Revolução Constitucionalista de 1932: diferenças entre revisões
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Ainda que o número de baixas por parte do Governo Provisório nunca tenha sido divulgado, Frank D. MacCann recorre ao testemunho do adido militar norte americano que, após percorrer os locais de batalha, estimou em 1050 mortos e cerca de 3800 feridos60. Esse aspecto mórbido, típico de todas as guerras, mostra o quanto a Guerra de 1932 foi violenta. Etiquetas: Revertida Editor Visual |
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== Consequências ==
[[Imagem:Passagem da Tocha Olímpica em SP (28605512140).jpg|thumb|esquerda|upright=1.3|[[Obelisco de São Paulo]], no [[Parque Ibirapuera]], construído em homenagem aos heróis da Revolução Constitucionalista.]]
Ao fim do conflito, com exceção dos membros da Força Pública de São Paulo, os principais líderes civis e militares do Movimento Constitucionalista foram enviados para o exílio em [[Portugal]]. Entre os [[paulistas]], as baixas são estimadas em mais de mil mortos. Atualmente, no mausoléu do [[Obelisco de São Paulo|Obelisco do Ibirapuera]] é guardada as cinzas de 713 ex-combatentes, além dos cinco jovens mortos em decorrência do protesto contra o governo de Getúlio Vargas em 23 de maio de 1932.
Na versão do governo federal provisório, então presidido por Getúlio Vargas, o conflito não foi necessário, pois as eleições gerais já haviam sido agendadas para o ano seguinte. Em contrapartida, na versão dos líderes do levante, não ocorria as eleições de 1933 e a Assembleia Constituinte, tampouco a redemocratização e o Estado de Direito no Brasil não fosse o Movimento Constitucionalista de 1932. Porém, com exceção do estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], no restante do país prevalece a versão de Getúlio Vargas e de seus apoiadores, segundo a qual a bandeira da constitucionalização do país era um mero subterfúgio para os velhos políticos paulistas retomarem o poder após terem sido alijados dele com a [[Revolução de 1930]] e, portanto, seriam eles os verdadeiros responsáveis pelo movimento armado. A tese varguista defende ainda que se tratou de uma conspiração orquestrada pela elite paulista que, de posse dos meios de comunicação da época no estado e utilizando a população paulista como massa de manobra, visava depor Vargas da Presidência da República para então reconduzir ao poder um representante da oligarquia paulista, que até então se encontrava no ostracismo político. Alega também que, com o fracasso desse objetivo inicial, a rebelião teria assumido um velado caráter separatista. Por fim, essa versão exalta a figura de Getúlio Vargas devido ao esforço do governo provisório na pacificação nacional no pós-conflito, atribuindo a ele o crédito das concessões políticas aos revoltosos, com o atendimento de praticamente todas as reivindicações que motivaram a revolução, além da reconciliação com os líderes paulistas.<ref name=":1" /><ref name=":21" /><ref name=":22">Mesquita Filho, Julio de. Memórias de um Revolucionário. São Paulo: scp, 1956.</ref><ref name=":3" /><ref>MOREIRA, Regina da Luz. ''Revolução de 1932''. CPDOC, FGV]</ref><ref name=":51" >{{citar livro|título=Nós e a Dictadura: a jornada revolucionária de 1932|primeiro=Bertholdo|ultimo=Klinger ''et al''|ano=1932|editora=scp|páginas=175}}</ref>
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