Centro Histórico de Angra do Heroísmo: diferenças entre revisões

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Pelo [[Porto de Pipas (Angra do Heroísmo)|porto de Angra]] (hoje transferido para [[Praia da Vitória]], para dar lugar à marina de Angra) passaram ao longo dos séculos [[caravelas]], [[nau]]s e [[galeão|galeões]] que contribuíram para o progresso da cidade e suas gentes, como atestam [[palácio]]s, conventos, igrejas e fortes.
 
Não se pode falar de Angra do Heroísmo sem falar da Praça Velha, também conhecida como Praça dos Santos Cosme e Damião<ref>Por para aqui ter se transferido, por volta de [[1592]], uma primitiva ermida, sob a invocação dos Santos Cosme e Damião. Esta havia sido originalmente edificada por [[António Pires do Canto]], em [[1560]], no cimo da rua de [[João Vaz Corte Real]], conforme a carta dade [[Jan Huygen van Linschoten]].</ref> ou Praça da Restauração. Foi a primeira [[praça]] [[Portugal|portuguesa]] projetada para servir como ponto de encontro de dois arruamentos, de acordo com os ideais urbanos do [[Renascimento]]. Caracteriza-se por ser um amplo espaço fronteiro ao edifício da [[Câmara Municipal de Angra do Heroísmo]], tendo o pavimento marcado por pequenos blocos de pedra de [[calcário]] e [[basalto]] que formam um [[mosaico português]].
 
A Praça Velha constitui o centro da cidade por excelência, constituindo-se no núcleo a partir do qual se desenvolveram as principais artérias da malha urbana. Ao longo da sua história conheceu diferentes funções: mercado de galinhas e gado aos domingos, palco de corridas de toiros, palco de enforcamentos durante as lutas entre liberais e absolutistas. Durante o [[século XIX]], principalmente a partir de [[1879]], serviu de palco à Banda de Caçadores nº 10, aquartelados nos [[Fortaleza de São João Baptista da Ilha Terceira]] e que, durante mais de meio século tocou música para a cidade de Angra.