Campanha presidencial de Silvio Santos em 1989: diferenças entre revisões

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== Antecedentes e primeiras tentativas ==
[[Imagem:BR RJANRIO PH 0 FOT 41273 015 (cropped).tif|thumb|right|180px|Silvio Santos em 1972]]
[[Silvio Santos|Senor Abravanel]], que adotou o nome artístico Silvio Santos,<ref name=fgv /> era "um dos maiores nomes da história da TV brasileira".<ref name=splash /> Segundo [[Marcondes Gadelha]], que se tornaria candidato a vice do apresentador, a [[eleição presidencial no Brasil em 1989]], a primeira realizada diretamente desde [[eleição presidencial no Brasil em 1960|1960]],{{sfn|Gadelha|2020|p=16}} necessitava de "um polo de centro, alguém com força popular", pois estava muito polarizada.<ref name=splash /> No ano anterior, Silvio havia declarado: "Não quero ser político e não vou apontar ninguém para presidente da República".<ref>{{Citar web |url=https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/ha-25-anos-silvio-santos-tentou-presidencia-voce-votaria,b08df5b2bb568410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |titulo=Há 25 anos, Silvio Santos tentou presidência; você votaria? |acessodata=2021-12-22 |website=Terra}}</ref> Apesar disso, ele se candidatou à prefeitura de [[São Paulo]] no mesmo ano e chegou a aparecer em primeiro lugar numa pesquisa eleitoral, mas acabou tendo um baixo resultado, com [[Luiza Erundina]] sendo eleita.{{sfn|Gadelha|2020|p=82}}
 
{{quote box |quote=Por diversas vezes, a Presidência chegou às minhas mãos, e eu sempre disse não, preferindo continuar na minha profissão. [...] Eu nunca disse que não aceitava. Agora, alguma coisa faz com que eu participe da política. |source=—Silvio Santos em entrevista na televisão, 22 de outubro de 1989.<ref name="pfl">{{citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=030015_10&pasta=ano%201989&pesq=%22silvio%20santos%22&pagfis=202501 |título=Aureliano em dois minutos reafirma que não renuncia |jornal=[[Jornal do Brasil]] |data=23 de outubro de 1989 |acessodata=2021-06-27 |publicado=[[Biblioteca Nacional do Brasil|Biblioteca Nacional]]}}</ref> |align=left |width=22em}}
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Pesquisas da época mostravam cerca de 30% de aprovação a Silvio. No entanto, com o indeferimento do pedido de registro dos candidatos do PMB, a disputa retornou ao patamar anterior, com a liderança de Fernando Collor, também com 30%, seguido por Lula e Brizola, ambos com cerca de 15%.<ref name=tse /> O ganhador do primeiro turno foi Collor, com 30,47% dos votos, seguido por Lula, com 17,18%. Corrêa teve 0,01% dos votos. Collor ganhou o segundo turno com 53,03%, e Lula teve 46,97%.{{sfn|Gadelha|2020|p=154}}
 
Gadelha escreveu sobre a candidatura no livro ''Sonho sequestrado: Silvio Santos e a campanha presidencial de 1989'', publicado em 24 de setembro de 2020. Nele, o autor defende que ahouve cassaçãouma do"engenhosa PMBe foi umaimplacável conspiração" políticapara impedir a candidatura de Silvio, pois temiatemeria-se que Silvio poderiaseria ser"imbatível eleitonas logo no primeiro turnournas".<ref>{{Carece de fontesharvnb|data=dezembro de 2021Gadelha|2020}}, contracapa</ref> Ele declarou que o apresentador poderia "salvar o Brasil" da crise política instaurada com a vitória de Collor: "Ele teria sido revolucionário no governo". Após a candidatura falhada, Silvio se candidatou à prefeitura de São Paulo em 1992, mas o partido também foi considerado ilegal. Gadelha declarou que, em 2005, procurou o apresentador para tentar fazê-lo se candidatar à presidência novamente, mas Silvio negou, respondendo: "Venha ao meu hotel no Guarujá. Falamos de tudo no mundo. Mas política nunca mais".<ref name="splash">{{Citar web |url=https://www.uol.com.br/splash/noticias/2020/10/30/teria-sido-revolucionario-diz-autor-sobre-silvio-santos-como-presidente.htm |titulo=Silvio Santos presidente 'teria sido revolucionário', diz autor |acessodata=2021-06-30 |website=UOL}}</ref>
 
{{Referências}}