Livro de Jeremias: diferenças entre revisões
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=== Segundo período: durante o reinado de [[
Com a decadência da [[Assíria]] (queda de [[Nínive]] em 612 AC<ref name = Jerusalem1>[[Bíblia de Jerusalém]], cit., p 1.240</ref>), outros povos entram no cenário: [[citas]], [[medos]], [[Babilônia|babilônios]] e também os [[Egito Antigo|egípcios]] que tentam ressurgir depois de um período decadente. Com isso, a [[Palestina (região)|Palestina]] volta a ser palco de disputas políticas e militares. [[Josias]] morre em [[
[[
:O Discurso contra o Templo, que foi conservado em duas versões: 7,1-15 e 26,1-24. O primeiro destaca o conteúdo, o segundo as circunstâncias do discurso. Ocorreu entre setembro de 609 e abril de 608 AC, quando [[Jeremias (profeta)|Jeremias]] colocou-se no pátio do Templo e denuncia a confiança da população judaíta no Templo de [[Jeová]] como falsa e previu a destruição do santuário, tal qual outrora acontecera com [[Templo de Silo|Silo]].
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:Na opinião dos sacerdotes do Templo, [[Jeremias (profeta)|Jeremias]] cometera uma dupla blasfêmia: falara em nome de [[Jeová]] e falara contra a casa de [[Jeová]]. Jeremias confirmou suas palavras perante o tribunal e só não morreu porque alguém se lembrou do profeta [[Miqueias]], que, um século antes, pregara destino parecido para o Templo e para a cidade e nada sofrera.
No começo de seu governo, [[
A [[Babilônia]] surge como grande potência, sob o reinado de [[Nabucodonosor]]. [[Jeremias (profeta)|Jeremias]] adverte os israelitas que os babilônios, em breve, invadirão o país (4:5-6:30; 5:15-17; 8:13-17). Possivelmente por volta de 605 AC, quando [[Nabucodonosor]] venceu o [[Faraó]] [[
[[File:Evangelische Kirche Freren
Assim mesmo, [[Jeremias (profeta)|Jeremias]] continua denunciando o povo que se esqueceu de Deus, por falsear o culto, pela falsa segurança, pelas idolatrias e pelas injustiças sociais. E aponta os principais responsáveis: são as pessoas importantes que detêm o poder em [[Jerusalém]] (rei, ministros, falsos profetas, sacerdotes)<ref name = pastoral/>, para isso convoca o escriba [[Baruc]] e dita-lhe as profecias de julgamento contra a nação (36:1-32), no quarto ano do governo de [[
Em dezembro de 604 AC [[Jeremias (profeta)|Jeremias]] manda [[Baruc]] ler o livro, em um momento em que [[Nabucodonosor]] atacava a cidade filistéia de [[Ascalão]], vizinha de [[Reino de Judá|Judá]], é o momento em que o profeta alerta: O "inimigo do norte" está às portas, ou a conversão ou a destruição.
[[
[[Jeremias (profeta)|Jeremias]] também luta para desmascarar os falsos profetas (14:13-16; 23:13-40) que, segundo o profeta: falam em seu próprio interesse, fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade, seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra de Iahweh<ref name = airton/>.
O [[Jeremias (profeta)|profeta]] estava com a razão, e sua visão realista se confirmou: em 598 AC, o exército [[Babilônia|babilônio]] estava às portas de [[Jerusalém]]. Nessa época, o rei [[
[[Jeremias (profeta)|Jeremias]] apregoara que este castigo seria decorrente ruptura da aliança. Em [[Reino de Judá|Judá]], Jeremias só via rebeldia contra Jeová, levando o povo a maldades e crimes sem conta. Não havia o mínimo "conhecimento de Deus", que só é possível através da prática do direito, da justiça, da solidariedade. Os poderosos tramam sistematicamente contra o povo, todos buscam desesperadamente a riqueza e não há paz. A mentira domina, desde o ensinamento dos profetas à lei dos sacerdotes, levando o país ao caos. Todos se tornam inimigos de todos. Impera a idolatria. O fim será trágico, segundo os capítulos 8 e 9 de Jeremias.
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