Sônia de Moraes Angel: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
+footer |
→Biografia: Dados pessoais. |
||
Linha 18:
==Biografia==
Filha de João Luiz Moraes (um oficial Coronel do [[Exército Brasileiro]]) e de Cléa Lopes de Moraes, Sônia
Casou-se, em 18 de agosto de 1968, com [[Stuart Angel Jones]], militante do [[Movimento Revolucionário 8 de Outubro]] (MR-8), que conheceu nas manifestações e reuniões de militantes de esquerda.<ref name="catole" /> Foi presa pela primeira vez em [[1 de maio]] de 1969, quando das manifestações de rua na [[Praça Tiradentes (Rio de Janeiro)|Praça Tiradentes]], no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], e primeiro levada para o [[DOPS]] para interrogatório e em seguida para o presídio feminino São Judas Tadeu.<ref name="gtnm">{{citar web|url=http://www.torturanuncamais-rj.org.br/medalhaDetalhe.asp?CodMedalha=86|titulo=Sônia Maria de Moraes Angel Jones|publicado=Grupo Tortura Nunca Mais|acessodata=16/06/2011}}</ref> Foi solta apenas em [[6 de agosto]] de 1969, após ser absolvida pelo [[Superior Tribunal Militar]], por unanimidade, passando à clandestinidade com o nome de ''Esmeralda Siqueira Aguiar''.
Linha 29:
Com [[Antônio Carlos Bicalho Lana]], outro integrante da ALN com quem se unira, foi morar em [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]], onde alugou um apartamento em [[15 de novembro]] de 1973. No mesmo mês, ela e Lana foram presos por agentes do [[DOI-CODI]] de São Paulo, denunciados pelo médico João Henrique Ferreira de Carvalho, apelidado pelo DOI-CODI de "Jota", um infiltrado nas organizações clandestinas responsável pela denúncia e morte de cerca de vinte militantes da luta armada.<ref>{{citar web|url=http://comissaodaverdade.al.sp.gov.br/mortos-desaparecidos/sonia-maria-de-moraes-angel-jones|título=SÔNIA MARIA DE MORAES ANGEL JONES|publicado=Comissão da Verdade do Estado de São Paulo|acessodata=8 de agosto de 2017}}</ref> Foi noticiado pelo [[II Exército]] em versão oficial, publicada nos jornais ''[[O Globo]]'' e ''[[O Estado de S. Paulo]]'' de 1 de dezembro de 1973, que ela morrera, após combate, a caminho do hospital, num tiroteio com agentes de segurança no bairro de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo.<ref name="catole" />
Existem, na verdade, duas versões posteriores para a tortura e morte de Sônia: a primeira delas, dada pelo próprio tio da militante, [[coronel]]
Durante quase vinte anos, a família de Sônia investigou os fatos relativos à sua morte e a de seu companheiro Lana. O resultado destas investigações foi transformado no vídeo ''Sônia Morta e Viva'', dirigido por Sérgio Waismann. Ela foi enterrada como indigente no [[Cemitério de Perus]], em São Paulo, sob o nome de ''Esmeralda Siqueira Aguiar'', mesmo depois de identificada como Sônia Angel. Através de um processo na 1ª Vara Cível de São Paulo, seu pai, [[tenente-coronel]] da reserva João Luiz de Morais, conseguiu a correção do certificado de óbito e a verdadeira identificação da filha. Com Sônia oficialmente morta, seus supostos restos, encontrados em Perus, foram transladados para o Rio em 1981, oito anos após sua morte.<ref name="dossie">{{citar web|url=http://www.dhnet.org.br/dados/dossiers/dh/br/dossie64/br/dossmdp.pdf|titulo=SÔNIA MARIA LOPES DE MORAES|publicado=DOSSIÊ DOS MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS A PARTIR DE 1964|acessodata=16/06/2011}}</ref>
|