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Arapiraca (certamente Pipitadenia piteodolobim sp[1][2]) é uma planta do gênero botânico Pipitadênia pertencente à família Fabaceae. Esta árvore é uma espécie de angico branco muito comum no Nordeste do Brasil, caracterizada por ser pouco espinhenta, cuja casca se solta facilmente.[3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaArapiraca
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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Piptadenia
Espécie: P. piteolobim (?)
Nome binomial
Piptadenia piteolobim

Nomenclatura científica

  • Alguns estudos indicam a planta em questão como Pipitadenia macrocarpa — com 07 subespécies diferentes.[4]
  • Um estudo de 1979 aponta a arapiraca como sendo da espécie Pitheoullobíun pernifóliun descrita por Beth.[5]
  • Um estudo de 2015 aborda que a planta em questão é da espécie piteolobim sp — (Pipitadenia piteodolobim).[1]

Etimologia

A palavra Arapiraca tem origem indígena, (origem: tupi “ara’pir’aca” (ará: madeira) + (pira: casca)+ (áca: solta, frouxa) que significa "madeira de casca frouxa". Esse nome certamente isso se deve ao fato do Agreste alagoano ter sido terra indígena e, desde o século XVI a região passou a ter seu território ocupado e povoado pelos portugueses que aprenderam dos índios essa nomenclatura.[6][7]

Segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, a palavra Arapiraca originou-se de um outro termo tupi — arupare'aka, que significa "farpas".[8] Ainda conforme a tradição popular do município de Arapiraca no estado de Alagoas, a palavra tem origens indígenas e significa "ramo que arara visita".

Cultura

Conforme o histórico da cidade de Arapiraca, o primeiro morador da região chamado Manoel André Correia encontrou longas matas virgens intocadas na localidade, caracterizada por ser uma planície fértil e rica em árvores frondosas, principalmente a árvore que dá nome a cidade. Foi embaixo da Arapiraca, localizada as margens do Riacho Seco, que Manoel André Correia descansou e teve a ideia de construir uma casa de onde surgiu o povoado que, posteriormente, foi elevado à condição de município.[9]

  1. a b Gomes, Marcos Antônio Silvestre; Silva, Rosineide Nascimento da; Ferreira, Ricardo Vicente (18 de fevereiro de 2015). «MUDANÇAS SOCIOESPACIAIS URBANAS EM ARAPIRACA-AL NA AURORA DO SÉCULO XXI». Revista Espaço e Geografia. 18 (1). ISSN 1516-9375 
  2. ROMÃO, S. R. L. A cidade do futuro: agenda 21 Arapiraca. Maceió: Ideário Comunicação e Cultura. 2008. 171p.
  3. SANTOS, Poliane Camila Lima dos. Arapiraca e sua expressão enquanto cidade média no contexto regional alagoano. 2019. 131 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Programa de Pós Graduação em Geografia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019.
  4. Quattrocchi, Umberto. CRC World Dictionary of Medicinal and Poisonous Plants: Common Names, Scientific Names, Eponyms, Synonyms, and Etymology (5 Volume Set). CRC Press, 2016. 3960 pág. ISBN. 9781482250640.
  5. Carvalho, Guido Hugo. Contribuição para a determinação da potencialidade madeireira da bacia do São Francisco, Estado da Bahia. Volume 8 de Recursos vegetais. Editora: Ministério do Interior, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, Departamento de Recursos Naturais, Divisão de Recursos Renováveis, 1979. 85 pág.
  6. ARAPIRACA. Plano Decenal de Arapiraca: Desenvolvimento territorial sustentável no agreste alagoano. Maceió: Manguaba, 2012.
  7. Melo, Pedro Antonio Gomes (23 de setembro de 2017). «Léxico toponímico: alguns pontos de intersecções linguístico-culturais na toponímia municipal alagoana». Entrepalavras. 7 (1): 123–140. ISSN 2237-6321. doi:10.22168/2237-6321.7.7.1.123-140 
  8. NAVARRA, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 544.
  9. Histórico, (IBGE). «Arapiraca». cidades.ibge.gov.br. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 13 de fevereiro de 2020