Mestre-sala
Há quem julgue que a origem do cargo de Mestre-sala ou Mestre de sala tenha vindo dos bailes carnavalescos do século XIX, nos quais era um profissional responsável pela organização do salão de festas e mais tarde fazerem parte integrante das escolas de samba e seu desfiles. Mas, no entanto, podemos recuar no tempo e percebermos que eram vários os reis que designavam um nobre da sua máxima confiança que ocupava permanentemente e em vitalício essa função para conduzir todas as cerimónias importantes.
Corresponderia hoje ao lugar protocolar de Chefe do Protocolo, um mestre-de-cerimónias[1], ao serviço de uma Casa Real ou da Casa da Presidência da República mais o do Corpo diplomático do país correspondente.
Em Portugal a família Almada, obteve-o durante seis gerações, de pai para filho, até acabar no 3.º conde de Almada. Mas, mesmo aí, no reino de Portugal, pelo menos durante o domínio filipino, já havia antes esse papel e título como oficial[2].