Dialeto fluminense: diferenças entre revisões

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| pronúncia =
| corfamília = Indo-europeia
| estados = {{BR-RJ}} ({{BRA}}) <br> {{BR-ES}} ({{BRA}}) <br> {{BR-MG}} ({{BRA}}) <br> {{BR-BA}} ({{BRA}}) <br> {{BR-SP}} ({{BRA}})
| região = [[Estado do Rio de Janeiro]], centro-leste [[Espírito Santo (estado)|capixaba]], e [[Zona da Mata Mineira]]
| falantes = 17.000.000
| posição = Não se encontra entre os 100 primeiros
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O '''dialeto fluminense''' ([https://web.archive.org/web/20071030034105/http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/geografia/som90.html ouvir]) é um [[dialeto]] do [[português brasileiro]] falado nos [[Unidades federativas do Brasil|estado]]s [[brasil]]eiros do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] e [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] e nas regiões limítrofes com os estados vizinhos.
 
Sua origem encontra-se em algumas regiões de colonização portuguesa, possivelmente mais acentuada após a chegada da corte ao Brasil em [[1808]]. O dialeto apresenta traços em comum com o português europeu, em particular uma tendência eventual de reduzir as vogais /e/ e /o/ para /i/ e /u/ quando átonas, um [[ritmo acentual]] de fala (sílabas átonas de menor duração que as tônicas)<ref>^ a b Parkinson, Stephen. "Phonology". In The Romance Languages edited by Martin Harris and Nigel Vincent. Routledge, 1988. Pp. 131–169.</ref> e palatalização da ''[[fricativa alveolar surda|s]]'' e ''[[fricativa alveolar sonora|z]]'' em fim de sílaba (''mesmos'' /meʒmuʃ/). Em contraste com o português europeu, esse fenômeno não ocorre antes de outra consoante fricativa alveolar (como em ''o'''s''' '''s'''enhores''). Na área capixaba do dialeto, prefere-se o s sibilante (como no estado de Minas Gerais, no sul do estado da Bahia e na microrregião do Vale do Paraíba Fluminense, no sul do estado do Rio de Janeiro).
 
Em [[1961]], por meio de decreto do então [[presidente do Brasil|presidente da república]] [[Jânio Quadros]], conhecido por seus atos extravagantes, foi reconhecido como o único dialeto oficial do Brasil {{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}.
 
Apresenta uma estrutura fonológica dificilmente encontrada em outras regiões, sendo algumas das características peculiares ao dialeto fluminense o [[Fricativa velar surda|''r'' aspirado]] no final de sílaba e a abundância de ditongos e de fonemas palatais fricativos, em detrimento dos mamimagráfotológicos.