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Surgiu no contexto da [[onda conservadora]] no Brasil na [[década de 2010]].{{sfn|Desideri|2020}} A produtora se coloca como uma "conexão com uma realidade paralela"{{Sfn|Redação Brasil Paralelo|2021}} e se propõe a produzir conteúdo dissonante das perspectivas de mundo [[Corrente dominante|''mainstream'']] entre intelectuais e jornalistas brasileiros,{{sfn|Desideri|2020}}{{Sfn|Redação Brasil Paralelo|2021}} as quais considera dominadas pela [[Esquerda (política)|esquerda]].{{sfn|Zanini|2019}}{{sfn|Rosa|Rezende|Martins|2018|pp=177}}{{Sfn|Redação Revista Forum|2019}}{{Sfn|Fucs|2017}} Suas produções apresentam conteúdos que defendem valores da [[Direita (política)|direita política]] e do [[cristianismo]].{{Sfn|Borges|2019}}{{Sfn|Fucs|2017}}{{sfn|Saldaña|2019}}{{sfn|Zanini|2019}}
 
Alguns Jornalistas e historiadores definiramafirmaram que a empresa comotem próximaproximidade aocom o [[Governo Jair Bolsonaro|governo Bolsonaro]],{{Sfn|Bazzan|2020}}{{Sfn|Rudnitzki|Oliveira|Fonseca|2019}} e que suas produções foram classificadas comocaracterizadas tendopor um viés político ligadoassociado à [[extrema-direita]] [[conservadorismo|conservadora]],{{Sfn|Sayuri|2020}} bem como alinhadas às ideias de personalidades brasileiras de tal espectro,{{Sfn|Salgado|Ferreira Jorge|2021}} como [[Olavo de Carvalho]],{{Sfn|Meireles|Menon|Zanini|2019}}{{Sfn|Balloussier|2019}} [[Jair Bolsonaro]]{{Sfn|Nicolazzi|2020}}{{Sfn|Filho|2020}} e [[Ernesto Araújo]],{{Sfn|Neher|2019}} e tem sido criticada por distorcer fatos da atualidade,{{Sfn|Mota|Couto|Rocha|2018}}{{Sfn|Estadão Verifica|2018}}{{Sfn|Pinheiro|2021}}{{Sfn|Cipriano|2021}} relacionadas à [[história do Brasil]] e de [[História de Portugal|Portugal]].{{Sfn|Borges|2019}}{{sfn|Brasil Paralelo|2017}}{{Sfn|Fucs|2017}} Em 9 de dezembro de 2019, a série ''Brasil: A Última Cruzada'' passou a ser exibida na [[TV Escola]], canal de televisão estatal vinculado ao [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]],{{sfn|Saldaña|2019}}{{Sfn|Silva|2019}} a exibição foi repudiada pela regional São Paulo da [[Associação Nacional de História]], que classificou o material como "propaganda ideológica de um grupo extremista", contendo "versões mentirosas e negacionistas da história".{{Sfn|ANPUH|2019}} A produtora afirma que seus conteúdos são despidos de qualquer ideologia política e rechaça as críticas de acadêmicos e jornalistas, e as citadas no [[Brasil Paralelo#Críticas à Wikipédia|verbete sobre a empresa na Wikipédia]],{{Sfn|Redação Brasil Paralelo|2021}} e já fez ameaças judiciais a acadêmicos que publicaram avaliações negativas sobre a empresa.{{Sfn|Oliveira|2021}}
 
Em abril de 2021, o canal do YouTube listava 421 vídeos, contava 1,71 milhão de inscritos e mais de cem milhões de visualizações.{{Sfn|Canal YouTube da Brasil Paralelo|2021}} Segundo levantamento da agência ''[[Aos Fatos]]'', Brasil Paralelo também é o segundo maior canal [[Bolsonarismo|bolsonarista]] no [[Telegram]], com 80 mil inscritos, perdendo apenas para o perfil de [[Allan dos Santos]], do ''[[Terça Livre]]''.{{Sfn|Barbosa|Fávero|Ely|Barbosa|2021}} Conforme ''ranking'' do [[Facebook]], a Brasil Paralelo é a empresa brasileira que mais investe em propaganda política naquela plataforma.{{Sfn|Mazza|2021}}{{sfn|Calmon|2021}}