Pardos: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 67817025 de LuizOlinger Fonte?
Etiqueta: Desfazer
Ajuste
Etiquetas: Revertida Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Linha 42:
| relacionados = Outros grupos multiraciais ao redor do mundo: [[Métis (etnia)|métis]] (canadenses descendentes de brancos e indígenas da era colonial), [[coloured]]s (sul-africanos mestiços), [[mestiço|hispano-americanos mestiços]], [[melungos]] (estadunidenses descendentes de brancos e negros da era colonial), [[Garífunas]] (descendentes de indígenas do Caribe e América Central e escravos africanos)
}}
'''Pardo''' é um termo usado pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) para configurar um dos cinco grupos de "cor ou raça" que compõem a [[população brasileira]], junto com [[Brasileiros brancos|brancos]], [[Brasileiros negros|pretos]], [[Brasileiros asiáticos|amarelos]] e [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]].<ref name="IBGE"/> No sentido concreto, estrito, a palavra ''pardo'' é usada para referir-se aos brasileiros miscigenados ou mestiços com [[Multirracial|variadas ascendências étnicas]].<ref name="TerraEduca" >{{citar web|url=https://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/qual-a-diferenca-entre-preto-pardo-e-negro,395c952757b7e310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html|título=Qual a diferença entre preto, pardo e negro?|autor=Da redação|data=7 de maio de 2013|publicado=Educação, portal Terra|acessodata=6 de dezembro de 2016}}</ref> O manual do IBGE define o significado atribuído ao termo como pessoas com uma mistura de [[Cor da pele|cores de pele]], seja essa [[miscigenação]] [[Mulato|mulata]] (descendentes de [[brancos]] e [[negros]]), [[Caboclo|cabocla]] (descendentes de brancos e [[ameríndios]]), [[Cafuzo|cafuza]] (descendentes de negros e indígenas) ou [[Mestiços|mestiça]].<ref name="TerraEduca" /><ref>{{citar web |autor1= José Luis Petrucelli (org.)|autor2= Ana Lucia Saboia (org.) |url=https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv63405.pdf |titulo= Características Énico-raciais da População|subtítulo=Classificação e identidades |ano= 2013|local= Rio de Janeiro |acessodata=10-05-2022 |publicado= IBGE}}</ref> Historicamente, "pardo" foi usado como sinônimo de um sistema de ''[[casta]]s'' usado na [[Colonização espanhola da América|América de colonização espanhola]] entre os séculos XVI e XVIII. O termo era mais utilizado em pequenas áreas da [[América Hispânica]] que tinham sua economia baseada na [[escravidão]] durante a [[era colonial]].
 
De acordo com o Censo Demográfico de 2022, os pardos compõem 92 milhões de pessoas, ou 45,34% da população do [[Brasil]],<ref>{{Citar web|url=https://sidra.ibge.gov.br/tabela/9605#resultado|titulo=Tabela 9605: População residente, por cor ou raça, nos Censos Demográficos|acessodata=2023-12-25|website=sidra.ibge.gov.br}}</ref> o que faz desse grupo racial o maior componente do povo brasileiro. O percentual de pardos na população brasileira cresceu significativamente nas últimas décadas. Além disso, o percentual de pardos é o que mais cresce na população brasileira. Em 2000, por exemplo, apenas 38,4% dos brasileiros que se autodeclaravam pardos,<ref>{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/populacao/cor_raca_Censo2000.pdf |título=Cor e raça |editor=IBGE |data=2000 |acessodata=16 de setembro de 2016 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20030805093728/http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/populacao/cor_raca_Censo2000.pdf |arquivodata=05-08-2003}}</ref> enquanto em 2006 o índice passou para 42,6% e, em 2009, para 44,2% da população total do país.<ref name="PNAD">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2006/brasil/tabbr_1_1_e_1_2.pdf |título=PNAD |data=2006 |editor=IBGE |acessodata=16 de setembro de 2016 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071205044441/http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2006/brasil/tabbr_1_1_e_1_2.pdf |arquivodata=05-12-2007}}</ref> Desde 2015, a proporção tem se mantido estável, em torno de 46%.<ref name=":0">{{citar web|ultimo=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatśitica|url=https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6408|titulo=Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua anual. Tabela 6408 - População residente, por sexo e cor ou raça|data=2020|acessodata=27 de junho de 2021|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatśitica}}</ref> Estudos genéticos atuais revelam que ''os pardos'' podem possuirpossuem ancestralidade [[Europa|europeiaeuropéia]], [[Indígenas|indígena]] e [[Negros|negra]], variando as proporções de acordo com o indivíduo e a região.<ref name="pena">{{citar web |url=http://cienciahoje.org.br/coluna/do-pensamento-racial-ao-pensamento-racional/ |titulo=Do pensamento racial ao pensamento racional |data=11-09-2009 |autor =Sergio Danilo Pena |publicado=Instituto Ciência Hoje |acessodata=06-05-2022}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3040205/ |lingua=en |título=The Genomic Ancestry of Individuals from Different Geographical Regions of Brazil Is More Uniform Than Expected |autor=Sérgio D. J. Pena, Giuliano Di Pietro, Mateus Fuchshuber-Moraes, Julia Pasqualini Genro, Mara H. Hutz, Fernanda de Souza Gomes Kehdy, Fabiana Kohlrausch, Luiz Alexandre Viana Magno, Raquel Carvalho Montenegro, Manoel Odorico Moraes, Maria Elisabete Amaral de Moraes, Milene Raiol de Moraes, Élida B. Ojopi, Jamila A. Perini, Clarice Racciopi, Ândrea Kely Campos Ribeiro-dos-Santos, Fabrício Rios-Santos, Marco A. Romano-Silva, Vinicius A. Sortica, Guilherme Suarez-Kurtz (& <i>editor</i> Henry Harpending) |publicado=PMC / [[Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos]] (NIH/NLM) |data=16 de fevereiro de 2011 |acessodata=16 de setembro de 2016 |arquivourl=http://archive.is/8sVN8 |arquivodata=16-09-2016}}</ref>
 
== Definição ==