Paulo Fernandes Viana: diferenças entre revisões

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'''Paulo Fernandes Viana''' ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[1758]] — Rio de Janeiro, [[1 de maio]] de [[1821]]) foi um [[magistrado]] [[brasil]]eiro, membro da Ordem de Cristo, conselheiro do Paço de [[Lisboa]].
 
AcompanhouFormado em [[Direito]] pela [[Universidade de Coimbra]], acompanhou a comitiva do [[João VI de Portugal|príncipe regente Dom João]] na [[transferência da corte para o Brasil]] em [[1808]], diante da ameaça das forças militares do Imperador [[Napoleão Bonaparte]] que invadiam [[Portugal]].
 
Foi designado pelo príncipe regente em [[10 de maio]] daquele ano para o cargo de intendente-geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil., Nacom chefiafunções daequivalentes Intendênciaao Geralque deseria Polícia instalou em junho de 1808hoje a Secretariasoma de Políciaum numprefeito prédiocom doum Camposecretário de Santana,Segurança criandoPública<ref oname="gomes">GOMES, embriãoLaurentino. da1808 futura- [[PolíciaComo Civiluma dorainha Estadolouca, doum Riopríncipe de Janeiro]]medroso e nouma anocorte seguinte,corrupta aenganaram seuNapoleão pedido,e foimudaram instituídaa por Decretohistória de [[D.Portugal Joãoe VI]],do deBrasil. [[13São dePaulo maio]],: aEditora DivisãoPlaneta Militardo daBrasil, Guarda Real de Polícia2007, atualp.219.</ref>. [[Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro]].
 
Na chefia da Intendência Geral de Polícia instalou em junho de 1808 a Secretaria de Polícia num prédio do Campo de Santana, criando o embrião da futura [[Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro]] e no ano seguinte, a seu pedido, foi instituída por Decreto de [[D. João VI]], de [[13 de maio]], a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, atual [[Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro]].
Durante o seu tempo de Intendente-Geral, além de empenhar-se no policiamento da cidade e implantar, progressivamente, a polícia real em todo o reino, dedicou-se à segurança e vigilância da pessoa de D. João. Usando a força e o prestígio de que dispunha, procurou superar a ausência da administração pública, passando a desempenhar as funções de um verdadeiro prefeito, tomando a iniciativa de obras públicas necessárias, como as do abastecimento de água potável, obras de abertura de ruas, construção de pontes, de iluminação publica, a construção do Real Teatro de São João, a promoção de festas populares e muitas outras realizações durante os seus treze anos como fiel servidor do rei e da nação.
 
Durante o seu tempo de Intendente-Geral, além de empenhar-se no policiamento da cidade e implantar, progressivamente, a polícia real em todo o reino, dedicou-se à segurança e vigilância da pessoa de D. João. Tinha a responsabilidade de policiar as ruas, expedir passaportes, vigiar os estrangeiros, fiscalizar as condições sanitárias dos depósitos de escravos e providenciar moradia para os novos habitantes que a cidade recebeu com a chegada da corte<ref name="gomes"></ref>. Tambem se encarregou de aterrar [[pântano]]s, organizar o abastecimento de água e comida e a [[coleta de lixo]] e [[esgoto]], calçar e iluminar as ruas usando lampiões a [[óleo de baleia]], construir estradas, pontes, [[aqueduto]]s, fontes, passeios e praças públicas<ref name="gomes"></ref>, a construção do Real Teatro de São João, a promoção de festas populares e muitas outras realizações durante os seus treze anos como fiel servidor do rei e da nação. Era um dos mais influentes auxiliares de D. João, com quem tinha audiências a cada dois dias<ref name="gomes"></ref>.
 
Vitimado pelas intrigas da Corte, foi demitido das funções por influência do príncipe [[Pedro I do Brasil|D. Pedro]] e do seu protegido, o "[[Chalaça]]", em março de 1821, falecendo dois meses depois.
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==Fontes de referência==
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