Árion: diferenças entre revisões

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De acordo com [[Heródoto]], Arion decidira participar de uma competição musical na [[Itália]] e contratou um navio coríntio para transportá-lo. Tendo vencido a competição, recebeu ricos prêmios. Na viagem de volta, os marinheiros do navio decidiram matá-lo para se apossarem de seus prêmios. Ciente disso, Árion pediu-lhes que o deixassem entoar seu derradeiro canto, após o qual ele próprio se mataria, lançando-se às águas do mar. Maravilhados, os marinheiros concordaram pois, além de conseguir o que queriam, ainda seriam brindados com a voz de tão famoso cantor.
 
Empunhando sua ''[[cítarakithara]]'', Árion entoou um cântico a [[Apolo]], o deus dos poetas e, à medida que cantava, uma crescente quantidade de [[golfinhos]] foi se colocando em volta do navio. Findo o canto, ele lançou-se no mar, como prometera. Os marinheiros julgaram-no morto e prosseguiram sua viagem, mas ele caira sobre um golfinho, que o conduziu em suas costas até o cabo [[Tainaron]], onde havia um santuário de [[Poseidon]], o deus dos mares.
Seguindo por terra, Árion chegou a Corinto antes dos marinheiros, e contou sua história ao tirano Periandro, que não acreditou nela, por julgá-la fantástica. Mas quando os marinheiros chegaram e sem saber que Árion estava vivo, disseram ao tirano que ele havia decidido permanecer na Itália, Periandro compreendeu que o poeta falara a verdade e mandou executar os marinheiros.