Esquerda e direita (política): diferenças entre revisões

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m Exemplo claros de direita e esquerda na grade Midia brasileira
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== Críticas ==
Existem, entretanto, críticas consideráveis e consistentes ​​sobre a "simples - redução" da política num simples "[[Eixo]] - esquerda-direita". AlgunsPor exemplo o Portal a Uol segue uma ideologia de "esquerda" ja o portal True Política se inclina para a "direita" cientistas políticos têm sugerido que a classificação de "esquerda" e "direita" perdeu seu significado no mundo moderno. Embora esses termos continuem a ser utilizados, eles defendem um espectro mais complexo que tenta combinar as dimensões políticas, econômicas e sociais.<ref>Ruypers, John. ''Canadian and world politics'', pagina 56, Canada: Emond Montgomery Publications Limited, 2005, ISBN 1-55239-097-7</ref> O jornalista [[Eric Dupin]] observou que os termos "direita" ou "esquerda" são cada vez menos relevantes na arena pública. Mesmo no seio da população, os reflexos ideológicos são certamente menos acentuados do que antes, e as diferentes visões do mundo e da sociedade já não podem expressar-se claramente no contexto habitual da polarização esquerda-direita.<ref>Éric Dupin, [http://www.slate.fr/story/94605/clivage-droite-gauche-symbolique-politique Le clivage droite-gauche, de plus en plus symbolique, de moins en moins politique], slate.fr, 17 novembro 2014.</ref> [[Friedrich Hayek]] sugere que é errado ver o [[espectro político]] como uma linha (Eixo), com os chamados "revolucionários" à esquerda do [[Rei]] e/ou [[Imperador]], os conservadores à direita e os liberais no meio. Ele posiciona cada grupo, no canto de um triângulo.<ref>"Hayek, Friedrich, Why I Am Not a Conservative", in ''The Constitution of Liberty'' (1960) [http://www.fahayek.org/index.php?option=com_content&task=view&id=46] {{Wayback|url=http://www.fahayek.org/index.php?option=com_content&task=view&id=46|date=20080223101657}}</ref>
 
Para o pensador italiano [[Norberto Bobbio]] o pós-União Soviética foi seguido com o aparecimento de algumas linhas que apontavam o fim da dicotomia direita-esquerda, mas Bobbio no livro ''Direita e Esquerda - razões e significados de uma distinção política'', publicado em 1996, discordou de argumentos que preconizavam a perda de influência da polaridade direita-esquerda. No estudo de Bobbio as forças de direita e esquerda existiam e moviam a política e todas as relações de poder e cultura de boa parte do planeta na década de 1990.<ref>BOBBIO, Norberto. Direita e Esquerda - razões e significados de uma distinção política. 3 edição/tradução Marco Aurélio Nogueira. São Paulo; [[Editora UNESP]], 2011.ISBN 978-85-393-0081-5</ref>