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'''Alexander Boris de Pfeffel Johnson''' ([[Nova Iorque]], [[19 de junho]] de [[1964]]) é um [[político]], escritor e [[jornalista]] [[Reino Unido|britânico]], quetendo serviu comosido [[Primeiro-ministro do Reino Unido]] e líder do [[Partido Conservador (Reino Unido)|Partido Conservador]] de [[2019]] até [[2022]]. Representa, desde 2015, o distrito eleitoral de [[Uxbridge|Uxbridge e South Ruislip]] na [[Câmara dos Comuns do Reino Unido|Câmara dos Comuns]], e antes era parlamentar por [[Henley-on-Thames|Henley]] entre [[2001]] e [[2008]]. Foi também [[Prefeitopresidente da Grande Londres|prefeito]]câmara de [[Londres]] de [[5 de maio]] de [[2008]] a [[8 de maio]] de [[2016]]<ref name=bbcalcaldialondres>{{citar web| url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk_politics/7380947.stm |título=''Elections 2008 - London Mayor''|publicado=BBC News|acessodata=2008-05-02|língua=Inglês}}</ref> e [[Ministro do Exterior|Secretário de Estado do Reino Unido para os Assuntos Externos e a Commonwealth britânica]] de 2016 a 2018.
 
Johnson frequentou a [[Eton College]] e se graduou em [[estudos clássicos]] na [[Balliol College (Oxford)|Balliol College, Oxford]]. Em 1989, ele tornou-se tornou correspondente jornalístico em [[Bruxelas]] e mais tarde colunista político para o ''[[The Daily Telegraph]]'', sendo posteriormente editor da revista ''[[The Spectator]]'', de 1999 a 2005. Sendo eleito para o Parlamento em 2001, Johnson serviu no [[Gabinete paralelo|gabinete de sombra]] dos líderes conservadores [[Michael Howard]] e [[David Cameron]]. Em 2008, foi eleito [[Prefeitopresidente da Grande Londres|prefeito]]câmara de [[Grande Londres|Londres]] e renunciou à Câmara dos Comuns; Boris foi reeleito prefeitopresidente da câmara quatro anos mais tarde. Nas [[Eleições gerais no Reino Unido em 2015|eleições gerais de 2015]], Johnson foi eleito parlamentar por [[Uxbridge]] e South Ruislip. Ele ganhou então mais proeminência nacional durante a campanha do ''[[Saída do Reino Unido da União Europeia|Brexit]]'', onde foi um ardorosoacérrimo defensor da [[Vote Leave|saída]] do Reino Unido da [[União Europeia]] no [[Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia em 2016|referendo popular de 2016]]. A primeira-ministra [[Theresa May]] apontou ele-o como Secretário de Estado após o referendo; após desavenças com a sua primeira-ministra, ele renunciou à sua posição no gabinete em 2018.
 
Em 2019, Johnson foi eleito líder do Partido Conservador e assumiu-se como primeiro-ministro. Ele imediatamente reabriu as negociações com a União Europeia (UE) sobre o ''Brexit''. De forma controversa, no final de agosto e começo de setembro, ele tentou forçar o fechamentoencerramento do Parlamento para ter menos interferência destes nas negociações com a UE, mas a [[Suprema Corte do Reino Unido|Suprema Corte]] julgou essa ação como ilegal. Depois de concordar com um acordo revisto de retirada do ''Brexit'' com a União Europeia, que substituiria provisões da questão fronteiriça na Irlanda por um novo protocolo, Boris não conseguiu apoio para sua proposta em um Parlamento dividido e assim foi obrigado a convocar eleições antecipadas para fortalecer sua maioria. A eleição aconteceu em [[Eleições gerais no Reino Unido em 2019|dezembro de 2019]], com os Conservadores levando 43,6% do voto popular e conquistando a sua maioria mais ampla no Parlamento desde [[Eleições gerais no Reino Unido em 1987|1987]]. Em 31 de janeiro de 2020, o Reino Unido formalmente deixou a União Europeia, entrando em um período de transição e negociações comerciais levando ao "Acordo de Comércio e Cooperação UE-Reino Unido". Ainda em 2020, o Reino Unido foi duramente afetado pela [[Pandemia de COVID-19 no Reino Unido|Pandemia de COVID-19]] e enfrentar este problema se tornou uma das prioridades para o governo de Boris Johnson; o primeiro-ministro agiu propondo diversas leis e políticas para mitigar o impacto da pandemia para os cidadãos e na economia, aprovando também um amplo e bem-sucedido de vacinação no ano seguinte. Mesmo assim, Johnson foi criticado por alguns cientistas por sua resposta lenta a epidemia, incluindo sua resistência à introdução de medidas de [[lockdown]].<ref name="reuters">{{citar jornal|título=50,000 COVID-19 deaths and rising. How the UK keeps failing.|url=https://www.reuters.com/investigates/special-report/health-coronavirus-britain-newwave/|data=24 de novembro de 2020|acessodata=1 de janeiro de 2021|obra=Reuters}}</ref><ref name="reuters_2">{{citar jornal|último=Sandle|primeiro=Andrew MacAskill, Paul|título=Anger and grief as United Kingdom's COVID-19 death toll nears 100,000|obra=Reuters|url=https://www.reuters.com/article/us-health-coronavirus-britain-deaths-idUSKBN29U13M|acessodata=25 de janeiro de 2021}}</ref>
 
Inúmeras controvérsias ocorreram durante o governo de Boris Johnson, incluindo a viagem, no meio de um lockdown do [[COVID-19]], de seu conselheiro [[Dominic Cummings]], uma disputa sobre uma cara reforma em [[10 Downing Street|Downing Street]] num período de recessão, acusações de clientelismo envolvendo contratos e lobby durante a pandemia e as ações de Johnson em escândalos envolvendo Owen Paterson e [[Chris Pincher]]. Em meio a uma controvérsia mais ampla sobre reuniões sociais e festas por membros do governo, no escândalo conhecido como "[[Partygate]]", ele se tornou o primeiro primeiro-ministro britânico a ser sancionado por violar a lei enquanto estava no cargo depois de receber um aviso de multa fixa por violar os regulamentos do COVID-19.<ref name=":6">{{citar jornal|último=Scott |primeiro=Jennifer |data=12 de abril de 2022 |título=Boris Johnson and Rishi Sunak to be fined over lockdown parties |obra=BBC News |url=https://www.bbc.com/news/uk-politics-61083402 |acessodata=12 de abril de 2022}}</ref> Após uma investigação, liderada por Sue Gray, e uma crescente insatisfação popular com seu governo, um voto de não confiança contra Boris foi convocado por parlamentares conservadores em junho de 2022, mas o primeiro-ministro conseguiu, por pouco, se manter no cargo, embora pedidos por sua renúncia permanecessem.<ref>{{citar jornal| url=https://www.thetimes.co.uk/article/politics-live-boris-johnson-set-to-face-confidence-vote-nkkvrj2ww |título=Confidence vote: Boris Johnson narrowly survives, losing support of 148 Tory MPS }}</ref><ref>{{citar jornal|título=Over 40 per cent of Tory MPs voted against Boris Johnson |data=6 de junho de 2022 |url=https://www.skynews.com.au/world-news/united-kingdom/over-40-per-cent-of-tory-mps-voted-against-boris-johnson/video/82d4584aafe0c93eea71186af6710bbf |língua=en |obra=Sky News |acessodata=30 de junho de 2022}}</ref> Em julho, o escândalo envolvendo [[Chris Pincher]] (que incluiu Boris mentindo para a imprensa e para parlamentares que ele não sabia das acusações sobre abuso sexual contra ele antes de aponta-lo para um cargo em seu governo), levou a uma onda maciça de renúncias dentro do seu gabinete. Em um período de 24 horas, vários ministros (liderados por [[Rishi Sunak]] e [[Sajid Javid]]) do seu governo entregaram os cargos e expressaram sua insatisfação com o primeiro-ministro, afirmando que Boris Johnson era incapaz de liderar o partido e comandar o país. Sem alternativa, Johnson anunciou que renunciaria ao cargo de primeiro-ministro.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/07/07/renuncia-de-boris-johnson-veja-perguntas-e-respostas-sobre-o-processo-de-escolha-de-novo-premie.ghtml|título=Renúncia de Boris Johnson: veja perguntas e respostas sobre o processo de escolha de novo premiê britânico|publicado=[[G1]]|acessodata=7 de julho de 2022}}</ref>