Ópera-bufa: diferenças entre revisões
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===Histórico===
Os caracteres cômicos da ''opera buffa'' são visíveis na ''[[opera seria]]'' desde o [[século XVII]], tendo o gênero nascido como ''[[intermezzo|intermezzi]]'' apresentados nos intervalos entre os atos
Algumas das mais conhecidas e importantes ''opere buffe'' são ''[[Il matrimonio segreto]]'' de [[Domenico Cimarosa]]; ''[[Così fan tutte]]'' e ''[[Le nozze di Figaro]]'' de [[Mozart]]; ''[[Il barbiere di Siviglia]]'' e ''[[La Cenerentola]]'' de [[Gioacchino Rossini]], e ''[[Don Pasquale]]'' e ''[[L'elisir d'amore]]'' de [[Gaetano Donizetti]]. Outros cultivadores do gênero foram [[Nicola Logroscino]], [[Niccolò Piccinni]] e [[Baldassare Galuppi]]. Declinou ao longo do [[século XIX]], sendo ''[[Falstaff (ópera)|Falstaff]]'' de [[Verdi]] considerada a última das grandes ''opere buffe''.
[[Imagem:L'elisir d'amore poster.jpg|thumb|Capa de ''L'elisir d'amore'' de Donizetti]]
Suas primeiras representações usavam cenários do cotidiano, dialetos locais e uma escrita vocal simples, baseada mais na dicção clara e rápida, mas logo cantores virtuoses passaram a ser requisitados e a complexidade de escrita cresceu. Os gêneros correlatos da ''[[opéra comique]]'' francesa e do ''[[singspiel]]'' alemão se diferenciam pelo uso do [[diálogo]] falado em vez dos [[recitativo]]s. O dicionário musical ''New Grove'' considera ''Cilla'', de [[Michelangelo Faggioli]] com ''libretto'' de F. A. Tullio, a primeira ''opera buffa'' jamais escrita, datando de [[1706]], e tem como último exemplo do gênero ''Crispino e la comare'' ([[1850]]), de [[Luigi Ricci|Luigi]] e [[Federico Ricci]]. Contudo outras obras
=== Características distintivas===
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