Mata Atlântica: diferenças entre revisões

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Alguns autores, como Ferri (1980), Leitão Filho (1987) e Veloso et al. (1992) restringem a aplicação do termo Mata Atlântica (''sensu stricto'') às áreas de [[Floresta Ombrófila Densa]] do litoral.<ref name="Urbanetz"/><ref>Ferri, M.G. 1980. ''A vegetação brasileira''. São Paulo: EDUSP.</ref><ref>Leitão Filho, H.F. 1987. Consideração sobre a florísitca de florestas tropicais e subtropicais do Brasil. ''Revista IPEF'' 35:41-46, [http://files.pedroeisenlohr.webnode.com.br/200000480-db2dfdc27d/Leit%C3%A3o-Filho_1987_IPEF.pdf.]{{Ligação inativa|data=janeiro de 2019}}.</ref><ref>IBGE [Veloso, H.P., L.C. Oliveira-Filho, A.M.S.F. Vaz, M.P.M. Lima, R. Marquete & J.E.M Brazão] (1992). ''Manual técnico da vegetação brasileira''. 1a. ed. Rio de Janeiro: IBGE. 92 p. (Manuais técnicos em geociências, n. 1). Disponível em: <[http://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=223267]>.</ref> Para Joly et al. (1991), tal Mata Atlântica ''sensu stricto'' (ou Floresta Pluvial Atlântica) das regiões sudeste e sul apresenta três formações florestais distintas, segundo critérios fisionômicos, florísticos e de origem: Matas de Planície Litorânea, Matas de Encostas e Matas de Altitude.<ref name="Joly1991"/>
 
Segundo Joly et al. (1991, 1999) e Rizzini (1997) Mata Atlântica (''sensu lato'') se refere à vegetação que, ocorre ao longo de todo o litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, estendendo-se para o interior nas regiões sul e sudeste (nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, e partes de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, além de Paraguai e Argentina), sendo característica das [[serra do Mar|Serras do Mar]] e da [[serra da Mantiqueira|Mantiqueira]]. Apresenta os seguintes tipos de vegetação: [[Floresta Ombrófila Densa]] (Mata Atlântica ''sensu stricto''), [[Floresta Ombrófila Mista]] ([[Mata de Araucária]]) e [[Floresta Estacional Semidecidual]] e [[Floresta Estacional Decidual|Decidual]] ([[Mata Seca]], ou Mata Atlântica do Interior, ou Mata de Planalto), além de ecossistemas associados, que são os [[Campos de Cima da Serra|campos sulinos]] e as áreas de influência flúvio-marinha ([[manguezais]] e [[restinga]]s).<ref name="Urbanetz"/><ref name="Joly1991">Joly, C.A., Leitão-Filho, H.F. & Silva, S.M. (1991). O patrimônio florístico - The floristic heritage. In: ''Mata Atlântica - Atlantic rain forest'' (G.I. Câmara, coord.). Ed. Index Ltda. e Fundação S.O.S. Mata Atlântica: São Paulo, p. 94-125, [https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=kejaAAAAMAAJ].</ref><ref name="Joly1999">Joly, C.A., Aidar, M.P.M., Klink, C.A., McGrath, D.G., Moreira, A.G., Moutinho, P., Nepstad, D.C., Oliveira, A.A.; Pott, A.; Rodal, M.J.N. & Sampaio, E.V.S.B. (1999). Evolution of the Brazilian phytogeography classification systems: implications for biodiversity conservation. ''Ciência e Cultura'' 51: 331-348, [https://www.researchgate.net/publication/286005090_Evolution_of_the_Brazilian_phytogeography_classification_systems_Implications_for_biodiversity_conservation], [http://ecologia.ib.usp.br/ecovegetal/leituras/CienCultJolyet.pdf].</ref><ref name="Rizzini 1997">Rizzini, C.T. (1997). ''Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos''. 2a edição. Rio de Janeiro, Âmbito Cultural, 1997. Volume único, 747 p.</ref>
 
== História==