Golpe de Estado no Brasil em 1964: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
deixei mais acurado
Etiquetas: Reversão manual Revertida Editor Visual
m não segundo as fontes; utilize a página de discussão
Etiqueta: Desfazer
Linha 60:
| baixas2 = 7 civis mortos
}}
O '''golpe de Estado no Brasil em 1964''' foi a deposição do presidente brasileiro [[João Goulart]] por um [[golpe militar|golpe civil-militar]] de 31 de março a 1.º de abril de 1964, pondo fim à [[Período Populista|Quarta República]] (1946–1964) e iniciando a [[ditadura militar brasileira]] (1964–1985). Teve a forma de uma rebelião militar, a declaração da [[Vacância da Presidência do Brasil em 1964|vacância da Presidência]] pelo [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] em 2 de abril, a formação de uma [[junta militar]] (o [[Comando Supremo da Revolução]]) e o [[exílio]] do presidente no dia 4. Em seu lugar assumiu o presidente da [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], [[Ranieri Mazzilli]], até a [[Eleição presidencial no Brasil em 1964|eleição]] pelo Congresso do general [[Humberto de Alencar Castelo Branco]], um dos principais líderes do golpe.
 
Democraticamente eleito vice-presidente em 1960, Jango, como Goulart era conhecido, assumiu o poder após a renúncia do presidente [[Jânio Quadros]] em 1961 e a [[Campanha da Legalidade]], que derrotou uma tentativa de golpe militar para impedir sua posse. Em seu governo a crise econômica e os conflitos sociais aprofundaram-se. Movimentos sociais em vários meios — político, sindical, camponês, estudantil, as [[Praça-de-pré|praças]] ([[Movimentos de praças no Brasil na década de 1960|baixas patentes militares]]) — militavam pelas [[reformas de base]], propostas também pelo presidente. Ele teve crescente oposição entre a elite, classe média urbana, grande parte do oficialato, [[Igreja Católica no Brasil|Igreja]] e imprensa, sendo acusado de ameaçar a ordem legal e de ser conivente com o comunismo, o caos social e a quebra da [[Hierarquia militar do Brasil|hierarquia militar]]. Ao longo de seu mandato, esteve sob numerosos esforços para pressionar e desestabilizar seu governo e conspirações para destituí-lo. As [[Relações entre Brasil e Estados Unidos no governo João Goulart|relações com os Estados Unidos]] deterioraram e o governo americano aliou-se às forças oposicionistas e seus esforços, apoiando o golpe. Goulart perdeu o apoio do centro, não conseguiu aprovar as reformas no Congresso e no estágio final de seu governo contou com a pressão dos movimentos reformistas para superar a resistência do [[Poder Legislativo do Brasil|Legislativo]], levando ao ápice da crise política em março de 1964.