Região Nordeste do Brasil: diferenças entre revisões

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A contribuição genética neerlandesa no Nordeste, após os holandeses terem controlado a região por 25 anos, suscita divergências. Segundo [[Leonardo Dantas Silva]], após a reconquista do território pelos portugueses, "não foram poucos os [holandeses] que ficaram, visto estarem unidos a mulheres da terra, com famílias e propriedades estabelecidas". Ele ainda afirma que os "tipos alvos, de cabelos louros e olhos claros, encontrados em comunidades do interior do Nordeste brasileiro" seriam descendentes deles.<ref>[https://fundaj.emnuvens.com.br/CIC/article/viewFile/768/504 BRASIL HOLANDÊS: OS CAMINHOS DO CONHECIMENTO]</ref>
 
Já [[Sônia Luyten]] afirma que "Alguns autores que se dedicaram ao assunto são unânimes ao dizer que praticamente nada de duradouro foi deixado aqui pelos holandeses, a não ser alguns fortes e poucos traços de cultura". Afirma, ainda, que o fato de haver nordestinos de [[Loiro|cabelos louros]] não quer dizer que sejam descendentes de holandeses, até porque pessoas louras também existem na população portuguesa.<ref>{{Citar web|url=http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/111144|título=Holandeses no Brasil e nos Estados Unidos: uma visão comparativa|publicado=USP|acessodata=21-1-2017}}</ref> De fato, não se sabe quantos holandeses viveram no Brasil ou quantos permaneceram após a retomada do território pelos portugueses, e Portugal foi a única fonte significativa de imigrantes europeus no Brasil, até 1808. Uma grande parte dos soldados da companhia holandesa das índias ocidentais não eram holandeses e sim, alemães e franceses. Alguns exemplos de soldados holandeses que deixaram Descendência foram, o General Joris Gartsman, O General Hendrick Huss, Jacques Van der ness, Jan Wijnants, Francisco Brae, Abraham Trapper, Dirck Van Hoogstraten, dentre diversos outros.<ref name="ncbi">[https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1234928/ The Phylogeography of Brazilian Y-Chromosome Lineages]</ref>
 
Segundo estudo genético de 2020 e outro de 2015, a ancestralidade europeia dos nordestinos é basicamente ibérica (portuguesa) e os nordestinos são geneticamente mais distantes da população holandesa.<ref>[https://link.springer.com/article/10.1186/s12862-020-1579-9 New insights on intercontinental origins of paternal lineages in Northeast Brazil]</ref><ref>[https://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2015/07/01/interna_tecnologia,663770/a-historia-nos-genes.shtml Pesquisadores apresentam o mais completo estudo sobre o genoma brasileiro]</ref> Outro estudo genético, de 2018, mostra que a ancestralidade portuguesa é a predominante em todas as regiões brasileiras, com exceção do Sul, onde as ancestralidades italiana e alemã são igualmente significativas.<ref name="sephardic">[https://www.biorxiv.org/content/biorxiv/early/2018/01/23/252155.full.pdf Latin Americans show wide-spread Converso ancestry and the imprint of local Native ancestry on physical appearance]</ref>