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Em 2017 venceu a "Bolsa Residência Literária", em [[Berlim]].<ref>{{Citar web|ultimo=|url=https://www.dn.pt/artes/rui-cardoso-martins-vence-bolsa-de-residencia-literaria-em-berlim-8755270.html|titulo=Rui Cardoso Martins vence bolsa de residência literária em Berlim|data=2017-09-07|acessodata=2023-05-25|website=www.dn.pt|lingua=pt-PT}}</ref>
 
'''RUI CARDOSO MARTINS'''
 
Nasceu em Portalegre em 1967. É escritor, argumentista, cronista e professor universitário. Foi premiado por duas vezes com o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (Romance em 2009 e Crónica em 2016). Candidato ao prémio de Melhor Argumento no Festival Internacional de Cinema de Veneza de 2019 (“A Herdade”, de Tiago Guedes, candidato ao Leão de Ouro).
 
 
'''LITERATURA'''
 
 
O seu primeiro romance, ''E Se Eu Gostasse Muito de Morrer'' (Dom Quixote, 2006) foi publicado em várias línguas. Reeditado em 2016 (10.º aniversário e 5.ª edição) pela Tinta-da-China. Traduzido em inglês, espanhol (Espanha e Colômbia) húngaro e russo. Tradução francesa em curso.
 
 
Publicou em Agosto de 2015 o livro ''Levante-se o Réu'' (Tinta-da-China), recolha de crónicas de tribunal editadas durante 17 anos no jornal ''Público'', com as quais ganhou dois prémios Gazeta de Jornalismo. O 2º volume, ''Levante-se o Réu Outra Vez'', publicado em Maio de 2016, ganhou o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores – Câmara Municial de Loulé, (APE-CML) na rubrica “Crónica e Dispersos Literários”. Em 2017 o livro foi também publicado no Brasil (Tinta-da-China Brasil). ''Levante-se o Réu'' faz parte do Plano Nacional de Leitura português.
 
 
 
O segundo romance, ''Deixem Passar o Homem Invisível'' (D. Quixote, 2009) ganhou o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (APE/DGLB). Editado na Hungria pela Editora Europa. Editado em braille pela Biblioteca Nacional Portuguesa. Parte do Plano Nacional de Leitura.
 
 
O terceiro romance, ''Se Fosse Fácil Era para os Outros'' (Dom Quixote, 2012) foi editado no Brasil e escolhido como um dos livros do ano por diversas publicações nacionais.
 
 
Em 2014 publicou o seu quarto romance, ''O Osso da Borboleta'' (Tinta-da-China).
 
 
Os seus contos reunidos foram publicados sob o nome de “Passagem pelo Vazio e Outros Contos” (ed. Filigrana, 2022)
 
 
Tem contos publicados em revistas literárias nacionais e internacionais como ''Ficções, Granta, Egoísta, Lettres Littéraires'' (de Budapeste, prémio húngaro da melhor tradução estrangeira, 2007). O seu conto ''Estômago Animal'' (''Animal Stomach'') foi publicado no número de Primavera 2019 (nº 60) da revista literária e de estudos sociais ''Massachussetts Review'', USA. A sua crónica ''Já Está'' (''It’s Done'') foi editada na revista literária norte-americana ''The Common'' (nº 20).
 
 
 
Autor convidado na revista ''Granta Portugal'' para a qual escreveu o conto “Espelho da Água (2013) e “Salada Russa” (2017), um relato sobre uma viagem literária e real à Rússia, cem anos depois da Revolução de Outubro.
 
 
“Espelho da Água”  foi adaptado e recriada em banda desenhada por João Sequeira  edições Polvo, 2022).
 
 
A preparar o seu quinto romance, ''As Melhoras da Morte,'' previsto para 2023.
 
'''CINEMA'''
 
 
Autor do argumento original da longa-metragem “A Herdade”, com o realizador e co-argumentista Tiago Guedes, produção Leopardo Filmes. Estreia mundial a 5 de Setembro de 2019 na competição oficial do 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza (candidato a Leão de Ouro, Melhor Argumento, Melhor Actriz Principal, Melhor Actor Principal). O realizador venceu o prémio da crítica de imprensa independente “Bisato D’Oro”.
 
Presente também na mostra principal oficial (Special Presentations) do Festival Internacional de Cinema de Toronto 2019 (TIFF).
 
Candidato Português aos Óscares de Hollywood 2019/20.
 
Vencedor do Prémio Sophia (Academia Portuguesa de Cinema) para melhor argumento original e melhor filme 2019/2010.
 
Vencedor do Globo de Ouro para melhor filme (SIC).
 
 
Trabalhou com João Canijo no guião do projecto “Viver Mal”, do díptico “Mal Viver/Viver Mal”, Urso de Prata do Festival Internacional de Berlim, Berlinale de 2023. “Viver Mal” deu origem a série de televisão, a estrear.
 
 
Co-autor do argumento original de “Sombras Brancas”, sobre a vida e obra do escritor José Cardoso Pires. Produção David e Golias, co-argumento e realização de Fernando Vendrell. Estreado em Abril de 2023.
 
 
Autor do argumento e do guião original “Zona J”, que deu origem ao filme de longa-metragem com o mesmo nome, da MGN Produções (1998).
 
Co-autor, com a sua mulher Tereza Coelho (jornalista e editora, falecida), do argumento e guião da longa-metragem “Duas Mulheres”, de João Mário Grilo, produzida por Costa do Castelo (2009). Argumento escolhido como finalista do prémio da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA, 2010).
 
 
É autor do argumento adaptado “Em Câmara Lenta”, último filme do mestre Fernando Lopes.
 
 
Co-autor do argumento original da longa-metragem “Censura”, em pré-produção e a realizar por Manuel Mozos (Rosa Filmes).
 
 
Autor do argumento original de “Exílio”, longa-metragem sobre a vida da Marquesa de Alorna e as invasões napoleónicas de Portugal, com realização de Miguel Gonçalves Mendes (ganhou concurso de primeira longa-metragem de ficção com este guião) e produção de Lima & Mayer, actualmente em pré-produção.
 
 
Professor do Atelier de Guionismo da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, curso de Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia, desde 2020. Professor do Mestrado Internacional de Guionismo Kino Eyes desde 2020.
 
 
 
'''TELEVISÃO'''
 
 
Co-autor da série “Causa Própria” (co-autor e argumentista, uma história original mas com recurso às crónicas reais, de sua autoria, de “Levante-se o Réu”). Co-autoria de Edgar Medina, Arquipélago Filmes. Estreada em Janeiro de 2022, RTP1. Prémio Sophia 2023 de melhor programa de ficção da Academia Portuguesa de Cinema.
 
 
Co-autor do argumento original da série de ficção da RTP “Sul” (co-argumentista, história original de Edgar Medina e de Guilherme Mendonça, realização de Ivo Ferreira). Produtora Arquipélago Filmes. Prémio Sophia de melhor ficção TV.
 
 
Co-autor do argumento original da série de ficção da RTP “Matilha” (co-argumentista, história original de Edgar Medina, realização de João Maia). Produtora Arquipélago Filmes. Em pós-produção.
 
 
Autor do argumento “Guerras do Alecrim e Manjerona”, adaptação da ópera setecentista de António José da Silva, “o Judeu”, com realização de João Dias, encenação (do realizador) Pedro Costa, música dos Músicos do Tejo. Em pré-produção Optec/RTP.
 
 
Co-autoria da série “Linha de Água/Viver Mal/Hotel do Rio”, com realização e co-autoria de João Canijo, produção Midas Filmes. A estrear na RTP1, com ligação directa às longas-metragens de ficção Mal Viver/Viver Mal (estreia e Urso de Prata em Berlim, 2023).
 
 
É co-autor da série dramática “Sociedade Anónima” (histórias de penitenciárias portuguesa realizada por Jorge Paixão da Costa) e de “República” (realização Jorge Paixão da Costa, com que a RTP1 celebrou o dia do centenário do 5 de Outubro).
 
 
É co-criador e autor dos históricos programas da RTP “Contra-Informação” (que escreveu desde a estreia, em 1996, até ao seu final, em 2010),
 
 
Co-autor de “Herman Enciclopédia” e de "Estado de Graça".
 
 
Co-autor da série de Televisão “Conversa da Treta”, com José Pedro Gomes e António Feio (SIC).
 
 
O seu trabalho esteve presente na entrega de 9 Globos de Ouro, da SIC.
 
Co-autor do primeiro conceito original que daria origem (com radicais mudanças posteriores, noutras mãos) à série “A Espia”, ficção sobre espionagem em Portugal na II Grande Guerra, estreada em 2020 na RTP1.
 
 
É co-fundador de Produções Fictícias (onde esteve de 1996 a 2012).
 
 
 
 
'''JORNALISMO e CRÓNICA'''
 
 
É licenciado em Ciências da Comunicação/Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa (curso de 1986/1990).
 
 
É professor convidado da cadeira de Arte da Crónica da FCSH, Departamento de Estudos Portugueses, Universidade Nova de Lisboa.
 
 
Foi cronista neste jornal de 1991 a 2016 com “Levante-se o Réu” (dois prémios Gazeta, do Clube dos Jornalistas; Grande Prémio APE 2016), “A Nuvem de Calças”, “Unido jamais será”.
 
 
Foi jornalista na fundação do jornal PÚBLICO (1990).
 
 
Foi repórter nacional e internacional. Entre centenas de reportagens destacam-se três: guerra civil da Bósnia — Sarajevo e Mostar, Inverno de 1993; primeiras eleições livres na África do Sul, 1994; Missão Paz em Timor – Lusitânia Expresso, 1992.
 
 
De Fevereiro de 2016 a Fevereiro 2020, foi cronista da rubrica radiofónica “O Fio da Meada” (Antena 1, RDP), crónica semanal às quarta-feiras.
 
 
Foi estagiário e colaborador diário da Rádio Comercial (divisão de programas, autor de textos e da série “Especial 15 Anos da Morte de Jacques Brel”) durante os anos de formação académica.
 
 
Em 2017, a crónica “Levante-se o Réu” voltou semanalmente à imprensa escrita, na edição de domingo do “Jornal de Notícias” — e depois na revista “Notícias Magazine”, edição conjunta JN/DN — com crónicas originais, que continua a escrever. Em 2022, a mesma crónica estreou-se também na TSF Rádio Jornal, todas as semanas.
 
 
Esteve presente, como autor, no lançamento do jornal humorístico "Inimigo Público".
 
 
 
 
'''TEATRO'''
 
 
Autor da peça de Teatro “Última Hora”, comédia em III actos sobre o mundo do jornalismo, a convite do Teatro Nacional D. Maria II, estreada a 8 Outubro de 2020, na sala Garrett. Edição da obra pela Tinta-da-China. A segunda temporada começou em Lisboa em Janeiro de 2022, Teatro Maria Matos, seguindo para digressão nacional. Excerto da peça editado e apresentado dramaticamente na Alemanha, onde foi bolseiro com o projecto, em Berlim.
 
 
 
Autor da dramaturgia e adaptação da peça "António e Maria", com base na obra de António Lobo Antunes. Interpretação de Maria Rueff (Globo de Ouro 2015),  cenografia de Miguel Seabra e música de Rui Rebelo. Uma co-produção Teatro Meridional/Centro Cultural de Belém, estreada a 7 de Maio de 2015.
 
 
É co-autor do livro-disco infantil e da peça de teatro “Bom Dia Benjamim” (autoria, entre outros, dos músicos José Peixoto e José Mário Branco e do ficcionista Nuno Artur Silva).
 
 
É co-autor de "Conversa da Treta" (rádio, televisão e teatro), de “O Filho da Treta”, “Casal da Treta”, estreada em Abril de 2019, e de “Zé Manel Taxista” (2018/19).
 
 
Escreveu as peças de teatro “Divisão B” (festival Mergulho no Futuro, da Expo 98, estreado no Teatro Nacional D. Maria II, encenação de Maria Emília Correia), de “Duas Estrelas” (espectáculo Urgências 2007, encenação de Tiago Rodrigues, Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa) e “Apanha-Bolas” (projecto “Panos”, da Culturgest, 2010).
 
== Obras Literárias ==
Linha 34 ⟶ 201:
*Levante-se o réu (crónicas), 2015
* ''Levante-se o réu outra vez'' (crónica), 2016
* Última Hora (teatro) 2020
* Passagem pelo Vazio e Outros Contos (2022)
 
{{Referências}}