|residência = Rua Lopes Chaves n.º 108, em [[São Paulo]]
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'''Mario Raul Morais de Andrade''' ([[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[9 de outubro]] de [[1893]] — São Paulo, [[25 de fevereiro]] de [[1945]]) foi um [[poeta]], [[escritor]], [[crítico literário]], [[musicólogo]], [[folclorista]], [[ensaísta]] brasileiro. Ele foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro ''[[Pauliceia Desvairada]]'' em 1922. AndradeMario exerceu uma grande influência na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso—foi um pioneiro do campo da [[etnomusicologia]]—sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.<ref>Ver Lokensgard e Nunes para um relato detalhado da influência de Andrade na literatura e Hamilton-Tyrell para a influência de AndradeMario na etnomusicologia e na teoria musical.</ref>
AndradeMario foi a figura central do movimento de [[vanguarda]] de São Paulo por vinte anos.<ref>[[#refFoster1965|Foster (1965)]], p. 76.</ref> Músico treinado e mais conhecido como poeta e romancista, Mario de Andrade esteve pessoalmente envolvido em praticamente todas as [[Lista de disciplinas acadêmicas|disciplinas]] que estiveram relacionadas com o modernismo em São Paulo, tornando-se o [[polímata]] nacional do Brasil.<ref>{{Citar periódico|titulo=Com o Brasil na cabeça - Cultura - Estadão|jornal=Estadão|url=http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,com-o-brasil-na-cabeca-imp-,1624222|idioma=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=3WYgAQAAQBAJ&pg=PT17&lpg=PT17&dq=%22M%C3%A1rio+de+Andrade%22+%22pol%C3%ADmata%22&source=bl&ots=CdO08S1uvR&sig=wamuvDZHDbJtQjhK-xsN3cb4tfI&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiQvo677uPUAhXGgZAKHfv6AdM4ChDoAQgmMAA#v=onepage&q=%22M%C3%A1rio%20de%20Andrade%22%20%22pol%C3%ADmata%22&f=false|título=Poesias completas|ultimo=Andrade|primeiro=Mário de|ultimo2=Lopez|primeiro2=Telê Ancona|ultimo3=Figueiredo|primeiro3=Tatiana Longo|data=2013-10-02|editora=Nova Fronteira|lingua=pt-BR|isbn=9788520936122}}</ref><ref>{{Citar periódico|data=2015-02-07|titulo=Inglês compara Mário de Andrade com T. S. Eliot e “Pauliceia Desvairada” com “A Terra Devastada - Jornal Opção|jornal=Jornal Opção|url=http://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/ingles-compara-mario-de-andrade-com-t-s-eliot-e-pauliceia-desvairada-com-terra-devastada-28005/|idioma=pt-BR}}</ref> Suas fotografias e seus ensaios, que cobriam uma ampla variedade de assuntos, da história à literatura e à música, foram amplamente divulgados na imprensa da época. Andrade foi a força motriz por trás da [[Semana de Arte Moderna]], evento ocorrido em 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, tendo sido um dos integrantes do "[[Grupo dos Cinco (Arte Moderna Brasileira)|Grupo dos Cinco]]". As ideias por trás da Semana seriam melhor delineadas no prefácio de seu livro de poesia ''Pauliceia Desvairada'' e nos próprios poemas.
Depois de trabalhar como professor de música e colunista de jornal ele publicou seu maior romance, ''[[Macunaíma]]'', em 1928. Mario de Andrade continuou a publicar obras sobre [[música popular brasileira]], poesia e outros temas de forma desigual, sendo interrompido várias vezes devido a seu relacionamento instável com o governo brasileiro. No fim de sua vida, tornou-se o diretor-fundador do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo<ref>[http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_dentrodocampus_bgebf.html "Escritor e poeta Mário de Andrade tem programação especial no SESC São Caetano"]. Universia. 16 de novembro de 2004. Acesso em 29 de novembro de 2008.</ref> formalizando o papel que ele havia desempenhado durante muito tempo como catalisador da modernidade artística na cidade e no país.
