Minas Gerais: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de ApplejackBloom para a última revisão de Py4nf, de 12h24min de 9 de janeiro de 2024 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Biel Indeciso (discussão | contribs)
Linha 408:
[[Imagem:Skank (2007) A.jpg|thumb|esquerda|Banda mineira [[Skank]] durante uma apresentação em 2007.]]
[[Imagem:Selton Mello.jpg|thumb|esquerda|O ator mineiro [[Selton Mello]] na 5ª edição do [[Prêmio Bravo! Prime de Cultura]], em 2009.]]
A música se faz presente em Minas Gerais desde o período colonial. Os primeiros instrumentos musicais a adentrarem o estado foram trazidos pela [[Companhia de Jesus]] na segunda metade do século XVI, com objetivo de converterem os indígenas aos costumes europeus, difundindo a [[música barroca]]. Por décadas, os jesuítas foram responsáveis tanto pelo ensinamento da gramática e do latim quanto pela alfabetização musical nas escolas.<ref>{{citar web|URL=http://www.fumec.br/revistas/index.php/pretexto/article/download/410/406 |título=Breve histórico da música antiga em Minas Gerais |autor=Renato Somberg Pfeffer e Moisés Luna |data=9 de junho de 2005 |publicado=Universidade FUMEC |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> No século XVIII destacou-se a obra sacra de [[Lobo de Mesquita]]<ref>{{citar web|URL=http://www.cidadeshistoricas.art.br/hac/artmus_05_p.php |título=Lobo de Mesquita |autor=Cidades Históricas |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> e, no XIX, a de [[João de Deus de Castro Lobo]],<ref>[https://www.anppom.com.br/revista/index.php/opus/article/view/174 CASTAGNA, Paulo. Produção musical e atuação profissional de João de Deus de Castro Lobo (1794-1832): do desaparecimento de seus autógrafos à transmissão de sua música pelas redes sociais. ''Opus: Revista Eletrônica da ANPPOM'', v.18, n.1, jun. 2012, p.9-40. ISSN: 1517-7017.]</ref> cujas obras estão disponibilizadas, dentre outras, nas séries [[Acervo da Música Brasileira]] e [[Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro]]. A partir do século XIX, as bandas de música se desenvolvem a ponto de serem hoje um dos marcos de identidade cultural do estado. Na primeira metade do [[século XX]], destacam-se o [[samba]], a [[bossa nova]], o [[choro|chorinho]] e as [[marchinhas]] com os compositores [[Ary Barroso]], de [[Ubá]], e [[Ataulfo Alves]], de [[Miraí]].<ref>{{citar web|URL=http://www.mg.gov.br/governomg/portal/m/governomg/conheca-minas/5659-musica/5146/5044 |título=Música |autor=Governo de Minas Gerais |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.sambademinas.com.br/place/cachaca-com-arnica/ |título=Cachaça com Arnica |autor=Samba de Minas |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> Na década de 1970, surge em Belo Horizonte o movimento [[Clube da Esquina]], cujas maiores influências eram a bossa nova e os [[The Beatles|Beatles]].<ref>{{citar web|URL=http://www.revistas.usp.br/revusp/article/download/13827/15645 |título=Nada ficou como antes |autor=Ivan Vilela|autorlink=Ivan Vilela |data=23 de novembro de 2010 |publicado=Universidade de São Paulo (USP) |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> Na década de 80, destacaram-se mundialmente [[Sepultura (banda)|Sepultura]] e [[Sarcófago (banda)|Sarcófago]]<ref>{{citar web|URL=http://www.portalsucesso.com.br/noticias/polysom-relanca-classicos-do-metal-brasileiro |título=Polysom relança clássicos do metal brasileiro |autor=Portal Sucesso |data=18 de setembro de 2013 |acessodata=7 de janeiro de 2014}}</ref> e na década de 90, surgem [[Skank]], [[Jota Quest]], [[Pato Fu]] e [[Tianastácia]].<ref>{{citar web|URL=http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2000/not20001010p3892.htm |título=Tianastácia quer firmar-se no mercado nacional |autor=O Estado de S. Paulo |data=10 de outubro de 2000 |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> Às primeiras décadas do século XXI, surgem artistas musicais como [[Marina Sena]], [[César Menotti & Fabiano]] e [[Paula Fernandes]].<ref>{{citar web|URL=http://redeglobo.globo.com/globominas/noticia/2011/03/globo-minas-exibe-clipes-de-artistas-mineiros-na-programacao.html |título=Globo Minas exibe clipes de artistas mineiros na programação |autor=Globo Minas |data=11 de março de 2011 |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref>
 
No cinema mineiro, os nomes de [[Humberto Mauro]] e [[João Carriço]] se destacam por serem os pioneiros do cinema nacional. Humberto Mauro iniciou suas primeiras filmagens em 1925 em [[Cataguases]], mudando-se para o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. Seu contemporâneo João Carriço, com o lema "Cinema para o povo", lançou a Carriço Filmes, em Juiz de Fora, produzindo cinejornais e documentários no início do século XX.<ref>{{citar web|url=http://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=2952 |título=Livro sobre João Carriço retrata a trajetória de um dos pioneiros do cinema em Minas Gerais |autor=Prefeitura de Juiz de Fora |acessodata=19 de outubro de 2007}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.tribunademinas.com.br/nosso-cinema-n-o-falhara-1.1293304 |título='Nosso cinema não falhará' |autor=Mauro Morais |data=12 de junho de 2013 |publicado=Tribuna de Minas |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> No período do [[Cinema Novo]] e do [[Cinema Marginal]], desponta o nome de [[Carlos Alberto Prates Correia]], um dos principais realizadores da história do estado, autor de filmes evocadores da paisagem, da cultura e do povo mineiro, como os inventivos ''[[Perdida]]'', ''[[Cabaret Mineiro]]'' e ''[[Noites do Sertão (filme)|Noites do Sertão]]''.<ref>{{citar web|URL=http://filmespolvo.com.br/site/artigos/cinetoscopio/493 |título=Por uma estética sertaneja, ou, sobretudo, por um projeto estético mineiro |autor=Leonardo Amaral |publicado=Filmes Povo |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> Finalmente, no cinema contemporâneo, ressaltam-se [[Cao Guimarães]] produtor de curtas premiados no mundo inteiro;<ref>{{citar web|URL=http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1321&cd_idioma=28555 |título=Guimarães, Cao (1965) |autor=Itaú Cultural |data=1 de outubro de 2013 |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> [[Helvécio Ratton]], diretor de entre outros filmes ''[[Menino Maluquinho - O Filme|Menino Maluquinho]]'' e ''[[Pequenas Histórias]]'';<ref>{{citar web|URL=http://guia.folha.uol.com.br/cinema/ult10044u421620.shtml |título="Pequenas Histórias" reúne contos que valorizam a tradição oral |autor=Folha de S. Paulo |data=12 de julho de 2013 |publicado=Folha Online |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref> e [[Selton Mello]], que atuou em filmes como ''[[Guerra de Canudos (filme)|Guerra de Canudos]]'', ''[[O Que É Isso, Companheiro? (filme)|O Que É Isso, Companheiro?]]'', ''[[O Palhaço]]'', ''[[O Cheiro do Ralo (filme)|O Cheiro do Ralo]]'' e ''[[Meu Nome Não é Johnny]]''.<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/espaco-de-cinema/platb/2012/09/24/o-palhaco-e-uma-grande-homenagem-a-minha-profissao-afirma-selton-mello/ |título=Jonatas Oliveira |autor=“’O Palhaço’ é uma grande homenagem à minha profissão”, afirma Selton Mello |data=24 de setembro de 2012 |publicado=G1 |acessodata=6 de janeiro de 2014}}</ref>