Dialeto nordestino: diferenças entre revisões

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| estados = {{BR-PE}} <br> {{BR-PB}} <br> {{BR-AL}} <br> {{BR-RN}} <br> {{BR-CE}} <br> {{BR-PI}} <br> {{BR-SE}} <br> {{BR-BA}}
| região = Maior parte da [[Região Nordeste do Brasil]]
| falantes = aprox. 50 milhões de pessoas
| posição = Não se encontra entre os 100 primeiros
| fam2 = [[Língua portuguesa]]
| fam3 = [[Português brasileirodo Brasil]]
| fam4 =
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| fam8 =
| fam9 =
| oficial = ''sem[[Região reconhecimentoNordeste oficial''do Brasil]]
| regulador = ''sem[[Academia regulamentaçãoBrasileira oficial''de Letras]]
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| pronúncia =
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| mapa =
}}
O '''dialeto nordestino''', também chamado simplesmente de '''sotaque nordestino''' ([https://web.archive.org/web/20071015043909/http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/geografia/som91.html ouvir]), é a [[português brasileiro|variante]] da [[língua portuguesa]] mais usada nos estados do [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste brasileiro]], sendo o dialeto com maior número de falantes dessa região, com mais de 53 milhões, sofrendo variações. Segundo a classificação proposta por [[Antenor Nascentes]], esses dialetos, juntamente com os dialetos da [[dialeto da costa norte|costa norte]], o [[dialeto recifense]] e o [[Amazofonia|dialeto nortista]], constituem o chamado português brasileiro setentrional, em comparação com as variantes do português faladas nos demais estados brasileiros. O dialeto nordestino tem raiz no [[Recife]] em [[Pernambuco]].<ref name="Portal Educar">{{citar web|url=http://archive.is/20121129220153/173.203.31.59/Portal.Base/Web/VerContenido.aspx?ID=207337|título=Diferentes “dialetos”: as expressões regionais brasileiras|publicado=Portal Educar Brasil|acessodata=3-3-2017}}</ref><ref name=":0">{{citar web|url=http://www.cin.ufpe.br/~rac2/portugues/dialebr.html|título=Zonas Dialecticais Brasileiras|publicado=CIn-UFPE|acessodata=3-3-2017}}</ref><ref>Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.ethnologue.com/language/por|titulo=Portuguese|acessodata=2022-04-23|website=Ethnologue|lingua=en}}</ref><ref>Cunha; Cintra, Celso; Lindley (1996). ''Nova Grámática do Português Contemporâneo'' 12.ª ed. Lisboa: Edições João Sá da Costa. p. 9-19.</ref><ref>A expressão "português lusitano" é usada sobretudo por autores brasileiros. Em Portugal, nomeadamente no seio da comunidade de linguistas e filólogos, a expressão consagrada e geralmente usada é "português original".</ref><ref>CUNHA, Celso e CINTRA, Luís Filipe Lindley (1984). ''Nova Gramática do Português Contemporâneo''. Lisboa: Edições João Sá da Costa, p. 10</ref>
 
O estudo do dialeto nordestino, teve como marco a obra de [[Mário Marroquim]], ''A Língua do Nordeste'', 1945.<ref name=Bagno1>{{citar livro|sobrenome=Bagno|nome=Marcos|título=Gramática Pedagógica do Português Brasileiro|editora=Parábola Editorial|ano=2011|local=São Paulo|isbn=8579340373}}</ref>
 
== Variantes ==
O '''dialeto nordestino''' é considerado brando (à exceção da letra "s"), pois tem poucos [[Vício de linguagem|vícios de linguagens]] comparado aos outros dialetos brasileiros, modo de falar herdado dos [[portugueses]]. A explicação para a composição e a formação desse sotaque é histórica: devido a forte [[colonização portuguesa]] na região nordeste em diversas vezes ao longo da história, além de um contato muito forte luso-indígena e a pouca influência linguística de outros povos. Sendo um sotaque empregado em quase toda a região, formando a base do português brasileiro [[setentrional]].<ref name=":0" /><ref name=":1" /><ref>{{Citar web|url=https://diretorio.tol.pro.br/portal/sobre/www.slideshare.net|titulo=Site www.slideshare.net {{!}} Tecnologia On-Line|acessodata=2022-04-22|website=diretorio.tol.pro.br}}</ref>
 
As principais variantes dialetais (ou sub-dialetos) em que se subdivide o dialeto nordestino são:
 
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*Subdialeto nordestino ocidental: fala já bastante influenciada pelos dialetos [[dialeto nortista|nortista]] e [[dialeto da costa norte|costa norte]], havendo um meio-termo entre a palatalização de fricativas, que pode ser mais fraca ou mais intensa, dependendo da proximidade dos estados que falam essa variante com outras regiões, podendo até não haver nenhuma palatalização de fricativas. Falado nas regiões [[mesorregião do Sudeste Piauiense|Sudeste]] e [[mesorregião do Sudoeste Piauiense|Sudoeste]] do estado do [[Piauí]], assim como nas microrregiões [[microrregião do Alto Mearim e Grajaú|Alto Mearim e Grajaú]], [[microrregião das Chapadas do Alto Itapecuru|Chapadas do Alto Itapecuru]] e [[microrregião das Chapadas das Mangabeiras|Chapadas das Mangabeiras]] e [[microrregião dos Gerais de Balsas|Gerais de Balsas]], todas no estado do [[Maranhão]], além de alcançar também a região do [[microrregião do Jalapão|Jalapão]], no estado de [[Tocantins]].<ref name="UFMG"/>
 
Vale ressaltar que os dialetos [[dialeto da costa norte|da costa norte]], [[dialeto recifense|recifense]], [[dialeto baiano|baiano]], bem como o [[dialeto da serra amazônica]] (falado na parte sul-maranhense, excetuando-se a região das Chapadas das Mangabeiras), não são considerados como parte do dialeto nordestino,<ref name="UFMG"/> visto que são classificados como dialetos à parte. Embora o dialeto nordestino popularmente sejam usados como sinônimos as expressões "''dialeto nordestino''" e "''sotaque nordestino''", por justamente ser o dialeto mais falado da região, essa definição é um tanto errônea, por não contemplar os demais dialetos falados na mesma. Os demais dialetos compartilham características semelhantes a este dialeto e parecem ter influência do mesmo, onde as diferenças se notam porque nestes há introdução de fonemas alófones, diferença na eloquência e no contato cultural.<ref name=":1">{{citar web|url=http://www.cin.ufpe.br/~rac2/portugues/dialebr.html |titulo=Zonas Dialectais Brasileiras}}</ref>
 
== Características ==