Tragédia do Gran Circus Norte-Americano: diferenças entre revisões

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Na estreia, 15 de dezembro de 1961, o circo estava tão cheio, que Danilo Stevanovich mandou suspender a venda de ingressos, para frustração de muitos. Nessa noite, Dequinha tentou entrar no circo sem pagar o ingresso, mas foi visto e impedido pelo domador de elefantes, Edmilson Juvêncio.<ref name="folha"/>
 
No dia seguinte, 16 de dezembro, sábado, Dequinha continuava a perambular pelo circo e começou a provocar o arrumador Maciel Felizardo, que era constantemente acusado de ser culpado da demissão de Dequinha. Seguiu-se uma discussão e Felizardo agrediu o ex-funcionário ainda dentro do circo, que reagiu e jurou vingança.<ref name="AH"/>
 
Na tarde de 17 de dezembro de 1961, Dequinha se reuniu com José dos Santos, o "Pardal", e Walter Rosa dos Santos, o “Bigode”, com o plano de atear fogo no circo. Eles se encontraram num local denominado "Ponto de Cem Réis", na divisa do bairro Fonseca com o centro da cidade, e decidiram colocar em prática o plano de vingança. Um dos comparsas de Dequinha, responsável pela compra da gasolina, advertiu o chefe sobre lotação esgotada do circo e iminente risco de mortes. Porém, Dequinha estava irredutível: queria vingança e dizia que FelizardoStevanovich tinha uma grande dívida com ele.<ref name="folha"/>
 
Com três mil pessoas na plateia, às 15h45, faltando vinte minutos para o espetáculo acabar, a trapezista Nena (Antonietta Stevanovich, irmã de Danilo) notou o incêndio.<ref name="super">{{Citar web |url=https://super.abril.com.br/historia/espetaculo-de-horror/?_ptid=%7Bjcx%7DH4sIAAAAAAAAAI2RS2_CMBCE_4vPGHk3L4cbQlBAQCoBET2a4CQu4LycQFv1vzekLyH10L3tfjNzmH0jQh3IgFjNdR04a_mqSI_kIpGhkpfZjSADnzKkaFFwKXKKLgWONJy9uAsYOYZNg2drragLXhQDAELkerjnyHyfO77NwPVsDlYbLK-5LJXUkeyixztnt51OVv7kYX5Hx1cZ1UZlupMBZ8wuEqYqytrBgpdFmuniCMaIJsKiTo_2nX8Y_ZirNLsEcSzLEYfldugtVt54Z_mtPBXVRp7zkzCSDExZyx4xX3vnDDbbZRisRvZj6JBfFopSCW1uEl2fTj0SiXMuVKKr70OjKtVx0tC_23OoPV95sHee0A5ijZj9pz2Vf76j7_YReR_AbY91JcthIrVp2eESk_cP_7rF3NIBAAA|título=Espetáculo de horror|língua=|autor=|obra=Superinteressante|data=|acessodata=23 de fevereiro de 2019}}</ref> Em pouco mais de cinco minutos, o circo foi completamente devorado pelas chamas. Trezentas e setenta e duas pessoas morreram na hora e com chegada das equipes de resgate, o número de vítimas fatais passou de quinhentas, das quais 70% eram crianças. Ironicamente, a fuga da elefante Sema da sua jaula, foi o que acabou por salvar a imensa maioria. O animal com sua força, arrebentou com parte da lona, abrindo caminho para um maior número de pessoas. A lona, que chegou a ser anunciada como sendo de náilon, era, na verdade, feita de tecido de [[algodão]] revestido de [[parafina]], um material altamente inflamável.<ref>{{de}} [http://www.FR-online.de/politik/zirkuskatastrophe-das-brandmal,1472596,11412238.html ''Das Brandmal'']. fr-online.de. Acesso em 2 de setembro 2016</ref>