Dominato: diferenças entre revisões

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Período do [[Império Romano]] que vai de [[285]] d.C., com o início do '''dominato''' (palavra com origem em ''dominus'', senhor) por [[Diocleciano]], a [[565]] d.C, data em que morreu [[Justiniano I|Justiniano]]. O Dominato era uma [[monarquia]] [[despótica]] e militar, de tipo [[helenismo|helenístico]]. Sob a influência de idéias orientais, o ''[[Princeps senatus|Princeps (príncipe)]]'' converteu-se em ''Dominus'', isto é, em amo ou governante absoluto à frente de uma grande burocracia. Durante o domínio ou ''dominato'', os [[Lista de imperadores romanos|imperadores]] mostravam claramente a sua condição, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos imperiais. O imperador tornava-se "senhor e deus" e todos que eram admitidos em sua presença eram obrigados a ajoelhar-se e beijar a ponta do manto real. Extinguiu-se, com isso, o [[principado romano|principado]]: os civis haviam sido derrotados pelos militares.
 
Que o cargo de príncipe já tivesse em si o germe de uma situação de um Dominato é uma realidade: fatos como a [[Apoteose]] dos imperadores, o poder sem limites, e o lento declinar, por parte dos Romanos, da importância que davam a vida política entre iguais contribuíram, de forma decisiva, para a adoção de uma monarquia oriental. Elas foram especialmente bem sucedidas no [[Império Romano do Oriente]].