Philip Agee: diferenças entre revisões

'''Philip Burnett Franklin Agee''' (19 de Julho de 1935, 7 de Janeiro de 2008)<ref name=SF>Will Weissert, {{citar web | url=http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?f=/n/a/2008/01/09/international/i070201S75.DTL | título= "Ex-CIA Agent Philip Agee Dead in Cuba" (em Portugues:Ex Agente da CIA Philip Agee Morre em Cuba) | publicado=www.sfgate.com }}, Associated Press (sfgate.com), 9 de Janeiro de 2008.</ref> foi um agente da [[Agência Central de Inteligência]]- (CIA), que durante suas atividades ocupou diversos cargos na América Latina incluindo cargos no [[Equador]], [[Uruguai]] e [[México]].

Após se demitir da CIA, Agee ficou conhecido pela publicação , em 1975, do livro "''Inside the Company: CIA Diary''",<ref name="ReferenceA">{{citar livro|último =Agee|primeiro =Philip|ano= 1975|título= Inside The Company: CIA Diary| editor =Penguin Books| isbn =0-14-004007-2}}</ref> no qual descreveu em detalhes e com documentação, o envolvimento da CIA com empresas americanas bem como o papel da agência de inteligência norte-americana em vários assassinatos, golpes de estado e atividades ilegais na America[[América do Sul]] e [[América Central]]. Contudo, enquanto Agee escrevia "Inside the Company: CIA Diary" ele manteve contato com a [[KGB]] por meio de [[Edgar Anatolyevich Cheporov]], correspondente em [[Londres]] da [[Novosti News Agency]].<ref>Andrew, Christopher; Vasili Mitrokhin (2000). The Sword and the Shield: The Mitrokhin Archive and the Secret History of the KGB. Basic Books. ISBN 0-465-00312-5. p. 231</ref> Agee foi acusado por um [[desertor]] doda ''[[Dirección de Inteligencia]]'' ([[serviço de inteligência]] cubano) de receber 1 milhão de dólares do governo [[Fidel Castro|castrista]], conforme reportagem do [[Los Angeles Times]] em 1992.<ref>{{Citar web |url=http://archives.cnn.com/2000/US/06/25/cuba.tourism/ |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2008-03-17 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080317151632/http://archives.cnn.com/2000/US/06/25/cuba.tourism/ |arquivodata=2008-03-17 |urlmorta=no }}</ref>

Ele foi duramente perseguido pelo governo Americano e teve seu passaporte cancelado tendo sido expulso da Inglaterra onde procurou proteção durante a após a publicação do livro. Na dedicatória de seu livro, escreveu: "''Para [[Angela Camargo Seixas]] e seus companheiros na América Latina que lutam por justiça social, dignidade nacional e paz''." Agge dedicou-se a denuciardenunciar as atividades ilegais da CIA contra regimes democráticos não submissos aos interesses americanos, porém faleceu em 7 de Janeiro de 2008, em [[Cuba]], onde firmou residência após as perseguições que lhe foram imputadas pelo governo americano devido a publicação de seu livro.