Orientação sexual: diferenças entre revisões

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{{Orientação Sexual}}
A '''orientação sexual''' de uma pessoa indica por quais [[Sexo|sexos]] ou [[género (sociedade)|gêneros]] ela sente-se atraída, seja física, romântica e/ou emocionalmente.<ref>{{citar web|url=http://healthyminds.org/More-Info-For/GayLesbianBisexuals.aspx|título=Sexual Orientation|autor=Associação Psiquiátrica Americana (APA)|data=|publicado=healthyminds.org/|acessodata=2011}}</ref><ref name="hrea">{{citar web|url=http://www.hrea.org/index.php?doc_id=701|título=Orientação Sexual e Direitos Humanos|autor=Adrian Coman|data=2003|publicado=Human Rights Education Associates (HREA)|acessodata=11 de julho de 2012}}</ref> Ela pode ser [[assexual]] (nenhuma - ou raros, ou específicos momentos de - atracção sexual), [[bissexual]] (atração por pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto), [[heterossexual]] (atracção pelo sexo oposto), e [[homossexual]] (atracção pelo mesmo sexo)<ref>{{citar web|url=http://www.apa.org/topics/sorientation.pdf|título=Sexual Orientation and Homosexuality|data=2008|publicado=American Psychological Association|acessodata=11 de julho de 2012}}</ref> ou [[pansexual]] (atração independente do gênero).<ref>{{citar web|url=http://www.uni.edu/deanofstudents/safe-zone-ally/module-4|título=Module 4: Pansexuality|data=|publicado=Universidade do Norte de Iowa|acessodata=11 de julho de 2012}}</ref>
 
De acordo com Jaqueline Jesus, doutora em Psicologia pela [[Universidade de Brasília]], é importante ressaltar que orientação sexual e gênero "podem se comunicar, mas um aspecto não necessariamente depende ou decorre do outro. Pessoas [[transgênero]] são como as [[cisgênero]], podem ter qualquer orientação sexual: nem todo homem e mulher é cisgênero e/ou heterossexual".<ref>{{citar web|url=http://www.sertao.ufg.br/pages/35655|título=Orientações sobre Identidade de Gênero: Conceitos e Termos|acessodata=13 de setembro de 2013|autor=JESUS, Jaqueline Gomes de|ano=2012|página=13}}</ref>
 
== Definição ==
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Estudos demonstraram uma diferenciação do [[hipotálamo]] em homens e mulheres heterossexuais, e um padrão atípico, quase invertido, em homens e mulheres homossexuais. Em um artigo recente,<ref>{{citar periódico|ultimo = Savic|primeiro = Ivanca|titulo = SPET and MRI show differences in cerebral asymmetry and functional connectivity between homo- and heterosexual subjects|jornal = PNAS - Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America.|doi = 10.1073/pnas.0801566105.|url = http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2453705/|acessadoem = 9 de janeiro de 2015|data = 8 de julho de 2008.|coautores = Per Lindström}}</ref> os autores relataram que as relações hemisféricas, bem como os padrões de conectividade com a amígdala, são atípicas em indivíduos homossexuais, exibindo padrões mais parecidos com de mulheres heterossexuais do que Homens heterossexuais, assim como mulheres homossexuais apresentam padrões parecidos mais com homens heterossexuais do que com mulheres heterossexuais.<ref>{{citar periódico|ultimo = Swaab|primeiro = Dick F.|titulo = Sexual orientation and its basis in brain structure and function.|jornal = PNAS - Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America.|doi = 10.1073/pnas.0805542105|url = http://www.pnas.org/content/105/30/10273.extract|acessadoem = 9 de janeiro de 2015|data = 29 de julho de 2008.}}</ref><ref>{{citar periódico|ultimo = Garcia-Falgueras|primeiro = Alicia|título=A sex difference in the hypothalamic uncinate nucleus: relationship to gender identity|jornal = Brain - A journal of neurobiology.|doi = 10.1093/brain/awn276|url = http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18980961|acessadoem = 9 de janeiro de 2015|coautores = Dick F. Swaab|ano = 2008}}</ref>
 
A visão prevalente é a de que a orientação sexual é biológica por natureza, determinada por um complexo jogo de fatores genéticos e desenvolvimento intrauterino. Alguns acreditam que a orientação sexual é estabelecida na concepção, portanto não uma escolha.<ref>Vare, Jonatha W., e Terry L. Norton. "Understanding Gay and Lesbian Youth: Sticks, Stones and Silence." Cleaning House 71.6 (1998): 327-331: Education Full Text (H.W. Wilson). Web. 19 de abril de 2012.</ref> Isto é, indivíduos não optam por serem hetero, homo, bi, pan ou assexuais. Não há evidência suficiente para suportar a visão de que experiências na infância, criação, abuso sexual ou outros efeitos adversos em vida influenciem a orientação sexual. Contudo, estudos encontram bases na experiência de vida para alguns aspectos da expressão da sexualidade humana. Atitudes dos pais em relação à orientação sexual pode afetar como seus filhos experimentam com comportamentos relacionados socialmente a uma certa orientação.<ref name="pediatrics2004">Pediatrics: [http://aappolicy.aappublications.org/cgi/content/full/pediatrics;113/6/1827 Sexual Orientation and Adolescents] {{Wayback|url=http://aappolicy.aappublications.org/cgi/content/full/pediatrics;113/6/1827 |date=20120229160951 }}, Academia Americana de Pediatria -- Relatório Clínico. Acessado em 8 de dezembro de 2009.</ref><ref name="rcp2007">Escola Real de Psiquiatria: [http://www.rcpsych.ac.uk/pdf/Submission%20to%20the%20Church%20of%20England.pdf Envio à Igreja da Inglaterra para o exercício de auditoria sobre sexualidade humana.]</ref><ref name="AmPsycholAssn-AnsQ-SO-H">{{citar web |url=http://www.apa.org/topics/orientation.html |título=Answers to Your Questions About Sexual Orientation and Homosexuality |acessodata=26 de maio de 2008 |publicado=Associação Psicológica Americana}}</ref><ref>"Different aspects of sexual orientation may be influenced to a greater or lesser degree [p. 303:] by experiential factors such that sexual experimentation with same-gender partners may be more dependent on a conducive family environment than the development of a gay or lesbian identity." Susan E. Golombok & Fiona L. Tasker, ''Do Parents Influence the Sexual Orientation of Their Children?'', ''in'' J. Kenneth Davidson, Sr., e Nelwyn B. Moore, ''Speaking of Sexuality: Interdisciplinary Readings'' (Los Angeles, Califórnia.: Roxbury Publishing, 2001) (ISBN 1-891487-33-7), pp. 302–303 (adaptado dos mesmos autores, ''Do Parents Influence the Sexual Orientation of Their Children? Findings From a Longitudinal Study of Lesbian Families'', ''in'' ''Developmental Psychology'' (American Psychological Association), vol. 32, 1996, 3–11) (autora Susan Golombok prof. psicologia, Universidade da Cidade de Londres, ''id.'', p. xx, & autora Fiona Tasker sr. palestrante, Birkbeck Coll., Univ. de Londres, ''id.'', p. xxiii).</ref><ref>"Whereas there is no evidence from the present investigation to suggest that parents have a determining influence on the sexual orientation of their children, the findings do indicate that by creating a climate of acceptance or rejection of homosexuality within the family, parents may have some impact on their children's sexual experimentation as heterosexual, lesbian, or gay." ''Do Parents Influence the Sexual Orientation of Their Children?'', ''ibid.'', ''in'' ''Speaking of Sexuality'', ''id.'', p. 303 (adapted per ''id.'', p. 303).</ref>
 
A homossexualidade já foi considerada como resultado de dinâmicas familiares problemáticas ou desenvolvimento psicológico faltoso. Estas ideias já são hoje consideradas como baseadas em desinformação e preconceito. A investigação científica atual procura encontrar explicações biológicas para a manifestação de uma determinada orientação sexual. Até o momento, não há nenhuma evidência científica replicável que embase qualquer explicação específica para a sexualidade humana.<ref name="psych2010">Associação Psiquiátrica Americana [http://healthyminds.org/More-Info-For/GayLesbianBisexuals.aspx Sexual Orientation]</ref>