Martin Bugreiro: diferenças entre revisões
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'''Martinho Marcelino de Jesus''' ([[
== História ==
O ataque aos índios pelo bando de Martinho era feito sempre da mesma maneira. Perseguia-se o grupo a que se desejava exterminar, depois de encontrá-lo, os
Martinho teve conflitos com [[Eduardo de Lima e Silva Hoerhann]], responsável pelo contato pacífico com os índios [[Xoclengues]] e pela criação da área indígena [[Ibirama-La Klãnõ]].<ref name=":0" /> Em um encontro em 1916, Hoerhann teria dito: ''“Martinho, uma coisa eu vou te pedir, não mate mais índios, porque o governo já proibiu esta matança. Tu bem sabes disso. Já te escapastes da mão do tenente José. Mas se tu matares, só mais um índio e eu souber, venho a tua procura, e sabes que te encontro. Podes pensar o que vais te acontecer? Vou te buscar nem que seja no inferno. Acho que estás bem avisado!”''. Segundo Horerhann, o último ataque que se teve conhecido teria ocorrido no ano seguinte, mas a chacina dos 19 indígenas teria sido praticado por outro grupo.
Participou da [[Revolução Constitucionalista de 1932]], lutando contra os revolucionários. Morreu em
== Bando de Martin Bugreiro ==
[[Ficheiro:Bando de martin bugreiro.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|207.997x207.997px|Bando de Martin Bugreiro]]
Martin Bugreiro era líder de um bando com cerca de 25 integrantes<ref name=":0" />, os membros eram pessoas que tinham ligações afetivas com Martinho, seja de parentesco ou de amizade. Perseguiam os indígenas durante vários dias, não acendiam fogo para não serem descobertos, passavam meses em meio à mata virgem, orientando-se apenas pelos [[Corpo celeste|astros]]<ref name=":1" />. Sob a orientação de Martin, sabiam a hora certa de atacar. ▼
▲Perseguiam os indígenas durante vários dias, não acendiam fogo para não serem descobertos, passavam meses em meio à mata virgem, orientando-se apenas pelos [[Corpo celeste|astros]]<ref name=":1" />. Sob a orientação de Martin, sabiam a hora certa de atacar.
Segundo Manoel Castanheiro - um dos integrantes do bando - em uma das perseguições, fizeram uma [[emboscada]] e traiçoeiramente mataram 45 indígenas e pouparam a vida de oito, com idade entre 4 e 6 anos. Nesse massacre escapou um homem que ficou em perseguição ao grupo de caçadores. Três dias depois, o índio conseguiu alvejar com uma [[flecha]] a [[coluna vertebral]] de um dos caçadores, que acabou perdendo a vida. Com isso, Martin Bugreiro ficou furioso e ordenou que matassem os indiozinhos, mas por insistência de um companheiro - Eduard Deucher - foi poupada a vida de uma menina e dois meninos, que foram chamados inicialmente de Luca Moa, Nelo e Tenente, respectivamente. Nelo e Tenente ficaram com a família Deucher até a adolescência, onde partiram à procura de trabalho nas fazendas da região. Luca Moa foi educada na cultura germânica, aprendendo a falar a [[língua alemã]]. Foi batizada na Igreja de Confissão Luterana no dia [[3 de agosto|03 de agosto]] de [[1893]], recebendo o nome de Caroline, porém era mais conhecida pelo seu apelido, Calina.<ref name=":0" /><ref name=":1" />▼
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[[Ficheiro:Índio Nelo.jpg|nenhum|miniaturadaimagem|Nelo, criado pela família Deucher|329x329px]]▼
▲Segundo Manoel Castanheiro - um dos integrantes do bando - em uma das perseguições, fizeram uma [[emboscada]] e traiçoeiramente mataram 45 indígenas e pouparam a vida de oito, com idade entre 4 e 6 anos
▲[[Ficheiro:Calina.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|321.989x321.989px|"Luca Moa", batizada como Caroline, mais conhecida como Calina
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