Observabilidade da evolução: diferenças entre revisões

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Revisão das 14h17min de 23 de maio de 2017

Observabilidade da evolução é a propriedade da evolução das espécies de poder ser observada em ação. A observação é uma das condições com que o filósofo Karl Popper discerne o caráter científico de um estudo ou teoria[1]. Por definição científica, o ato de observação pode ser descrito como a ação de observar, perceber ou notar atentamente ou por dados medidos, coletados, percebidos ou notados, especialmente durante uma experiência. Para confirmar a observabilidade da evolução é necessário que a mesma esteja enquadrada em algum desses métodos de observação científica. Muitas investigações científicas não envolvem experiências ou observação direta, desta forma, biólogos podem testar suas idéias sobre a história da vida na Terra, fazendo observações no mundo real.

O fato de que o processo evolutivo que originou a maioria das espécies atuais tenha ocorrido no passado não afeta a sua observação, pois o registro fóssil e outras abundantes evidências testemunham que os organismos evoluíram através do tempo. Embora ninguém tenha observado essas transformações diretamente, a evidência indireta é clara, inequívoca e convincente[2]. Em organismos com tempos de geração curtos (por exemplo, bactérias e vírus), é possível observar a evolução em ação ao longo de experimentoOs.

Design Inteligente

Em uma carta ao editor, um dos adeptos do movimento Design Inteligente do Brasil, abordou que a evolução que acontece em pequena escala, conhecida como microevolução pode ser observada na natureza e em laboratório. Na carta, alegou-se que o Design Inteligente não nega certo grau de evolução referente à adaptabilidade das espécies, como, por exemplo, pequenas modificações (microevolução) que geram variações biológicas limitadas dentro da mesma espécie, e que podem ser observadas tanto na natureza quanto em laboratório[3].

Referências Bibliográficas

  1. Popper, Karl (1985) [Originally published 1976]. Unended Quest: An Intellectual Autobiography. La Salle, IL: Open Court. ISBN 0-08-758343-7. LCCN 85011430. OCLC 12103887.
  2. Rennie, John. «15 Answers to Creationist Nonsense». Scientific American (em inglês). 287 (1): 78–85. doi:10.1038/scientificamerican0702-78 
  3. Alves, Everton Fernando. «TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE». Clinical & Biomedical Research. 35 (4): 250–251. doi:10.4322/2357-9730.59738