Reino de Castela: diferenças entre revisões

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{{Sem- fontes|Este arigo|hist-eu|pol|data=maio de 2011}}
{{Ver desambig||Castela (desambiguação)}}
{{Info/Estado extinto
|_noautocat = yes
|nome_original = ''Reino de Castilla''
|nome_completo = Reino de Castilla ([[língua espanhola|castelhano]])
|nome_comum = Castela
|continente = Europa
|região = Península Ibérica
|era = Idade Média
|estatuto = Reino
|forma_de_governo = Monarquia
|monarca = Rainha Consorte, S. A. R. (Sua Alteza Real) D. Rafaela da Silva Melo e Württemberg
|ano_início= 850
|ano_fim = 1230
|evento_início= Rodrigo torna-se 1º Conde de Castela
|evento_fim =Supressão Suprime-se odo reino.
|evento1 = Condado de Castela unificado pelo conde Fernán González
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O '''Reino de Castela''' foi um dos [[Tabela cronológica dos reinos da Península Ibérica|antigos reinos]] da [[Península Ibérica]] formados durante a [[Reconquista]], na qual começou por ser um [[Condado de Castela|condado]] do [[Reino de Leão]] até se tornar independente. Em 1230, [[Fernando III de Leão e Castela|Fernando  III, o Santo]] recebeu da sua mãe [[Berengária de Castela|Berengária]] (em 1217) o reino de Castela, e do seu pai [[{{lknb|Afonso |IX |de Leão|Afonso IX]]}} o [[reino de Leão]], unificando-os num só [[reino de Leão e Castela]]. Evoluirá para a [[Coroa de Castela]] no século {{séc|XIII}}.
 
== História ==
=== Primórdios ===
{{Artigo principal|[[Condado de Castela]]}}
Castela existiu enquanto condado de [[850]] a [[931]] e como reino de [[931]] a [[1479]]. A primeira referência ao nome "Castilla" é encontrada num documento do ano [[800]]: "erguemos uma igreja em honra de São Martinho, em Area Patriniano, no território de Castilla". Na [[Crónica (historiografia)|crónica]] de [[{{lknb|Afonso |III |das Astúrias|Afonso III]]}} (Rei[[Reino das Astúrias,|rei [[séculodas IXAstúrias]], {{séc|IX}}) está escrito: As ''Vardulias'' são agora chamadas ''Castilla''. O [[condado de Castela]] foi repovoado com habitantes de origem [[Cantábria|origem cantábrica]], [[Astúrias|asturiana]], [[País Basco|basca]] e [[Reino de Toledo|visigótica]]. Tinha o seu próprio dialecto[[dialeto]] e leis. O primeiro conde de Castela foi [[Rodrigo de Castela|Rodrigo]] cerca de 860, sob [[{{lknb|Ordonho |I ||das Astúrias]]}} e [[{{lknb|Afonso |III ||das Astúrias]]}}. Em [[931]] o território foi unificado pelo conde [[Fernão Gonçalves]], que tornou as terras sujeitas a sucessão hereditária, e independente do [[Reino de Leão]].
 
=== Séculos XI e XII ===
Em [[1028]], [[Sancho Garcês III de Pamplona|Sancho III o Grande]], rei de [[Reino de NavarraPamplona|Pamplona]], casou com a irmã do conde [[Garcia Sanches]] quem herdou o título de condessa de Castela pelo falecimento de seu irmão. Em [[1035]] deixou o condado ao seu filho [[Fernando I de Leão|Fernando]]. Fernando  I casou com Sancha, irmã de [[{{lknb|Bermudo |III ||de Leão]]}}. Fernando  I iniciou uma guerra com Leão e, na [[batalha de Tamarón]], contra uma coligação de Castela e Navarra, foi morto o rei de Leão, não tendo deixado descendentes. O seu cunhado Fernando tomou a coroa de Leão para si mesmo usando os direitos da sua mulher.
 
Quando Fernando I morreu em 1065, o seu testamento seguiu a tradição navarra de dividir os reinos entre os seus herdeiros: Para o primogénito, [[{{lknb|Sancho |II |de Leão e Castela|Sancho II]]}}, o reino de Castela. Para [[{{lknb|Afonso |VI ||de Leão e Castela|Afonso VI]]}}, o território que já era da sua mãe, o [[reino de Leão]]. Para o terceiro, [[Garcia II da Galiza|García]], o [[reino da Galiza]]. Para a sua filha [[Urraca de Zamora|Urraca]], a cidade de [[Zamora]]. Sancho  II de Castela aliou-se a Afonso  VI de Leão e conquistou a Galiza. Ainda não satisfeito com Castela e metade da Galiza, Sancho [[Batalha de Golpejera|atacou]] o seu irmão e invadiu Leão com a ajuda de [[{{lknb|El |Cid]]}}. Urraca permitiu que a maior parte do exército leonês se refugiasse em Zamora. Sancho cercou a cidade, mas o rei de Castela, segundo a lenda, foi morto em 1072 por Bellido Dolfos, um nobre galego. As tropas de Castela retiraram então o cerco a Zamora.
 
Como consequência, Afonso VI recuperou o seu território original de Leão, e tornou-se rei de Castela e Galiza. Esta foi a segunda união entre Leão e Castela sob um monarca único, embora ambos os reinos permanecessem separados. O juramento de El Cid a Afonso  VI em [[Santa Gadea del Cid|Santa Gadea]], a respeito da inocência do rei de Leão sobre o assassinato do seu irmão, é sobejamente conhecido.
 
Com Afonso VI dá-se uma aproximação ao resto dos reinos europeus, especialmente com o reino de França. As filhas de Afonso VI, [[Urraca I de Leão e Castela|Urraca]] e [[Teresa de Leão|Teresa]] casam respectivamente com [[Raimundo da Borgonha]] e [[Henrique de Borgonha, conde de Portucale|Henrique de Borgonha]]. No [[Conselho de Burgos]], em [[1080]], o tradicional [[rito moçárabe]] é substituído pelo [[rito romano]].
 
{{História de Espanha|imagem=[[Ficheiro:Castile Arms.svg|100px]]|legenda=Brasão do reino de Castela.}}
 
Com a morte de Afonso VI sucedeu-lhe a filha [[Urraca I de Leão e Castela|Urraca]]. Urraca casou com [[{{lknb|Afonso |I ||de Aragão]]}} (foi o seu segundo casamento), mas quando este foi incapaz de unificar ambos os reinos, repudiou Urraca em [[1114]], o que fez aumentar a tensão entre ambos os reinos. Urraca também teve problemas com o seu filho (do primeiro casamento), o rei da Galiza, para assegurar os seus direitos. Quando Urraca morre, o filho torna-se rei de Castela com o nome de [[{{lknb|Afonso |VII |de Castela|Afonso VII]]}}. Durante o seu reinado Afonso  VII conseguiu anexar partes dos reinos vizinhos de Navarra e Aragão, militarmente mais fracos, que lutaram pela secessão após a morte de [[Afonso I de Aragão]]. Afonso VII recusou os direitos à reconquista da costa do [[Mar Mediterrâneo]] para a nova união de Aragão com o [[Condado de Barcelona]] (casamento de [[Petronila de Aragão]] com [[{{lknb|Raimundo Berengário |IV]]}}).
 
=== O desenvolvimento das cidades ===
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Aparecem os burgueses, que são os habitantes dos burgos (não confundir com a acepção actual do termo ''burguês''), que se juntam aos clérigos e aos nobres. Os burgueses dedicavam-se principalmente ao comércio e produção de objectos manufacturados e o seu crescimento encontrava-se limitado aos âmbitos económico e social pela nobreza (principalmente dedicada à terra). Também é de notar a chegada, pela intransigência almorávida no [[Alandalus]], de comunidades judaicas durante os séculos XI e XII, que se estabelecem principalmente como artesãos, mercadores e agricultores.
 
=== Século XII: elo entre o Cristianismocristianismo e o Islamismoislão ===
No {{séc|XII}}, a Europa assistiu a um grande avanço no terreno intelectual graças a Castela. Através do Islamismo[[islão]], recuperaram-se obras clássicas antes esquecidas na Europa e foi posto em contacto com a sabedoria dos cientistas muçulmanos.
 
== Governo: Monarcasmonarcas, Conselhosconselhos e Cortescortes ==
Tal como todos os reinos medievais, o poder supremo ''pela graça de Deus ''recaía sobre o rei. No entanto, começaram a surgir comunidades rurais e urbanas para tomar decisões sobre os problemas da vida quotidiana.
 
Estes Concelhosconcelhos evoluíram para Concelhosconcelhos em que uma parte dos vizinhos representaria o resto. Conseguiriam igualmente, um maior poder, tal como a eleição de magistrados e oficiais, autarcas, arautos, notários, etc.
 
Face ao crescimento do poder dos Concelhosconcelhos, surgiu a necessidade de comunicação entre os mesmos e o rei. Em 1188, surgiram as cortes, no Reino de Leão, o qual teria a sua correspondente versão no Reino de Castela, em 1250. Nas cortes medievais, os habitantes das cidades eram um grupo reduzido, conhecidos como ''laboratores ''e não tinham faculdades legislativas mas eram um ponto de união entre o rei e o reino, algo no qual os reinos de Leão e Castela foram pioneiros.
 
== Atualidade ==
 
Embora o Reino tenha sido decretado extinto há uma Rainha Consorte, S. A. R. (Sua Alteza Real) D. Rafaela da Silva Melo e Württemberg (1986-atualidade).
 
== Ver também ==
* [[Região histórica de Castela]]
* [[Coroa de Castela]]
 
== Ligações externas ==
* [https://www.academia.edu/2231395/_CASTELA_CONTRA_PORTUGAL_E_PORTUGAL_CONTRA_SI_MESMO_A_QUEST%C3%83O_DAS_FRONTEIRAS_E_DA_IDENTIDADE_NACIONAL_NAS_CR%C3%94NICAS_DE_FERN%C3%83O_LOPES “Castela contra Portugal e Portugal contra si mesmo":A Questão das Fronteiras e da Identidade nacional nas CrªônicasCrônicas de Fernão Lopes, por Ana Carolina Delgado Vieira]
 
{{Reinos cristãos da Península Ibérica}}
 
{{Portal3|Espanha|História|Política}}
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[[Categoria:Reino de Castela|Reino de Castela]]
 
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