Cerco da embaixada do Irão em Londres: diferenças entre revisões

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O '''cerco da embaixada do Irão em Londres''', também conhecido por '''Operação Nimrod''', teve lugar entre os dias 30 de Abril e 5 de Maio de 1980, depois de um grupo de seis homens armados terem invadido a embaixada [[Irão|iraniana]] em [[South Kensington]], Londres. Os seis homens fizeram 26 pessoas como reféns - na sua maioria funcionários da embaixada -, incluindo vários visitantes e um polícia que guardava a embaixada. Os invasores, membros de um grupo [[Árabes|árabe]] iraniano que defendia a soberania nacional árabe na região sul do [[Cuzistão]], exigiam a libertação de prisioneiros árabes das prisões do Cuzistão, e a sua própria saída em segurança do [[Reino Unido]].<ref name="in depth">{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/in_depth/uk/2000/iranian_embassy_siege/720640.stm|título=In Depth: Iran and the hostage-takers|data=26 de Abril de 2000|obra=[[BBC News]]|publicado=[[BBC]]|acessodata=23 de Junho de 2011}}</ref> O governo britânico informou que a sua saída em segurança não podia ser garantida, e deu início a um cerco. Nos dias que se seguirãoseguiram à tomada dos reféns, as negociações da polícia resultaram na libertação de cinco deles em troca de pequenas concessões, tais como a transmissão das exigências dos terroristas na televisão britânica.
 
No sexto dia do cerco, os seis invasores foram ficando cada vez mais frustrados pela falta de progresso em dar resposta às suas exigências. Nessa noite, executaram um dos reféns e atiraram o seu corpo da embaixada. A reacção do governo britânico não se fez esperar, dando ordens ao [[Serviço Aéreo Especial|Special Air Service]] (SAS), um regimento de [[força especial|forças especiais]] do [[Exército Britânico]], para conduzir um assalto para o resgate dos restantes reféns. Pouco depois, os soldados desceram pelo telhado do edifício e entraram à força pelas janelas. Durante o ataque de 17 minutos, o SAS conseguiu salvar todos os reféns, à excepção de um, e mataram cinco dos seis terroristas. Posteriormente, os soldados foram acusados de terem morto, sem necessidade, dois dos terroristas, mas um inquérito às suas mortes veio ilibar qualquer acção errada por parte do SAS. O terrorista que sobreviveu foi condenado a 27 anos de prisão no Reino Unido.