Albert Einstein: diferenças entre revisões

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Em fevereiro de 1901, Einstein adquiriu a nacionalidade suíça.{{sfn|Fölsing|1997|p=82}} Poucos meses depois, no início do mesmo ano, seu artigo "Conclusões Retiradas dos Fenômenos da Capilaridade" ("Folgerungen aus den Capillaritätserscheinungen") foi publicado no prestigiado periódico acadêmico ''[[Annalen der Physik]]''. Foi seu primeiro artigo científico a ser publicado, os editores ficaram impressionados e publicaram o trabalho do jovem cientista desconhecido em março, quando tinha completado apenas 22 anos.{{sfn|Calaprice|Lipscombe|2005|p=39}}{{sfn|Fox|Keck|2004|p= vi}} Estimulado pelo seu sucesso inicial, poucos meses depois, em setembro, o jovem futuro pai iniciou seu doutoramento pela [[Universidade de Zurique]] com o professor de física experimental [[Alfred Kleiner]] como orientador, com a tese "Uma Nova Determinação das Dimensões Moleculares" ("Eine neue Bestimmung der Moleküldimensionen"), um artigo sobre as forças moleculares em gases na qual esperava que lhe conferisse o grau acadêmico de doutor.<ref name="Calaprice_Lipscombe30"/> {{sfn|Stachel|2001|p=35}} Ainda no verão de 1901, trabalhou como professor substituto numa escola técnica em Winterthur e como tutor numa escola particular em Schaffhausen.{{sfn|Calaprice|Lipscombe|2005|p= xvi, 19}} Einstein concluiu sua tese em 30 de abril de 1905.{{sfn|Shillady|2011|p=35}}<ref name="Calaprice_Lipscombe30">{{Harvnb|Calaprice|Lipscombe|2005|p=30}}</ref> Neste mesmo ano, que tem sido chamado de o [[Annus mirabilis|Ano Miraculoso]], publicou quatro trabalhos revolucionários sobre o efeito fotoelétrico, o movimento browniano, a [[Relatividade restrita|relatividade especial]] e a equivalência entre massa e energia, que o levariam ao conhecimento do mundo acadêmico.{{sfn|Fox|Keck|2004|p=174}} Em 1906, enquanto era promovido no escritório de patentes, recebeu formalmente o título de doutor e conheceu [[Max Planck]], que começou a discutir algumas implicações da teoria da relatividade especial. No final desse ano terminou um artigo fundamental sobre [[calor específico]], além de escrever resenhas de livros para o ''Annalen der Physik''. No final de 1907, fez seus primeiros passos importantes em direção à teoria da relatividade geral tentando reconciliar a [[Lei da gravitação universal|gravidade newtoniana]] com a relatividade especial, além de tentar usar o princípio da equivalência para a construção de uma nova teoria da gravidade.{{sfn|Pais|1982|pp= 48-150}}{{sfn|Calaprice|Lipscombe|2005|p=68}}
 
[[Imagem:Albert Einstein (Nobel).png|miniaturadaimagem|upright220px|Retrato oficial de Einstein em 1921 depois de receber o Prêmio Nobel de Física]]
 
Em fevereiro de 1908 já era reconhecido como um importante cientista e foi nomeado ''[[Privatdozent]]'' (professor) na [[Universidade de Berna]].{{sfn|Calaprice|Lipscombe|2005|p= xviii}} No ano seguinte, deixou o escritório de patentes e o cargo de professor e começou a dar aulas de eletrodinâmica na Universidade de Zurique, Alfred Kleiner recomendou-lhe à faculdade um recém-criado cargo de professor em física teórica.{{sfn|Stern|2001|p=101}} Foi nomeado professor adjunto em 1909. Tornou-se professor catedrático na [[Universidade Carolina]] em Praga, em 1911, aceitando a cidadania austríaca no [[Áustria–Hungria|Império Austro-Húngaro]] para fazer isso.{{sfn|Isaacson|2007|p=164}} Em 1912, entretanto, retornou à sua ''alma mater'', em Zurique. De 1912 até 1914 foi professor de física teórica no [[Instituto Federal de Tecnologia de Zurique]] (ETH), onde lecionou mecânica analítica e [[termodinâmica]]. Também estudou mecânica do contínuo, a teoria molecular do calor, e o problema da gravitação, no qual trabalhou com o matemático [[Marcel Grossmann]]. Em 1914, retornou à Alemanha depois de ser nomeado diretor do [[Sociedade Kaiser Wilhelm|Instituto Kaiser Guilherme]] de Física (1914- 1932){{sfn|Calaprice|Lipscombe|2005|p= xix}} e professor da [[Universidade Humboldt de Berlim]], com uma cláusula especial em seu contrato que o liberou da maioria das obrigações dos docentes. Ele se tornou um membro da [[Academia de Ciências da Prússia|Academia Prussiana de Ciências]]. Em 1916, Einstein foi nomeado presidente da [[Deutsche Physikalische Gesellschaft|Sociedade Alemã de Física]], cargo que ocuparia até 1918.{{sfn|Calaprice|Lipscombe|2005|p=58}}
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Einstein visitou Nova Iorque pela primeira vez em 2 de abril de 1921, onde recebeu uma recepção oficial por parte do prefeito [[John Francis Hylan]], seguido de três semanas de palestras e recepções. Apresentou diversas conferências na [[Universidade Columbia]] e na [[Universidade de Princeton]], e em Washington acompanhou representantes da Academia Nacional de Ciências em uma visita à Casa Branca. Em seu retorno à Europa, foi convidado do estadista e filósofo britânico [[Richard Haldane|Visconde de Haldane]], em Londres, onde se encontrou com várias figuras científicas, intelectuais e políticas de renome e apresentou uma palestra na [[King's College de Londres]].{{sfn|Hoffmann|Dukas|1972|pp=145–148}}{{sfn|Fölsing|1997|pp=499–508}} Em 1922, viajou por toda a Ásia e depois à [[Mandato Britânico da Palestina|Palestina]], como parte de uma excursão de seis meses apresentando palestras.{{sfn|Rowe|Schulmann|2013|p=194}} Suas viagens incluíram [[Singapura]], [[Sri Lanka|Ceilão]] e [[Japão]], onde deu uma série de palestras para milhares de japoneses. Sua primeira palestra em Tóquio durou quatro horas e após a apresentação encontrou-se com o imperador e imperatriz no [[Kōkyo|Palácio Imperial]], onde milhares vieram assisti-lo. Em uma carta para seus filhos, descreveu sua impressão sobre os japoneses como modestos, inteligentes, atenciosos e tendo sensibilidade para a arte.{{sfn|Isaacson|2007|pp=307-308}} Em sua viagem de volta também visitou a Palestina durante 12 dias, no que viria a ser sua única visita naquela região. Ao chegar na casa do alto comissário britânico Sir [[Herbert Louis Samuel]] com uma saudação com tiro de canhão, foi recebido como se fosse um chefe de Estado, em vez de um físico. Durante uma recepção, o edifício foi invadido por pessoas que queriam ver e ouvi-lo. Na palestra para a audiência, expressou sua felicidade de que o povo judeu estava começando a ser reconhecido como uma força no mundo.{{sfn|Isaacson|2007|p=308}}
 
[[Imagem:Carlos chagas e albert einstein.jpg|miniatura|250px|esquerda|[[Carlos Chagas]] e a equipe do [[Fundação Oswaldo Cruz|Instituto Oswaldo Cruz]], em recepção a Einstein.]]
 
Einstein fez uma viagem à [[América do Sul]], em 1925, visitando países como Argentina, Uruguai e também o Brasil.<ref name="C. MOREIRA E A. A 1995">{{Harvnb|Moreira|Passos Videira|1995}}</ref> Além de fazer conferências científicas, visitou universidades e instituições de pesquisas. Em 21 de março passou pelo [[Rio de Janeiro]], onde foi recebido por jornalistas, cientistas e membros da comunidade judaica. Visitou o [[Jardim Botânico do Rio de Janeiro|Jardim Botânico]] e fez o seguinte comentário, por escrito, para o jornalista [[Assis Chateaubriand]]: "O problema que minha mente formulou foi respondido pelo luminoso céu do Brasil.".<ref name="Tolmasquim">Tolmasquim 1996, p. 1-7.</ref> Tal afirmação dizia respeito a uma observação do eclipse solar registrada na cidade cearense de [[Sobral (Ceará)|Sobral]] por uma equipe de cientistas britânicos, liderada por [[Andrew Crommelin]] e Charles R. Davidson, que buscava vestígios que pudessem comprovar a [[teoria da relatividade]].<ref name="Matthew Stanley"/> Em 24 de abril de 1925, Einstein deixou [[Buenos Aires]] e alcançou [[Montevidéu]]. Fez ali três conferências e, tal como na Argentina, participou de várias recepções e visitou o presidente do Uruguai. Einstein permaneceu no Uruguai por uma semana, de onde saiu no primeiro dia de maio, em direção ao [[Rio de Janeiro]], no navio ''Valdívia''. Desembarcou novamente no Rio de Janeiro em 4 de maio. Nos dias seguintes percorreria vários pontos turísticos da cidade, incluindo o [[Pão de Açúcar]], o [[Corcovado]] e a [[Floresta da Tijuca]]. As anotações de seu diário ilustram bem suas percepções quanto à natureza tropical do local. No dia 6 de maio, visitou o então presidente da república, [[Artur Bernardes]], além de alguns ministros.<ref name="Tolmasquim"/>
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Seu programa turístico-científico no Brasil incluiu diversas visitas a instituições, como o [[Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro|Museu Nacional do Rio de Janeiro]], a [[Academia Brasileira de Ciências]] e o [[Fundação Oswaldo Cruz|Instituto Oswaldo Cruz]],<ref name="Tolmasquim"/> e duas conferências: uma no [[Clube de Engenharia do Rio de Janeiro]], em 6 de maio, e a outra na Escola Politécnica do Largo de São Francisco, atual [[Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro]], dois dias depois.<ref name="Tolmasquim"/> Através de ondas da rádio Sociedade, criada em 1923, Einstein proferiu em alemão uma mensagem à população, que foi traduzida pelo químico Mário Saraiva.<ref name="C. MOREIRA E A. A 1995"/> Nesta mensagem, o cientista destacou a importância dos meios radiofônicos para a difusão da cultura e do aprendizado científico, desde que sejam utilizados e preservados por profissionais qualificados.<ref name="C. MOREIRA E A. A 1995"/> Einstein deixaria o Rio no dia 12 de maio. Essa sua visita foi amplamente divulgada pela imprensa e influenciou na luta pelo estabelecimento de pesquisa básica e para a difusão das ideias da física moderna no Brasil.<ref name="C. MOREIRA E A. A 1995"/> Deixando o Rio, o já famoso físico alemão enviou, do navio, uma carta ao Comitê Nobel. Nesta carta, sugeria o nome do marechal [[Cândido Rondon]] para o [[Nobel da Paz]]. Einstein teria se impressionado com o que se informou sobre as atividades de Rondon em relação à integração de [[Lista de povos indígenas do Brasil|tribos indígenas]] ao homem civilizado, sem o uso de armas ou algo do tipo.<ref name="Tolmasquim"/>
 
[[Imagem:Albert Einstein and Charlie Chaplin - 1931.jpg|thumb|upright230px|[[Charlie Chaplin]] e Einstein em Hollywood na estreia de ''[[Luzes da Cidade]]'', em janeiro de 1931]]
 
Em março de 1928, durante uma viagem a Davos, Suíça, entrou em colapso com uma condição cardíaca grave. Confinado à cama por quatro meses, levou um ano para se recuperar totalmente.{{sfn|Calaprice|Lipscombe|2005|p=93}} Em dezembro de 1930, visitou os Estados Unidos pela segunda vez, originalmente concebida como uma visita de trabalho de dois meses como pesquisador no [[Instituto de Tecnologia da Califórnia]] (Caltech). Após a atenção nacional que recebeu durante sua primeira viagem ao país, ele e seus coordenadores tinham o objetivo de proteger sua privacidade. Embora inundado com telegramas e convites para receber prêmios ou falar em público, recusou todos eles.{{sfn|Isaacson|2007|p=368}} Depois de chegar em Nova Iorque, foi levado para vários lugares e eventos, incluindo [[Chinatown (Manhattan)|Chinatown]], um almoço com os editores do ''New York Times'', e uma performance de ''Carmen'' no [[Metropolitan Opera]], onde foi aplaudido pelo público em sua chegada. Durante os dias seguintes, recebeu as chaves da cidade pelo prefeito [[James John Walker|Jimmy Walker]] e conheceu o presidente da Universidade Columbia, que o descreveu como "o monarca da mente." [[Harry Emerson Fosdick]], pastor da [[Igreja de Riverside]], lhe deu uma excursão pela igreja e o apresentou a uma estátua em tamanho real do físico, de pé na entrada. Além disso, durante sua estadia em Nova Iorque, Einstein se juntou a uma multidão de 15 mil pessoas no [[Madison Square Garden]] durante uma festa de [[Chanucá|Hanucá]].{{sfn|Isaacson|2007|p= 370}} Em seguida viajou para a Califórnia, onde se encontrou com o presidente da Caltech e Prêmio Nobel, [[Robert Andrews Millikan]]. Sua amizade com ele era "estranha", já que Millikan "tinha uma propensão ao militarismo patriótico", onde Einstein era um pacifista pronunciado. Durante um discurso aos alunos da instituição, observou que a ciência era muitas vezes disposta a fazer mais mal do que bem.{{sfn|Isaacson|2007|p=374}}{{sfn|Fox|Keck|2004|p=173}}
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=== Colaboração com outros cientistas ===
{{Artigo principal|Efeito Einstein-de Haas|Paradoxo EPR}}
[[Imagem:Solvay conference 1927.jpg|miniatura|270px|esquerda|A [[Conferência de Solvay]] de 1927, em Bruxelas, uma reunião dos principais físicos do mundo. Einstein no centro]]
 
Além de colaboradores de longa data como [[Leopold Infeld]], [[Nathan Rosen]], [[Peter Bergmann]] e outros, também teve algumas colaborações pontuais com vários cientistas, como [[Banesh Hoffmann]], Jeroen van Dongen, Einstein e [[Wander Johannes de Haas|Wander de Haas]] demonstraram que a magnetização é devida ao movimento de elétrons, o que hoje em dia é conhecido como a rotação. Para mostrar isto, inverteram a magnetização em uma barra de ferro suspensa em um [[pêndulo de torção]]. Confirmaram que isso leva a barra a rodar, devido a mudanças no [[momento angular]] do elétron com as mudanças de magnetização. Esta experiência precisava ser sensível, porque o momento angular associado com os elétrons é pequeno, mas estabeleceu definitivamente que o movimento de elétrons é responsável pela magnetização.<ref name="walker">{{citar livro |autor=WALKER, Jearl |título=Fundamentos de Física |editora=LTC |local=Rio de Janeiro |ano=2016 |edição=10 |página=305-312 |isbn=978-85-216-3035-7}}</ref>
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Em 1924 recebeu uma carta com a descrição de um modelo estatístico do físico indiano [[Satyendra Nath Bose]], que criou um método de contagem onde se assume que a luz pode ser entendida como um gás de partículas indistinguíveis, usando uma nova forma para chegar à [[Lei de Planck]].{{sfn|Stachel|2001|p=523}} As novas estatísticas de Bose ofereceram mais informações sobre como entender o comportamento dos fótons.{{sfn|Fox|Keck|2004|p=34}} Ele mostrou que se um fóton entrou em um estado quântico específico, então há uma tendência para que o próximo entre no mesmo estado. Einstein notou que as estatísticas de Bose aplicavam-se a alguns átomos, bem como partículas de luz propostas, e submeteu a tradução do artigo em alemão para o ''[[Zeitschrift für Physikalische Chemie]]''.{{sfn|Stachel|2001|p=537}} Também publicou seus próprios artigos descrevendo o modelo e suas implicações. Entre os resultados, em 1925 fez a notável descoberta em que algumas partículas aparecem em temperaturas muito baixas; se um gás tivesse uma temperatura bem próxima do [[zero absoluto]] — o ponto em que os átomos não se movem — todos eles caíam no mesmo [[estado quântico]].{{sfn|Fox|Keck|2004|p=35}} O [[condensado de Bose-Einstein]] é um tipo de matéria que é distintamente diferente das outras na Terra — diferente de líquido, sólido ou gasoso.{{sfn|Calaprice|Lipscombe|2005|p=143}} Foi a última grande contribuição de Einstein à física. Somente em 1995 o primeiro condensado foi produzido experimentalmente por [[Eric Allin Cornell]] e [[Carl Wieman]] usando equipamentos de ultrarresfriamento construídos no laboratório do [[National Institute of Standards and Technology|Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia]] — [[Instituto Conjunto do Laboratório de Astrofísica]] da [[Universidade do Colorado em Boulder]].{{sfn|Fox|Keck|2004|p=36}} Hoje, as estatísticas de Bose-Einstein são usadas para descrever o comportamento de qualquer conjunto de [[bóson]]s.<ref>{{citar web|último=Cramer|primeiro=John G.|título=Bose-Einstein Condensation, A New Form of Matter|url=https://www.npl.washington.edu/av/altvw77.html|obra=Center for Experimental Nuclear Physics and Astrophysics|publicado=Universidade de Washington|acessodata=20 de janeiro de 2017|data=7 de dezembro de 1996|língua=inglês}}</ref>
[[Imagem:Albert Einstein no Museu Nacional, 1925.jpg|thumb|250px|esquerda|Albert Einstein durante visita ao [[Museu Nacional (Brasil)|Museu Nacional]], no [[Rio de Janeiro]], Brasil.]]
 
Entre os anos de 1926 e 1930, Einstein e Szilárd trabalharam juntos e desenvolveram um silencioso refrigerador doméstico.{{sfn|Pais|1982|p=490}} Em 11 de novembro de 1930, a Patente {{Fmtn|1781541}} dos Estados Unidos foi atribuída a ambos pelo [[refrigerador de Einstein]].<ref>{{Patente EUA|1781541}}</ref> Sua invenção não foi imediatamente colocada em produção comercial, uma vez que a mais promissora de suas patentes foi rapidamente comprada pela empresa sueca [[Electrolux]] para proteger sua tecnologia de refrigeração da competição.{{nota de rodapé|Em setembro de 2008, foi relatado que Malcolm McCulloch, da Universidade de Oxford, estava dirigindo um projeto de três anos para desenvolver aparelhos mais robustos que poderiam ser usados em locais com falta de eletricidade, e que sua equipe tinha completado um protótipo da geladeira de Einstein. Ele teria dito que a melhoria do projeto e alteração dos tipos de gases utilizados pode permitir que a eficiência do projeto seja quadruplicada.<ref>{{citar web|url=http://www.guardian.co.uk/science/2008/sep/21/scienceofclimatechange.climatechange|título=Einstein fridge design can help global cooling|acessodata=26 de maio de 2013|ultimo=Alok|primeiro=Jha|data=21 de setembro de 2008|publicado=The Guardian|língua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110124172925/http://www.guardian.co.uk/science/2008/sep/21/scienceofclimatechange.climatechange|arquivodata=24 de Janeiro de 2011|urlmorta=no}}</ref>}}