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[[Imagem:Fasilides Palace 02.jpg|thumb|[[Castelo]] do rei [[Fasilides]]]]
 
No início do {{séc|XV}}, a Etiópia procurou realizar contatos diplomáticos com reinos europeus pela primeira vez desde os tempos de Axumita. Uma carta do Rei [[Henrique IV de Inglaterra]] ao [[Imperador da Abissínia]] ainda existe.{{sfn|Mortimer|2007|p=111}} Em 1428, o Imperador [[Iexaque I]], da Etiópia, enviou dois emissários para [[Afonso V de Aragão]], que enviou emissários retornando, porém estes falharam em completar a viagem de retorno.{{sfn|Beshah|Aregay|1964|p=13-4}} As primeiras relações contínuas com um país europeu começaram em 1508, com o [[Reino de Portugal]], sob o Imperador [[Lebna Dengel]], que havia acabado de herdar o trono de seu pai.{{sfn|Beshah|Aregay|1964|p=25}} Na embaixada enviada em 1515 em resposta ao envio a Portugal do embaixador etíope Mateus, seguia [[Francisco Álvares]], que faria um relato, incluindo o testemunho de [[Pêro da Covilhã]].<ref>Beckingham and Huntingford, translators, ''Prester John'', p.307.</ref>
 
Isto provou ser um passo importante, pois quando o Império Etíope foi submetido aos ataques do General [[Adal]] e [[Imame]], {{ilc|Amade ibne Ibraim Algazi||Ahmad ibn Ibrihim al-Ghazi}}, Portugal ajudou o Imperador etíope, enviando-lhe armas Cristovão da Gama e quatrocentos homens, que ajudaram seu filho [[Gelawdewos]] a derrotar o inimigo e restabelecer seu governo.{{sfn|Beshah|Aregay|1964|p=45–52}}<ref>Esta guerra Etíope-Adal foi também uma das primeiras [[Guerraguerra proxy|guerras proxy]] na região, tornando-se quando o [[Império Otomano]] e Portugal tomaram conta das partes envolventes no conflito.</ref> até a decisiva [[Batalha de Wayna Daga]].
=== Aliado Português ===
As primeiras relações contínuas com um país europeu começaram em 1508, com o [[Reino de Portugal]], sob o Imperador [[Lebna Dengel]], que havia acabado de herdar o trono de seu pai.{{sfn|Beshah|Aregay|1964|p=25}} Na embaixada enviada em 1515 em resposta ao envio a Portugal do embaixador etíope Mateus, seguia [[Francisco Álvares]], que faria um relato, incluindo o testemunho de [[Pêro da Covilhã]].<ref>Beckingham and Huntingford, translators, ''Prester John'', p.307.</ref>
 
Isto provou ser um passo importante, pois quando o Império Etíope foi submetido aos ataques do General [[Adal]] e [[Imame]], {{ilc|Amade ibne Ibraim Algazi||Ahmad ibn Ibrihim al-Ghazi}}, Portugal ajudou o Imperador etíope, enviando-lhe armas Cristovão da Gama e quatrocentos homens, que ajudaram seu filho [[Gelawdewos]] a derrotar o inimigo e restabelecer seu governo{{sfn|Beshah|Aregay|1964|p=45–52}}<ref>Esta guerra Etíope-Adal foi também uma das primeiras [[Guerra proxy|guerras proxy]] na região, tornando-se quando o [[Império Otomano]] e Portugal tomaram conta das partes envolventes no conflito.</ref> até a decisiva [[Batalha de Wayna Daga]].
 
<ref>Esta guerra Etíope-Adal foi também uma das primeiras [[guerra proxy|guerras proxy]] na região, tornando-se quando o [[Império Otomano]] e Portugal tomaram conta das partes envolventes no conflito.</ref>
[[Ficheiro:Mar Vermelho 29.png|miniaturadaimagem|Campanhas dos Portugueses no Mar Vermelho.Roxo - Territórios
 
Vermelho -Território Aliado
 
Amarelho Camapanha militar terrestre.]]
Em 1624, o Imperador [[Susenyos]] converteu-se ao [[Catolicismo]], ano de revolta e agitação civil, resultando em milhares de mortes.{{sfn|Beshah|Aregay|1964|p=91, 97–104}} Os missionários [[jesuíta]]s começaram a chegar na Etiópia, até que em 25 de junho de 1632, o Imperador [[Fasilides]], filho de Susenyos, restabeleceu a [[Igreja Ortodoxa Etíope]] como a religião do Estado e expulsou os missionários jesuítas e outros europeus.{{sfn|Beshah|Aregay|1964|p=105}}{{sfn|van Donzel|2005|p=500}}