Bandeira do Brasil: diferenças entre revisões
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→Controvérsias: Palavras de Santos Dumont no livro de Eurico de Góes, 1908 Etiqueta: Revertida |
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Desde sua adoção pelo governo provisório em 1889, a então nova bandeira do Brasil recebeu críticas e suscitou polêmicas na imprensa diária, em livros e na tribuna parlamentar.{{sfn|RIBEIRO|1933|p=95}} Seja por argumentos subjetivos, como seu apuro estético, seja por argumentos objetivos, como o uso simultâneo de tantas cores (verde, amarelo, azul e branco) e o fato de ser essa uma bandeira custosa e de difícil reprodução.{{sfn|POLIANO|1986|p=253}}
O lema "ordem e progresso" foi objeto de protestos por se relacionar com o [[positivismo]].{{sfn|POLIANO|1986|p=250}} Segundo José Feliciado, que o defendeu, o lema simboliza os elementos dominantes na ocasião da proclamação da República, isto é, os positivistas.{{sfn|OLIVEIRA|1908|p=18}} No entanto, o lema acabou por desagradar vários brasileiros, levando, até mesmo, ao uso de outras bandeiras que não a oficial, durante os primeiros anos da República.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL181868-5603,00.html|autor=[[Ronaldo Rogério de Freitas Mourão]]|título=Pesquisador explica controvérsias astronômicas da bandeira do Brasil|publicado=Portal g1|data=15 de novembro de 2007|acessodata=15 de janeiro de 2011|arquivourl=https://www.webcitation.org/69bFcNaht?url=http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL181868-5603,00.html|arquivodata=1 de agosto de 2012}}</ref> Em 19 de novembro de 1908, a Comissão de Constituição de Justiça da [[Câmara dos Deputados]] rejeitou o projeto de [[Venceslau Escobar]] que suprimia a faixa com o lema da bandeira.<ref>{{citar web|URL=http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2011/03/22/livro-do-senado-conta-historia-das-bandeiras-do-pais|título=Livro do Senado conta história das bandeiras do país|autor=Institucional|data=22 de março de 2011|publicado=Senado Federal|acessodata=17 de novembro de 2015|arquivodata=18 de novembro de 2015|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151118074748/http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2011/03/22/livro-do-senado-conta-historia-das-bandeiras-do-pais}}</ref>[[Eurico de Góis]], no livro [[Os símbolos nacionais]], reproduz uma crítica de [[Santos Dumont]]:
{{Caixa de citação
| citação = "...bandeira, a qual longe de exprimir o pensamento geral da nação brasileira, é o emblema de uma seita e nada mais."
| autor = —Santos Dumont, IN: Os símbolos nacionaes, Euríco de Góes.<ref>Góes, Eurico de. [https://digital.bbm.usp.br/view/?45000010236&bbm/7516#page/160/mode/2up Os symbolos nacionaes (Estudo sôbre a bandeira e as armas do Brasil)]. São Paulo: Escolas Profissionaes Salesianas. 1908. página física 124</ref>
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}}
Até hoje não há um consenso sobre a posição correta das estrelas na data e na hora pretendidas.{{sfn|POLIANO|1986|p=258}} Além disso, críticos apontam a dificuldade de reproduzir fielmente o modelo proposto em lei, sendo muito comum encontrar exemplar da bandeira nacional brasileira em que as estrelas estejam confeccionadas de maneira errada — ou suas posições, ou suas grandezas ou mesmo sua quantidade. Questiona-se também a conveniência de haver algo escrito na bandeira, dificultando ainda mais sua fiel reprodução. Esses elementos, o círculo estrelado e o lema, obrigam a bandeira a ter seus dois lados exatamente iguais, exigindo maior quantidade de tecido e tornando mais cara sua confecção.<ref>{{citar web |url=http://www.dsc.ufcg.edu.br/~pet/jornal/novembro2009/materias/cultura.html |título=A História das Bandeiras |editor=[[Universidade Federal de Campina Grande]] |autor=Janderson Jason Barbosa Aguiar |acessodata=1 de setembro de 2015 |arquivodata=23 de setembro de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150923220706/http://www.dsc.ufcg.edu.br/~pet/jornal/novembro2009/materias/cultura.html }}</ref> Duas análises realizadas pelo [[Inmetro]] nas bandeiras vendidas no comércio brasileiro reforçam que isso é uma verdade. Em 1998, na altura da [[Copa do Mundo FIFA de 1998]], todos os doze exemplares conferidos pelo instituto foram considerados impróprios em relação à lei nacional, enquanto em outra, em 2006, apenas duas cópias estavam corretas, das sete analisadas.<ref>{{citar web|url=http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/bandeira.asp|título=Análise: Bandeira do Brasil|publicado=[[Inmetro]]|data=1998|acessodata=19 de setembro de 2015|arquivodata=3 de março de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303174450/http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/bandeira.asp}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/bandeira_nacional.asp|título=Análise: Bandeira do Brasil II|publicado=Inmetro|data=maio de 2006|acessodata=19 de setembro de 2015|arquivodata=3 de março de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303195004/http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/bandeira_nacional.asp}}</ref>
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