Diogo Castor de Mattos: diferenças entre revisões

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|principais_trabalhos = Investigador da [[Operação Lava Jato]]
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'''Diogo Castor de Mattos''' ([[18 de junho]] de [[1986]]) é um ex-[[procurador da República]] do [[Ministério Público Federal]] (MPF) que ganhou notoriedade por integrar a [[força-tarefa]] dado MPF na [[Operação Lava Jato]], em [[Curitiba]]<ref>{{citar web|url=http://lavajato.mpf.mp.br/equipe-no-mpf|publicado=[[Ministério Público Federal]]|obra=[[Operação Lava Jato|Lava Jato]]|acessodata=19 de julho de 2016|título=Equipe de investigação do Ministério Público Federal}}</ref>. Ingressou na composição inicial da força-tarefa da Lava Jato em abril de 2014, na época com 27 anos, sendo o mais jovem procurador do grupo. Foi professor de [[direito penal]] na [[Pontifícia Universidade Católica do Paraná]] (PUCPR).<ref name="biografia"/> É filho do procurador de Justiça Delivar Tadeu de Mattos, falecido em 2007.<ref>{{citar web|url=https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/504940/noticia.html?sequence=1|publicado=[[Senado Federal]]|acessodata=19 de julho de 2016|título=Sem título}}</ref>
[[Ficheiro:Diogocastordemattos.webp|miniaturadaimagem|Procurador Diogo Castor de Mattos]]
'''Diogo Castor de Mattos''' ([[18 de junho]] de [[1986]]) é um [[procurador da República]] do [[Ministério Público Federal]] (MPF) que ganhou notoriedade por integrar a [[força-tarefa]] da [[Operação Lava Jato]], em [[Curitiba]]<ref>{{citar web|url=http://lavajato.mpf.mp.br/equipe-no-mpf|publicado=[[Ministério Público Federal]]|obra=[[Operação Lava Jato|Lava Jato]]|acessodata=19 de julho de 2016|título=Equipe de investigação do Ministério Público Federal}}</ref>. Ingressou na composição inicial da força-tarefa da Lava Jato em abril de 2014, na época com 27 anos, sendo o mais jovem procurador do grupo.
 
Em 18 de outubro de 2021, o Conselho Nacional do Ministério Público decidiu recomendar ade sua demissão doem procuradorrazão da emsua razãoparticipação dona custeiocriação de um outdoor em homenagem ao consórcio da Lava"lava Jatojato" em Curitiba.[https://www.conjur.com.br/2021-out-18/cnmp-decide-demissao-procurador-encomendou-outdoor]<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/10/pena-de-demissao-por-outdoor-da-lava-jato-e-desproporcional-dizem-procuradores-e-defesa.shtml|titulo=Pena de demissão por outdoor da Lava Jato é desproporcional, dizem procuradores e defesa|data=2021-10-19|acessodata=2024-03-22|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref> A efetivação da recomendação depende ainda de sentença judicial transitada em julgado.
É mestre em Função Política do Direito pela [[Universidade Estadual do Norte do Paraná]] (UENP) e Doutor em Direito Econômico.<ref name="biografia">{{citar web|url=http://www.aroldomura.com.br/?p=6227|título=Lava Jato: Diogo vê PR como “Estado extremamente corrupto”|acessodata=19 de julho de 2016|publicado=Aroldo Moura}}</ref> Foi professor de [[direito penal]] na [[Pontifícia Universidade Católica do Paraná]] (PUCPR).
 
Em 18 de fevereiro de 2013 tomou posse como procurador da República.<ref name=":0">{{citar web|url=http://www.jusbrasil.com.br/diarios/50904936/dou-secao-2-18-02-2013-pg-59a|título=Página 59 • Seção 2 • 18/02/2013 • DOU|acessodata=28 de julho de 2016|publicado=Jusbrasil}}</ref>
 
Em 2014 foi representante do Brasil no Encontro Mundial de Peritos em tipologias de [[lavagem de dinheiro]] promovido pelo [[Grupo de Ação Financeira Internacional]] (GAFI).<ref name="diogo" />
 
== Biografia ==
EmNascido 18em família de fevereiroclasse média, Diogo Castor de 2013Mattos tomouestudou posseno comoColégio procuradorMarista daSanta Maria, depois no Colégio Dom Bosco em Curitiba. É graduado em Direito em 2009 pela RepúblicaPUCPR.<ref name=":0biografia">{{citar web|url=http:/>/www.aroldomura.com.br/?p=6227|publicado=Aroldo EmMoura|acessodata=19 abrilde julho de 20142016|título=Lava Jato: Diogo vê PR como “Estado extremamente corrupto”}}</ref> Em 2009, foi convidadoestagiário pordo procurador [[Deltan Dallagnol]], que em abril de quem2014 foio estagiário,convidaria para integrar a equipe inicial da Operação Lava Jato, sendo o mais jovem do grupo.<ref>{{citar web|url=http://www.revistaideias.com.br/2016/01/05/diogo-da-lava-jato-ve-corrupcao-ilimitada/|publicado=Revistas ideais|acessodata=28 de julho de 2016|título=Diogo, da Lava Jato, vê corrupção ilimitada|autor=Haroldo Mura Haygert}}</ref> Ingressou na carreira pública em junho de 2011, aos 24 anos, tomando posse como procurador federal da [[Advocacia Geral da União]] (AGU).<ref name="procurador_mpf"/>
Nascido em família de classe média, Diogo Castor de Mattos estudou no Colégio Marista Santa Maria, depois no Colégio Dom Bosco em Curitiba.
 
Em julho de 2012, foi empossado [[promotor de justiça]] do [[Ministério Público do Estado do Paraná|Ministério Público do Paraná]].<ref name="posse">{{citar web|url=http://www.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=2570|títulopublicado=POSSE[[Ministério -Público Doisdo novosEstado promotoresdo substitutos integram o MP-PRParaná]]|data=11 de julho de 2012|acessodata=19 de julho de 2016|publicadotítulo=[[MinistérioPOSSE Público- doDois Estadonovos dopromotores Paraná]]substitutos integram o MP-PR}}</ref> Diogo AoCastor de Mattos, ao discursar em nome dos empossados, lembrou que o país tem 16 milhões de pessoas vivendo na miséria, e é justamente essa fatia de brasileiros que mais depende do [[Ministério Público]] para mudar sua realidade. Homenageou ainda seu pai, o procurador de Justica Delivar Tadeu de Mattos, falecido em 2007.<ref name="posse" /><ref>{{citar web|url=https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/504940/noticia.html?sequence=1|título=Sem título|acessodata=19 de julho de 2016|publicado=[[Senado Federal]]}}</ref>
É graduado em Direito em 2009 pela PUCPR. Ingressou na carreira pública em junho de 2011, aos 24 anos, tomando posse como procurador federal da [[Advocacia Geral da União]] (AGU).<ref name="procurador_mpf" />
 
Em 18 de fevereiro de 2013 tomou posse como procurador da República, cargo que exerceu até a demissão em 18 de outubro de 2021.<ref name=":0">{{citar web|url=http://www.jusbrasil.com.br/diarios/50904936/dou-secao-2-18-02-2013-pg-59a|publicado=Jusbrasil|acessodata=28 de julho de 2016|título=Página 59 • Seção 2 • 18/02/2013 • DOU|acessodata=28 de julho de 2016|publicado=Jusbrasil}}</ref>
Em julho de 2012, foi empossado [[promotor de justiça]] do [[Ministério Público do Estado do Paraná|Ministério Público do Paraná]].<ref name="posse">{{citar web|url=http://www.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=2570|título=POSSE - Dois novos promotores substitutos integram o MP-PR|data=11 de julho de 2012|acessodata=19 de julho de 2016|publicado=[[Ministério Público do Estado do Paraná]]}}</ref> Ao discursar em nome dos empossados, lembrou que o país tem 16 milhões de pessoas vivendo na miséria, e é justamente essa fatia de brasileiros que mais depende do [[Ministério Público]] para mudar sua realidade. Homenageou ainda seu pai, o procurador de Justica Delivar Tadeu de Mattos, falecido em 2007.<ref name="posse" /><ref>{{citar web|url=https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/504940/noticia.html?sequence=1|título=Sem título|acessodata=19 de julho de 2016|publicado=[[Senado Federal]]}}</ref>
 
Em 18 de fevereiro de 2013 tomou posse como procurador da República.<ref name=":0" /> Em abril de 2014, foi convidado por [[Deltan Dallagnol]], de quem foi estagiário, para integrar a equipe inicial da Operação Lava Jato, sendo o mais jovem do grupo.<ref>{{citar web|url=http://www.revistaideias.com.br/2016/01/05/diogo-da-lava-jato-ve-corrupcao-ilimitada/|publicado=Revistas ideais|acessodata=28 de julho de 2016|título=Diogo, da Lava Jato, vê corrupção ilimitada|autor=Haroldo Mura Haygert}}</ref>
 
Em 2014 foi representante do Brasil no Encontro Mundial de Peritos em tipologias de [[lavagem de dinheiro]] promovido pelo [[Grupo de Ação Financeira Internacional]] (GAFI).<ref name="diogo">{{citar web|url=http://www.escavador.com/sobre/3547074/diogo-castor-de-mattos|publicado=Escavador|acessodata=19 de julho de 2016|título=Diogo Castor de Mattos}}</ref>
 
Desde 2015 é mestre em Função Política do Direito pela [[Universidade Estadual do Norte do Paraná]] (UENP).<ref name="biografia" />
Antes de se tornar procurador do [[Ministério Público Federal]], concurso em que foi aprovado duas vezes, passou por diversas promotorias do [[Ministério Público Estadual]] e trabalhou no município de [[União da Vitória]] defendendo o [[Ibama]] e o [[INSS]] como procurador federal da AGU.<ref name="procurador_mpf">{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/politica/em-nove-meses-forca-tarefa-da-lava-jato-fez-88-reus/|publicado=[[VEJA]]|data=11 de janeiro de 2015|acessodata=19 de julho de 2016|título=Em nove meses, força-tarefa da Lava Jato fez 88 réus|autor=Daniel Haidar}}</ref>
 
Antes de se tornar procurador do [[Ministério Público Federal]], concurso em que foi aprovadopassou duas vezes, passou por diversas promotorias do [[Ministério Público Estadual]] e trabalhou no município de [[União da Vitória]] defendendo o [[Ibama]] e o [[INSS]] como procurador federal da AGU.<ref name="procurador_mpf">{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/politica/em-nove-meses-forca-tarefa-da-lava-jato-fez-88-reus/|publicado=[[VEJA]]|data=11 de janeiro de 2015|acessodata=19 de julho de 2016|título=Em nove meses, força-tarefa da Lava Jato fez 88 réus|autor=Daniel Haidar}}</ref>
É especializado em investigação deinvestigar [[crime organizado]] pelacom curso na [[Itália]]. Crime Organizado. Università degli Studi di Roma Tor Vergata, UNIROMA, Itália.<ref name="diogo" />
 
Juntamente com o procurador [[Deltan Dallagnol]], foi o idealizador dos projetos de leis que ficaram conhecidos com as [[10 Medidas contra a corrupção|Dez Medidas Contra a Corrupção]] do MPF. A ideia surgiu numa conversa em um supermercado próximo à sede da Procuradoria da República de Curitiba, em setembro de 2014.<ref>{{citar web|url=http://www.tribunadainternet.com.br/pacote-das-dez-medidas-contra-a-corrupcao-comecou-num-supermercado/|titulo=Pacote das Dez Medidas contra a Corrupção começou num supermercado|data=27/12/2016|acessodata=12 de janeiro de 2017|publicado=Correio Braziliense|ultimo=Militão|primeiro=Eduardo}}</ref> Mesmo contando com o apoio de mais de doisduas milhões de assinaturas, de apoio aoo pacote, que visava o aprimoramento do combate à corrupção no país, a proposta foi completamente desfigurado pela [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] na madrugada do dia 29 de novembro de 2016.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/camara-dos-deputados-conclui-votacao-de-medidas-contra-corrupcao.html|titulo=Câmara retira seis propostas do MPF e desfigura pacote anticorrupção|data=30 de novembro de 2016|acessodata=12 de janeiro de 2017|publicado=Portal G1|ultimo=Calgaro|primeiro=Fernando}}</ref>
 
Em meio a polêmicas envolvendo críticas do procurador a ministros do STF,<ref>{{Citar web |url=https://veja.abril.com.br/blog/maquiavel/procurador-que-enfureceu-o-stf-pede-para-deixar-a-lava-jato/ |titulo=Procurador que enfureceu o STF pede para deixar a Lava Jato {{!}} Maquiavel |acessodata=2020-10-29 |website=VEJA |lingua=pt-BR}}</ref> Diogo Castor anunciou o seu desligamento da Operação Lava Jato em 5 de abril de 2019.<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/04/06/procurador-diogo-castor-pede-desligamento-da-forca-tarefa-da-lava-jato.ghtml |titulo=Procurador Diogo Castor pede desligamento da força-tarefa da Lava Jato no Paraná |acessodata=2020-10-29 |website=G1 |lingua=pt-br}}</ref>
== Premiações ==
Em 24 de setembro de 2015, Diogo Castor foi um dos procuradores premiados pelo ''[[Global Investigations Review]]'' (GIR). O GIR é um portal de notícias consolidado no cenário internacional como um dos principais canais sobre investigações contra a corrupção e instituiu o prêmio para celebrar os investigadores e as práticas de combate à corrupção e compliance que mais impressionaram no último ano. Em seis categorias, foram reconhecidas práticas investigatórias respeitadas e admiradas em todo o mundo. A força-tarefa concorreu com investigações famosas como a do [[Caso de corrupção na FIFA em 2015|caso de corrupção na Fifa]]. Os países que disputaram o prêmio com o [[Brasil]] foram [[Estados Unidos]], [[Noruega]], [[Reino Unido]] e [[Romênia]].<ref name="GIR">{{citar web|url=http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_criminal/forca-tarefa-do-mpf-na-lava-jato-ganha-premio-internacional-de-investigacao|publicado=[[Ministério Público Federal]]|acessodata=19 de julho de 2016|data=25 de setembro de 2015|título=Força-tarefa do MPF na Lava Jato ganha prêmio internacional de investigação|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151001103035/http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_criminal/forca-tarefa-do-mpf-na-lava-jato-ganha-premio-internacional-de-investigacao|arquivodata=2015-10-01|urlmorta=yes}}</ref>
 
Em depoimento após sua prisão, o [[hacker]] [[Walter Delgatti Neto]], responsável pela invasão do celulares de autoridades, afirmou que repassou ao jornalista [[Glenn Greenwald]] o conteúdo de conversas de telegram do procurador Diogo Castor. O hacker afirmou ainda que o afastamento de Castor da investigação estaria relacionado ao financiamento de uma campanha publicitária de apoio à Lava Jato. A versão não foi confirmada pelo procurador e pela Força Tarefa da Lava Jato.<ref>{{Citar web |url=https://epoca.globo.com/thiago-herdy/procurador-da-forca-tarefa-pagou-outdoor-com-elogios-lava-jato-1-23836740?versao=amp&__twitter_impression=true |titulo=Procurador da força-tarefa pagou outdoor com elogios à Lava Jato |acessodata=2020-10-29 |website=epoca.globo.com}}</ref>
Em 1º de junho de 2016, juntamente com os demais procuradores da força-tarefa, foi premiado na sede da [[Justiça Federal]], durante a abertura do 1.º Fórum Nacional de Administração e Gestão Estratégica da Justiça Federal (Fonage), o Prêmio Ajufe: Boas Práticas de Gestão para a Eficiência da Justiça Federal.<ref>{{citar web |url=http://www.mpf.mp.br/pr/sala-de-imprensa/noticias-pr/forca-tarefa-lava-jato-recebe-premio-da-ajufe |titulo=Força Tarefa recebe prêmio da AJUFE |data=2/6/2016 |acessodata=12 de janeiro de 2017 |publicado=Ministério Público Federal}}</ref>
 
Em julho de 2020, a sindicância aberta para apurar falta funcional do procurador Castor no caso do financiamento de uma campanha publicitária em favor da operação da "Lava Jato" foi arquivada pela subprocuradora da República Elizeta Maria de Paiva Ramos e corregedora-geral do MPF.<ref>{{Citar web |url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/07/27/ex-lava-jato-confessa-ter-pago-outdoor-da-forca-tarefa-mas-escapa-de-pena.htm |titulo=Ex-Lava Jato confessa ter pago outdoor da força-tarefa, mas não é punido |acessodata=2020-10-29 |website=noticias.uol.com.br |lingua=pt-br}}</ref>
Juntamente com outros integrante da Lava Jato, em setembro de 2016, foi premiado pela  Internacional Association of Prosecutors (IAP), que com o Special Achievement Award (Prêmio por Realização Especial) em cerimônia realizada em  em Johanesburgo (África do Sul), durante a 23ª Conferência Anual da associação. [https://goiasemtempo.com.br/home/lava-jato-procuradores-que-atuam-no-caso-sao-premiados-pela-international-association-of-prosecutors/]
 
Em 18 de outubro de 2021 teve sua demissão recomendada pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa. A efetivação da recomendação depende ainda de sentença judicial transitada em julgado.
Em 3 de dezembro de 2016, juntamente com os demais procuradores da força-tarefa, recebeu o Prêmio Anticorrupção de 2016 da [[Transparência Internacional]], uma das principais [[ONG]]s que atuam no combate à [[corrupção]].
 
== Premiações ==
Foi também premiado pelo Conselho nacional de Justilça em 6 de dezembro de 2016 com prêmio Innovare, por sua atuação na força tarefa da Operação Lava Jato.[https://www.cnj.jus.br/operacao-lava-jato-vence-o-premio-innovare-de-2016/]
Em 24 de setembro de 2015, Diogo Castor foi um dos procuradores premiados pelo ''[[Global Investigations Review]]'' (GIR). O GIR é um portal de notícias consolidado no cenário internacional como um dos principais canais sobre investigações contra a corrupção e instituiu o prêmio para celebrar os investigadores e as práticas de combate à corrupção e compliance que mais impressionaram no último ano. Em seis categorias, foram reconhecidas práticas investigatórias respeitadas e admiradas em todo o mundo. A força-tarefa concorreu com investigações famosas como a do [[Caso de corrupção na FIFA em 2015|caso de corrupção na Fifa]]. Os países que disputaram o prêmio com o [[Brasil]] foram [[Estados Unidos]], [[Noruega]], [[Reino Unido]] e [[Romênia]].<ref name="GIR">{{citar web|url=http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_criminal/forca-tarefa-do-mpf-na-lava-jato-ganha-premio-internacional-de-investigacao|publicado=[[Ministério Público Federal]]|acessodata=19 de julho de 2016|data=25 de setembro de 2015|título=Força-tarefa do MPF na Lava Jato ganha prêmio internacional de investigação|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151001103035/http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_criminal/forca-tarefa-do-mpf-na-lava-jato-ganha-premio-internacional-de-investigacao|arquivodata=2015-10-01|urlmorta=yes}}</ref>
 
Em 1º de junho de 2016, juntamente com os demais procuradores da força-tarefa, foi premiado na sede da [[Justiça Federal]], durante a abertura do 1.º Fórum Nacional de Administração e Gestão Estratégica da Justiça Federal (Fonage), o Prêmio Ajufe: Boas Práticas de Gestão para a Eficiência da Justiça Federal.<ref>{{citar web |url=http://www.mpf.mp.br/pr/sala-de-imprensa/noticias-pr/forca-tarefa-lava-jato-recebe-premio-da-ajufe |titulo=Força Tarefa recebe prêmio da AJUFE |data=2/6/2016 |acessodata=12 de janeiro de 2017 |publicado=Ministério Público Federal}}</ref>
== Atuação na Lava Jato ==
Na Operação Lava Jato, Diogo Castor destacou-se atuando em casos que levaram a prisão o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e do ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.[https://www.folhadelondrina.com.br/norte-pioneiro/entre-&#x20;&#x20;os-homens-fortes-da-lava-jato-965953.html?d=1]
 
Foi ainda o responsável pelas apurações da Operação Integração, que evidenciou um gigantesco esquema de propinas envolvendo as concessionárias de pedágio do Anel de Integração do Paraná. De acordo com as investigações, as concessionárias pagavam a políticos do governo do Estado para não realizar obras previstas em aditivos contratuais fraudulentos.[https://www.gazetadopovo.com.br/politica/parana/richa-teria-liderado-&#x20;&#x20;esquema-de-propina-no-pedagio-do-parana-segundo-a-lava-jato-cidmshdcxbj142z1ni7d26zfj/] As investigações levaram à prisão os presidentes das concessionárias de pedágio do Paraná na época, o ex-diretor geral do DER e o ex-governador do Paraná Beto Richa.[https://www.jusbrasil.com.br/noticias/lava-jato-19-pessoas-tem-a-prisao-decretada-na-55a-fase-da-operacao/630225470]
 
Com desdobramento da operação, metade das concessionárias envolvidas nos esquemas de corrupção confessaram pagamentos de [https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/09/06/justica-homologa-acordo-de-leniencia-da-ecorodovias-e-6-pracas-de-pedagio-terao-preco-reduzido.ghtml propinas] e firmaram acordos de leniência com o Ministério Público Federal. Neles, as empresas acordaram o ressarcimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão aos usuários e aos cofres públicos com reduções tarifárias, realização de obras retiradas dos contratos e com a devolução de dinheiro ao Poder Público. [https://ri.grupoccr.com.br/noticia/fato-relevante-acordo-de-leniencia/]
 
Entre as vantagens do acordo firmado pelo MPF está a conclusão do trevo Cataratas em Cascavel, cujo custo era estimado em R$ 130 milhões e foi finalmente construído e entregue à sociedade.[https://cgn.inf.br/noticia/37026/obra-do-trevo-cataratas-sera-executada-com-recurso-de-acordo-judicial]
 
Apesar do sucesso da operação e do ressarcimento aos cofres públicos de parte do dinheiro desviado para pagar propinas, as investigações da Operação Integração foram anuladas pelo ministro Gilmar Mendes do STF em 24/2/2022, sob o argumento de que deveriam ter sido processadas na justiça eleitoral.[https://www.conjur.com.br/2022-fev-24/gilmar-manda-processo-beto-richa-justica-&#x20;&#x20;eleitoral/.]
 
Depois de remetidas à Justiça Eleitoral, as investigações foram novamente anuladas em 19/12/2023, desta vez por decisão do ministro Dias Toffoli, que alegou a existência de um suposto “conluio processual” entre acusação e defesa. Para isso, o Ministro se baseou em mensagens apreendidas com um hacker na Operação Spoofing.
 
Em meio a polêmicas envolvendo críticas do procurador a ministros do STF,<ref>{{Citar web|url=https://veja.abril.com.br/blog/maquiavel/procurador-que-enfureceu-o-stf-pede-para-deixar-a-lava-jato/|titulo=Procurador que enfureceu o STF pede para deixar a Lava Jato {{!}} Maquiavel|acessodata=2020-10-29|website=VEJA|lingua=pt-BR}}</ref> Diogo Castor anunciou o seu desligamento da Operação Lava Jato em 5 de abril de 2019.<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/04/06/procurador-diogo-castor-pede-desligamento-da-forca-tarefa-da-lava-jato.ghtml|titulo=Procurador Diogo Castor pede desligamento da força-tarefa da Lava Jato no Paraná|acessodata=2020-10-29|website=G1|lingua=pt-br}}</ref>
 
== Livro e Artigos publicados ==
Castor de Mattos é autor de diversas publicações.
*MATTOS, D. C.. O amigo do direito penal: Por que nosso sistema favorece a impunidade dos criminosos de colarinho branco. 1. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2018. v. 1. 256p .
*MATTOS, D. C.; AGUSTINHO, E. . Reações institucionais a investigações de combate à corrupção. ARGUMENTA (FUNDINOPI), v. 1, p. 173, 2024.
*CASTOR DE MATTOS, DIOGO. Utilização de Paraísos Fiscais na Lavagem de Dinheiro. REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO (UFU), v. 49, p. 451-471, 2022.
*MATTOS, D. C.; CANGUSSU, R. . Corrupção e Enfrentamento: O Caso do Assassinato do Capitão Basile. RJLB - REVISTA JURÍDICA LUSO-BRASILEIRA, v. 8, p. 1083, 2022.
*MATTOS, D. C.; CANGUSSU, R. . A responsabilidade penal do supervisor de instituição bancária pelo descumprimento das regras de compliance na lei brasileira. RJLB - REVISTA JURÍDICA LUSO-BRASILEIRA, v. 8, p. 523-568, 2022.
*MATTOS, D. C.; CAMBI, E. S. . B1- ISSN- 0100-1981- A inconstitucionalidade do instituto da suspensão de sentença por decisão monocrática do Presidente do Tribunal - O estudo do caso do pedágio entre Jacarezinho/SP e Ourinhos/SP. REVISTA DE PROCESSO, v. 234, p. 211-239, 2014.
*MATTOS, D. C.; CAMBI, E. S. . B-1- ISSN- 0034-9275- As influências políticas do financiamento privado nas campanhas eleitorais.. REVISTA DOS TRIBUNAIS (SÃO PAULO. IMPRESSO), v. 945, p. 81-101, 2014.
*MATTOS, D. C.; ALVES, F. B. . B-3-ISSN- 2236-5141- Anotações sobre Teoria do Poder Constituinte a partir de Antonio Negri. Crítica do Direito, v. 53, p. 2-3, 2013.
*MATTOS, D. C.. C-ISSN- 1809-5119- O estupro do vulnerável à luz das alterações da Lei nº 12.015/2009. Raízes Jurídicas (UNICENP. Impresso), v. 5, p. 29-39, 2009.
 
== CNMP ==
 
Em 3 de dezembro de 2016, juntamente com os demais procuradores da força-tarefa, recebeu o Prêmio Anticorrupção de 2016 da [[Transparência Internacional]], uma das principais [[ONG]]s que atuam no combate à [[corrupção]].<ref>{{citar web |url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/12/03/forca-tarefa-da-lava-jato-vence-premio-anticorrupcao-da-transparencia-internacional.htm |titulo=Força-tarefa da Lava Jato vence prêmio anticorrupção da Transparência Internacional Comente |data=3/12/2016 |acessodata=12 de janeiro de 2017 |publicado=Uol}}</ref>
 
== Gasto com diárias ==
Em 18 de outubro de 2021, o Conselho Nacional do Ministério Público decidiu recomendar a demissão do procurador em razão do custeio de um outdoor em homenagem ao consórcio da Lava Jato" em Curitiba.[https://www.conjur.com.br/2021-out-18/cnmp-decide-demissao-procurador-encomendou-outdoor]<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/10/pena-de-demissao-por-outdoor-da-lava-jato-e-desproporcional-dizem-procuradores-e-defesa.shtml|titulo=Pena de demissão por outdoor da Lava Jato é desproporcional, dizem procuradores e defesa|data=2021-10-19|acessodata=2024-03-22|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref> A efetivação da recomendação depende ainda de sentença judicial transitada em julgado.
O site [[The Intercept]] divulgou em reportagem de 30 de março de 2021<ref>{{citar web |url=https://www.intercept.com.br/2021/03/30/lava-jato-diarias-curitiba-deltan-castor/ |titulo=As mensagens secretas da Lava Jato Parte 33 |data=8/6/2023}}</ref> que o Ministério Público Federal remunerou o procurador da República Diogo Castor de Mattos com pelo menos R$ 373,6 mil em reembolsos por despesas de viagem, destinados ao trabalho da operação Lava Jato na própria cidade em que ele residia. O Procurador era lotado e declarava que morava em [[Jacarezinho]], no norte do Paraná, porém residia na realidade em Curitiba.
 
Apesar de ter recebido várias compensações justificadas pelo trabalho fora de sua cidade, o procurador afirmou em cinco ocasiões, entre 2014 e 2019, perante a justiça, que morava em [[Curitiba]]. Essa informação era conhecida por [[Deltan Dallagnol]], o então coordenador da Lava Jato na cidade, e por todos os procuradores, conforme evidenciado por mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram.
Castor de Mattos encomendou um outdoor que foi instalado em março de 2019 em uma via de acesso ao [[Aeroporto Afonso Pena]], na região metropolitana de da capital paranaense, em homenagem ao consórcio da [[Lava Jato]] de [[Curitiba]]. O cartaz mostrava imagens de nove procuradores e a frase: "Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março — 5 anos de Operação Lava Jato — O Brasil Agradece".<ref>{{citar web|url=https://www.cnmp.mp.br/portal/todas-as-noticias/14787-plenario-do-cnmp-aplica-a-pena-de-demissao-a-membro-do-mpf|titulo=Plenário CNMP}}</ref>
 
As diárias, como as pagas a Castor, seriam destinadas a cobrir despesas extraordinárias em viagens a trabalho, o que não ocorreu. Os procuradores da República tinham direito, na época, a receber cerca de R$ 1 mil por cada dia trabalhado fora de suas jurisdições, quase o valor de um [[Salário mínimo|salário mínimo nacional]] por dia, além do salário mensal. Esse dinheiro deveria ser utilizado para cobrir gastos com hospedagem, alimentação e transporte enquanto estão fora de suas residências.
No julgamento, a maioria do CNMP considerou que Castor violou seus deveres funcionais, o que é passível de demissão. Os conselheiros vencidos reconheceram o ato de [[improbidade administrativa]], mas recomendaram a conversão da demissão em suspensão. Porém, ao final, o vice-procurador-geral da República, Humberto de Medeiros, acompanhou a relatora, desempatou o julgamento e encerrou a discussão sobre a conversão da pena.<ref name="conjur" />
 
Segundo ainda o portal jornalístico The Intercept, durante o período de 2014 a 2019, Castor aumentou seu salário mensal de R$ 25 mil ao receber extras de até R$ 11 mil mensais por meio das diárias. Durante esse período, ele residiu em três apartamentos diferentes na capital do Paraná, sendo que um deles era de sua propriedade.
Sobre o contexto em torno da decisão do CNMP, o jornal Gazeta do [https://www.gazetadopovo.com.br/republica/stf-pressiona-judiciario-a-punir-procuradores-e-juizes-10-anos-apos-inicio-da-lava-jato/?comp=app-android Povo] faz uma referência a uma possível perseguição à Lava-Jato e seus membros mais atuantes. Um movimento que seria promovido e gerado por políticos e partidos políticos denunciados e investigados pela operação.<ref>{{Citar web|ultimo=República|url=https://www.gazetadopovo.com.br/republica/stf-pressiona-judiciario-a-punir-procuradores-e-juizes-10-anos-apos-inicio-da-lava-jato/|titulo=STF pressiona para punir procuradores e juízes nos 10 anos da Lava Jato|acessodata=2024-03-15|website=Gazeta do Povo|lingua=pt-BR}}</ref>Em 18 de outubro de 2021, por seis votos a cinco, a maioria do Conselho Nacional do Ministério referendou a recomendação da conselheira Fernanda Marinela de Sousa Santos, relatora de um processo administrativo disciplinar contra o procurador Diogo Castor de Mattos por supostamente financiar um outdoor em homenagem à Lava-Jato e decidiu pela demissão do integrante do MPF.
<ref name="conjur">{{citar web|url=https://www.conjur.com.br/2021-out-18/cnmp-decide-demissao-procurador-encomendou-outdoor|título=CNMP decide pela demissão de procurador que encomendou outdoor da "lava jato"|autor=Emerson Voltare e José Higídio|data=18 de outubro de 2021|publicado=Consultor Jurídico|acessodata=18 de outubro de 2021|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>
 
Outros Procuradores da Operação, tais como [[Orlando Martello]] e [[Carlos Fernando dos Santos Lima]] também tiveram as condutas investigadas pela imprensa ao receberem indevidamente diárias para viagens enquanto residiam em Curitiba e eram formalmente lotados em outras cidades do país.<ref>{{citar web |url=https://www.conjur.com.br/2021-mar-30/morador-curitiba-procurador-ganhou-373-mil-diarias-curitiba |titulo=Morador de Curitiba, procurador lavajatista ganhou R$ 373 mil em diárias em Curitiba |data=8/6/2023}}</ref>
Em novembro de 2023, a Justiça Federal de Curitiba, negou [https://www.conjur.com.br/wp-content/uploads/2023/11/SENT_castor.pdf ação] que pedia a demissão do procurador.[https://www.conjur.com.br/2023-nov-17/juiza-manda-arquivar-pedido-de-demissao-do-procurador-do-outdoor-da-lava-jato/].
 
== Demissão ==
Ao se manifestar sobre a decisão, o procurador afirmou que a decisão e o nível de punição eram [https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/ex-procurador-da-lava-jato-diz-que-demissao-e-desproporcional-e-que-vai-recorrer/ desproporcionais] [1]. E foi essa desproporção entre a conduta e a pena imposta pelo CNMP que um editorial de 24/10/2021 do Jornal Gazeta do Povo destacou. De acordo com o jornal, em julgamentos anteriores no CNMP - inclusive que envolviam situações mais graves como assédio moral e desvio de verbas –, o conselho não chegou a aplicar a pena máxima. Um histórico que demonstraria que a demissão de Castor era uma punição totalmente desproporcional, levando em conta não apenas o caso em si, mas a comparação com os precedentes estabelecidos pelo próprio CNMP.
Em 18 de outubro de 2021, por seis votos a cinco, a maioria do Conselho Nacional do Ministério referendou a recomendação da conselheira Fernanda Marinela de Sousa Santos, relatora de um processo administrativo disciplinar contra o procurador Diogo Castor de Mattos, e decidiu pela demissão do integrante do MPF.
<ref name="conjur">{{citar web|url=https://www.conjur.com.br/2021-out-18/cnmp-decide-demissao-procurador-encomendou-outdoor|título=CNMP decide pela demissão de procurador que encomendou outdoor da "lava jato"|autor=Emerson Voltare e José Higídio|data=18 de outubro de 2021|publicado=Consultor Jurídico|acessodata=18 de outubro de 2021|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>
 
Castor de Mattos encomendou um outdoor que foi instalado em março de 2019 em uma via de acesso ao [[Aeroporto Afonso Pena]], na região metropolitana de da capital paranaense, em homenagem ao consórcio da [[Lava Jato]] de [[Curitiba]]. O cartaz mostrava imagens de nove procuradores, entre eles o próprio, e a frase: "Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março — 5 anos de Operação Lava Jato — O Brasil Agradece".<ref>{{citar web|url=https://www.cnmp.mp.br/portal/todas-as-noticias/14787-plenario-do-cnmp-aplica-Castor integrava a força-penatarefa, mas desligou-de-demissao-a-membro-do-mpf|titulo=Plenáriose após CNMP}}seu envolvimento no episódio vir à tona.</ref name=conjur />
Além disso, houve ainda uma possível irregularidade do procedimento disciplinar, que não obteve maioria absoluta dos votos que seriam necessários para demissão. [https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/cnmp-demissao-diogo-castor-de-mattos/] Segundo a análise, "Castor foi escolhido para servir de exemplo do rigor do órgão. Em outras palavras, um sacrifício humano para apaziguar os deuses do Congresso – e uma vítima ainda mais aprazível por ser um ex-integrante da Lava Jato, a operação de combate à corrupção de maior sucesso na história do país, e que muitos congressistas não querem ver repetida.”
 
No julgamento, a maioria do CNMP considerou que Castor violou seus deveres funcionais, o que é passível de demissão. Os conselheiros vencidos reconheceram o ato de [[improbidade administrativa]], mas recomendaram a conversão da demissão em suspensão. Porém, ao final, o vice-procurador-geral da República, [[Humberto Jacques de Medeiros]], acompanhou a relatora, desempatou o julgamento e encerrou a discussão sobre a conversão da pena.<ref name="conjur" />
Em paralelo às punições de agentes públicos que atuaram na Operação Lava Jato, a maior parte dos políticos investigados ou condenados na Operação teve as sentenças anuladas por vícios formais, como decretação da incompetência da Justiça Federal para apurar corrupção política; incompetência territorial de Curitiba para processo e julgamento dos crimes; suspeição do juiz Sergio Moro; anulação de provas do acordo Odebrecht dentre outros argumentos. <ref>{{citar web|url=https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-03/dez-anos-da-lava-jato-o-que-aconteceu-com-os-personagens-da-operacao|titulo=}}</ref>
 
Assim, políticos como o ex-presidente Lula, o ex-governador do Paraná Beto Richa, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, dentre outros, tiveram as acusações ou sentenças condenatórias invalidadas pelo Supremo Tribunal Federal. Nenhum, entretanto, foi absolvido no mérito.{{Referências|título=Referências|transparência internacional=http://oglobo.globo.com/brasil/forca-tarefa-da-lava-jato-recebe-premio-anticorrupcao-da-ong-transparencia-internacional-20583614}}
 
== Ligações externas ==