República Centro-Africana: diferenças entre revisões

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== História ==
A antiga [[colónia (história)|colônia]] [[França|francesa]] de ''[[Ubangui-Chari]]'' fez parte da [[África Equatorial Francesa]]. Em 1958, tornou-se [[república]] dentro da Comunidade Francesa e totalmente independente em 1960. Em 1976, seu presidente, [[Jean-Bédel Bokassa]], declarou-a [[Império Centro-Africano|império]] e a si próprio imperador. Após denúncias de atrocidades, ele foi deposto em 1979, e o país voltou a ser República. A instabilidade política persistiu e, em 1981, o general [[André Kolingba]] tomou o poder. O governo civil foi restaurado em 1986, com Kolingba ainda presidente. Houve reivindicações por eleições multipartidárias e o Movimento Democrático pela Renovação e Evolução na África Central (MDREC) foi constituído. Uma conferência constitucional fracassou em 1992 e o líder do MDREC foi aprisionado. Em 1993, ocorreram eleições livres, vencidas no segundo turno por [[Ange-Félix Patassé]], ex-primeiro-ministro do governo Bokassa. Em 2003, um golpe de Estado depôs Patassé, e o líder rebelde [[François Bozizé]] assumiu o poder. Dois anos depois, ele organizou eleições presidenciais e as venceu em [[segundo turno]].<ref>[http://ec.europa.eu/development/services/events/EDD/2006/Governance_Forum_15_17/Conference/speakers/Francois_BOZIZE_en.html European Commission - Biografia de François Bozizé] {{en}}</ref> Em [[2013]], Bozizé foi deposto por [[Golpe de Estado na República Centro-Africana em 2013|um novo golpe]], após a coalizão rebelde [[Seleka]] assumir o controle da capital e forçar a fuga do ex-presidente para os [[Camarões]].<ref name="rebeldes">{{citar web |url= http://oglobo.globo.com/mundo/rebeldes-tomam-capital-da-republica-centro-africana-presidente-foge-7933323|título= Rebeldes tomam capital da República Centro-Africana e presidente foge}}</ref>
 
Em 2022, a República Centro-Africana foi descrita pelo [[The New York Times]] como um [[Estado vassalo]] russo. Quando Touadéra chegou ao poder em 2016, ele tinha controle sobre 20% do país. Touadéra recorreu a mercenários russos para recuperar o controle do país. Os mercenários russos atuam na região em troca de uma licença não tributada para explorar e exportar diamantes, ouro e madeira de florestas virgens do país. Em 2023, 97% do território do país estava sob controle do governo. Ainda de acordo com o [[The New York Times]], foi por ordem de um diplomata russo, Yevgeny Migunov, que o primeiro ministro do país, [[Faustin-Archange Touadéra]], aboliu a restrição constitucional que limita um presidente a dois mandatos. <ref>{{Citar web|titulo=Putin Wants Fealty, and He’s Found It in Africa|url=https://www.nytimes.com/2022/12/24/world/africa/central-african-republic-russia-wagner.html|obra=|acessodata=2022-12-25|lingua=pt-BR}}</ref>
 
== Geografia ==