desnacionalizou completamente, cedendo o controle de todo processo à norueguesa Norsk Hydro. Era o arremate da involução: depois da desestatização, a desnacionalização.
 
Especializada na etapa seguinte da cadeia produtiva, agora a multinacional norueguesa está plenamente verticalizada, com sua base industrial em seu país e todo processo anterior no Pará. Talvez a Vale tenha feito um bom negócio privado, ao trocar o controle acionário da Albrás, CAP, Alunorte e mina de bauxita de Paragominas por 22% das ações globais da Hydro. Mas para a Amazônia e o Brasil foi um desastre. Uma regressão na história.
 
O Pará contribuiu decisivamente para viabilizar a Alunorte quando concedeu deferimento no pagamento do ICMS, em 1993, à cadeia produtiva do alumínio elevando sua rentabilidade, que era de 1%. Em 2000 a lei foi renovada, com a extensão dos benefícios a outros minérios, como o ferro e o manganês, e estará em vigor até 2015.
 
Mas na hora de alienar o patrimônio, a grande mineradora esqueceu esse "detalhe”, que faz a diferença nessa história. Nela, na escrita da Vale, o Pará não participa do sucesso em que realmente a Alunorte se transformou, para melhor usufruto de estrangeiros. <ref>{{Citar web|url=http://www.adital.com.br/site/noticia_imp.asp?cod=53395&lang=PT|titulo=Adital - O sucesso da Alunorte beneficia mesmo o Pará?|acessodata=2017-02-07|obra=www.adital.com.br}}</ref>{{referências}}
 
== Ligações ==