António de Spínola: diferenças entre revisões
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{{Info/Político
| nome
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| legenda = Spínola nos anos '90
| título
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'''António Sebastião Ribeiro de Spínola''' <small>[[Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito|GCTE]] • [[Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito|GOTE]] • [[Ordem Militar de São Bento de Avis|ComA]]</small> ([[Estremoz]], [[Santo André (Estremoz)|Santo André]], [[11 de Abril
==
Casou a 18 de agosto de 1932, na 8.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, com [[Maria Helena Spínola|Maria Helena Martin Monteiro de Barros]].<ref name=":0">{{Citar web|url=https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=7658895|titulo=Livro de registo de casamentos da 8.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa (03-07-1932 a 31-12-1932)|acessodata=|website=digitarq.arquivos.pt|publicado=Arquivo Nacional da Torre do Tombo|pagina=37, assento 37}}</ref>
▲Em 1920, fica órfão de mãe, o que levou o pai a matricula-lo a ele e ao irmão no [[Colégio Militar (Portugal)|Colégio Militar]], em [[Lisboa]], onde esteve até 1928.
Em
Germanófilo, partiu em [[1941]] para a frente russa como observador das movimentações da [[Wehrmacht]], no início do cerco a [[Leninegrado]], onde já se encontravam voluntários portugueses incorporados na [[Divisão Azul|Blaue Division
▲Em 1933, foi colocado no Regimento de Cavalaria n.º 7 como instrutor. Entre 1939 e 1943, tornou-se ajudante de campo do Comando da [[Guarda Nacional Republicana]].
A 23 de Janeiro de 1948 foi feito Oficial da [[Ordem Militar de São Bento de Avis]], tendo sido elevado a Comendador da mesma Ordem a 16 de Maio de 1959.<ref name="OHn">{{citar web|url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas |data=
▲Germanófilo, partiu em [[1941]] para a frente russa como observador das movimentações da [[Wehrmacht]], no início do cerco a [[Leninegrado]], onde já se encontravam voluntários portugueses incorporados na [[Divisão Azul|Blaue Division]]. Em outubro de 1944, reingressou na GNR e no ano seguinte é mobilizado para o para [[ilha de São Miguel]].
▲A 23 de Janeiro de 1948 foi feito Oficial da [[Ordem Militar de São Bento de Avis]], tendo sido elevado a Comendador da mesma Ordem a 16 de Maio de 1959.<ref name="OHn">{{citar web|url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153|título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas|data=|acessodata=2015-02-22|publicado=Presidência da República Portuguesa|notas=Resultado da busca de "António Sebastião Ribeiro de Spínola".}}</ref>
Em 1961, em carta dirigida a [[Salazar]], voluntaria-se para a [[Guerra Colonial]], em [[Angola]]. Notabilizou-se no comando do Batalhão de Cavalaria n.º 345, entre [[1961]] e [[1963]].
Foi nomeado [[Lista de governadores da Guiné Portuguesa|governador militar da Guiné-Bissau]] em [[1968
A 6 de Julho de 1973 foi feito Grande-Oficial da [[Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito]].<ref name="OHn"/>
Em Novembro de [[1973]], regressado à metrópole, foi convidado por [[Marcello Caetano]], para a pasta do ultramar, cargo que recusou, por não aceitar a intransigência governamental face às colónias.
[[Ficheiro:António Spínola.jpg|miniaturadaimagem|António Spínola, na década de 90. |279x279px]]Após a demissão do cargo de Presidente da República e descontente com o rumo dos acontecimentos em [[Portugal]] após a [[Revolução dos Cravos]] (designadamente pela profunda viragem à [[esquerda política|esquerda]], à qual eram afectos muitos militares, e pela perspectiva de independência plena para as [[Colonialismo português|colónias]]), envolve-se na tentativa de [[golpe de estado]] de [[direita política|direita]] da [[Intentona do 11 de Março de 1975]], falha o golpe e Spínola é obrigado a fugir para a [[Espanha Franquista|Espanha]] (depois para o [[Regime Militar no Brasil|Brasil]]) . No exílio, funda e presidiu<ref>Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano Saraiva, ''História de Portugal, Dicionário de Personalidades'', Volume X, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S.A., 2004</ref> ao [[MDLP]].<ref>{{citar web|url=http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=th2|título=Centro de Documentação 25 de Abril|publicado=www1.ci.uc.pt}}</ref><ref>{{citar web|url=http://74.125.77.132/search?q=cache:yFId7GAQbtcJ:www.mj.gov.pt/sections/justica-e-tribunais/justica-criminal/unidade-de-missao-para/comunicacoes/terrorismo-e-inseguranca/downloadFile/attachedFile_f0/Terrorismo_e_Inseguranca.pdf%3Fnocache%3D1148905600.9+ELP+exercito+de+liberta%C3%A7%C3%A3o+de+portugal+governo&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=13&gl=pt&client=firefox-a#2|título=Ministério da Justiça|publicado=74.125.77.132}}{{Ligação inativa|{{subst:DATA}}}}</ref>▼
A [[25 de Abril]] de [[1974]], como representante do [[Movimento das Forças Armadas]], recebeu do Presidente do Conselho de Ministros, Marcello Caetano, a rendição do Governo (que se refugiara no Quartel do Carmo). Isto permitiu-lhe assumir assim os seus poderes públicos, apesar de essa não ter sido a intenção original do [[Movimento das Forças Armadas|MFA]].
Instituída a [[Junta de Salvação Nacional]] (que passou a deter as principais funções de condução do Estado após o golpe), à qual presidia, foi escolhido pelos seus camaradas para exercer o cargo de Presidente da República, cargo que ocupará de [[15 de Maio]] de [[1974]] até à sua renúncia em [[30 de Setembro]] do mesmo ano, altura em que foi substituído pelo general [[Costa Gomes]].
Não obstante, a sua importância no início da consolidação do novo regime democrático foi reconhecida oficialmente a [[5 de Fevereiro]] de [[1987]], pelo então Presidente [[Mário Soares]], que o designou [[Chanceler]] das [[Ordens honoríficas de Portugal|Antigas Ordens Militares Portuguesas]], tendo-lhe também condecorado com a Grã-Cruz da [[Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito]] (a segunda maior insígnia da principal ordem militar portuguesa), pelos «''feitos de heroísmo militar e cívico e por ter sido símbolo da Revolução de Abril e o primeiro Presidente da República após a ditadura''» a 13 do mesmo mês e ano.<ref name="OHn" /> A 20 de Março de 1989 foi feito Excelentíssimo Senhor Grã-Cruz da [[Real Ordem de Isabel a Católica]] de [[Espanha]].<ref>{{citar web|url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=155|título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras|data=|acessodata=2015-02-22|publicado=Presidência da República Portuguesa|notas=Resultado da busca de "António Sebastião Ribeiro de Spínola".}}</ref>▼
[[Ficheiro:Retrato oficial do Presidente António de Spínola - Francisco Lapa.png|thumb|left|200px|Retrato oficial do Presidente António de Spínola, por [[Francisco Lapa]]. [[Museu da Presidência da República]].]]
A 13 de Agosto de 1996, Spínola morre aos 86 anos, vítima de [[embolia pulmonar]], no [[Hospital Militar de Belém]], na freguesia da [[Ajuda (Lisboa)|Ajuda]], em Lisboa, onde estava internado há meses.<ref name=":0" />O seu funeral, ocorreu na [[Basílica da Estrela|Basilica da Estrela]], com honras militares e com a presença do presidente da [[Guiné-Bissau|Guine Bissau]], [[João Bernardo Vieira|Nino Vieira]].▼
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▲Não obstante, a sua importância no início da consolidação do novo regime democrático foi reconhecida oficialmente a [[5 de Fevereiro]] de [[1987]], pelo então Presidente [[Mário Soares]], que o designou [[Chanceler]] das
▲A [[13 de Agosto]] de [[1996]], Spínola morre aos 86 anos, vítima de [[embolia pulmonar]], no [[Hospital Militar de Belém]], na freguesia da [[Ajuda (Lisboa)|Ajuda]], em Lisboa
== O Sonho de regressar ao Poder ==
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==Homenagem==
A Câmara Municipal de Lisboa homenageou o antigo Presidente da República Portuguesa, falecido nesta cidade a 13 de Agosto de 1996, aos 86 anos, atribuindo o seu nome a uma [[Avenida Marechal António de Spínola|grande artéria da urbe]], nas freguesias de [[Marvila (Lisboa)|Marvila]] e [[São João de Brito (Lisboa)|S. João de Brito]].<ref>Comissão Municipal de Toponímia, Toponimia lx António Spínola, Abril de 2010.</ref>
== Condecorações ==
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