Batalha da Roliça: diferenças entre revisões

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{{Infobox guerra
{{DadosBatalha|
|conflito = Batalha da Roliça
| cores = background:#c0c0c0;
|parte_de = [[Guerra Peninsular]] no âmbito das [[Guerras Napoleónicas]]
| nome_batalha= Batalha de Roliça
|imagem = [[Imagem: Estátua Guerra Peninsular.jpg|200px]]
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|legenda = Pormenor da estátua dedicada às Guerras Peninsulares na Rotunda da Boavista, Porto, Portugal
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|data = [[17 de Agosto]] de [[1808]]
| conflito = [[Guerra Peninsular]]
| data local = [[17Roliça]] dee Agosto[[Columbeira]] de, [[1808Portugal]]
|resultado = Vitória anglo-lusa. |combatente1 = [[Imagem:Flag of France.svg|25px]] [[Primeiro Império Francês]]
| local = [[Roliça]]
|combatente2 = [[Imagem:Flag of the United Kingdom.svg|25px]] [[Reino Unido]]<br />[[Imagem:Flag Portugal (1707).svg|25px]] [[Reino de Portugal]]
| resultado = Vitória luso-britânica
| combatente1comandante1 = General [[FrançaDelaborde]]
|comandante2 = Tenente-general [[Arthur Wellesley]]
| combatente2 = [[Portugal]] e [[Inglaterra]]
|força1 = 15.899<br />16 bocas de fogo |força2 = 4.000<br />5 bocas de fogo
| comandante1 = General [[Henri François Delaborde|Delaborde]]
|vítimas1 = 600 mortos e feridos e prisioneiros<br />3 bocas de fogo capturadas
| comandante2 = General [[Arthur Wellesley]]
|vítimas2 = 70 mortos, 335 feridos<br/>74 desaparecidos
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| nome_cat = Roliça, Batalha da
| campanha = Guerras Napoleónicas/Guerra Peninsular/Portugal
|}}
A '''batalha da [[Roliça]]''', a primeira batalha da [[Guerra Peninsular]], foi travada a [[17 de Agosto]] de [[1808]] entre as tropas francesas do general [[Henri François Delaborde|Delaborde]] e as tropas luso-britânicas de [[Arthur Wellesley]] (futuro [[duque de Wellington]]) e Gomes freire de Andrade.
 
O '''combate da [[Roliça]]''' foi travado no dia 17 de Agosto de 1808, durante a primeira invasão francesa de Portugal, no âmbito da [[Guerra Peninsular]] (1807–1814). Neste combate enfrentaram-se as forças anglo-lusas comandadas pelo Tenente-General Sir [[Arthur Wellesley]] e as forças francesas comandadas pelo general de Divisão [[Henri-François Delaborde]]. Foi o primeiro confronto importante entre a força expedicionária britânica e os Franceses. Estes, embora obrigados a retirar, cumpriram a sua missão de retardar as forças de Wellesley.<br />
Após a retirada das três divisões espanholas que haviam participado na invasão, Junot, limitado ao exército francês, viu-se forçado a espalhar tropas pelo território, tentando conter a revolta popular. Assim, estava fragilizado na tentativa de suster os luso-ingleses, desembarcados em Lavos.
 
Neste mesmo dia terminava o [[Cerco de Saragoça (1808)]], um fracasso dos Franceses frente à guarnição espanhola e à população da cidade que assumiram uma heróica defesa desde 15 de Junho de 1808.
Desde [[6 de Agosto]] de [[1808]] uma força expedicionária inglesa, sob o comando do general Wellesley, desembarcava na baía de [[Buarcos]] ([[Figueira da Foz]]), junto à foz do [[rio Mondego]], com o objectivo de marchar sobre [[Lisboa]]. Esse efectivo foi confrontado pelas tropas francesas sob o comando do general Delaborde, na batalha da Roliça (concelho do [[Bombarral]], a 17 de Agosto. O saldo do embate foi favorável aos britânicos e portugueses, tendo as tropas francesas retirado para [[Torres Vedras]], onde se reuniram às tropas do general [[Junot]].
 
==Antecedentes==
Esta vitória permitiu que quatro dias depois com a [[Batalha do Vimeiro]], no concelho da [[Lourinhã]], se desse a machadada final nas invasões francesas.
 
O [[Exército de Observação da Gironda]], após atravessar Espanha, entrou em Portugal no dia 17 de Novembro de 1807, acompanhado por três divisões espanholas. No dia 30 daquele mês, pelas 09H30, [[Junot]] entrava em Lisboa com cerca de 1.500 homens esgotados da violenta marcha que acabavam de fazer. O grosso do exército chegou nos dias seguintes em condições igualmente deploráveis. Não só não houve resistência à invasão como houve a preocupação das autoridades, seguindo as dirctivas reais, não hostilizarem o invasor.<br />
 
As forças invasoreas foram distribuídas pelos principais pontos estratégicos do país. Junot ficou em Lisboa e, em breve, a asua acção governativa iria pesar cada vez mais no quotodiano dos Portugueses. Acumulavam-se as dificuldades e acumulavam-se as afrontas cometidas pelo ocupante.<br />
=={{Ver também}}==
* [http://www.viriatus.com/Rolica_01.asp Batalha de Roliça in: Viriatus.com]
 
Dia após dia crescia o descontentamento e, quando eclodiu a revolta em Espanha (2 de Maio de 1808), a posição de Junot tornou-se difícil de sustentar porque nas tropas espanholas que o tinham acompanhado surgiam indícios de simpatia pela revolta. As revoltas surgiram em Portugal em Junho e Julho de 1808 e conduziram à decisão de enviar um contingente britânico. Após terem sido coordenados os apoios necessários com a [[Junta Provisional do Governo Supremo do Reino]], que se formara no Porto, uma força expedicionária britânica iniciou o seu desembarque em [[Lavos]], imediatamente a Sul da Figueira da Foz, no dia 1 de Agosto. O desembarque durou até ao dia 5 desse mês. O comando da força era, então, da responsabilidade do Tenente-general Sir Arthur Wellesley.<br />
 
De Lavos, Wellesley dirigiu-se para Montemor-o-Velho, onde se reuniu com [[Bernardim Freire de Andrade]], que comandava um corpo de forças portuguesas que vinha do Norte em direcção à península de Lisboa a fim de se juntar à força britânica. Foram trocadas informações e os Portugueses receberam armamento dos Britânicos mas os dois oficiais não chegaram a acordo sobre a estratégia a adoptar. Wellesley decidiu marchar para Lisboa por um itinerário perto da costa para conservar o contacto com a esquadra britânica. Bernardim Freire acompanhou-o com as suas forças até Leiria para depois seguir por Santarém. Das forças portuguesas seguiram com os Britânicos 2.592 homens que formaram o Destacamento Português sob o comando do Tenente-Coronel [[Nicholas Trant]].<br />
{{esboço-históriapt}}
 
Informado do desembarque, Junot enviou o General Delaborde, no dia 6 de Agosto, com uma força relativamente pequena, com a missão de observar e, se possível, impedir o avanço inimigo. Deviam juntar-se-lhe as forças do General Loison que se encontravam em Tomar. No dia 13 de Agosto a força anglo-lusa sai de Leiria e no dia seguinte entra em Alcobaça. No dia 15 entrou nas Caldas da Rainha e foi na aldeia de Brilos, nos arredores, que se trocaram os primeiros tiros entre os destacamentos avançados de ambas as forças. No dia 16 o corpo expedicionário de Wellesley continuou o avanço para Sul e, depois de ter passado Óbidos, avistaram forças francesas posicionadas perto da povoação da Roliça.
 
==O campo de batalha==
 
O campo de batalha da [[Roliça]] situa-se na actual Freguesia da Roliça, na parte Norte do Município do [[Bombarral]], entre [[Torres Vedras]] e [[Óbidos]]. Para Sul desta povoação estende-se uma planície onde, a cerca de 5Km de Óbidos se encontra uma colina e uma ondulação do terreno, pouco acentuada, que constituiu a primeira posição dos Franceses. Mais a Sul, esta planície torna-se mais irregular e, a seguir às povoações de [[Columbeira]] e Pó, o terreno sobe, num declive íngreme e cortado por linhas de água profundas que formam ravinas. Os Franceses ocuparam a linha de alturas sobre a povoação de Columbeira.<br />
 
Na ravina junto a Columbeira, a de maior dimensão, passa hoje a estrada nacional que dá acesso a Reguengo Grande e Azambujeira dos Carros. Esta ravina foi o terreno onde se travou a luta mais renhida pela conquista dos terrenos mais elevados. Esta planície é orlada a Este pelo terreno mais elevado onde passa hohe a auto-estrada do Oeste (A8).<br />
 
==As forças em presença==
 
===Forças britânicas e Portuguesas===
 
As forças britânicas e portuguesas, sob comando do Tenente-general Sir Arthur Wellesley, somavam 15.851 homens <ref> CHARTRAND, René, ‘’Vimeiro 1808, Wellington’s First Victory’’, OSPREY PUBLISHING, Campaign 090, pag. 91</ref>. A infantaria britânica estava organizada em seis brigadas:
 
{| border="0" cellpadding="1" cellspacing="5"
|+ '''Infantaria Britânica'''
!Width="100" align="left" Style="background:#efefef;"|Unidades
!Width="200" align="left" Style="background:#efefef;"|Subunidades
!Width="200" align="left" Style="background:#efefef;"|Comando
!Width="75" align="right" Style="background:#efefef;"|Efectivos
|-
|1ª Brigada ||1/15th<ref>1/15th Foot significa o 1º batalhão do 15º Regimento de Infantaria de Linha.
</ref>, 1/9th e 1/38th Foot || Major-general Rowland Hill || align="right"|2.780
|-
|2ª Brigada ||36th, 1/40th e 1/71 Foot || Major-general R. Ferguson || align="right"|2.393
|-
|3ª Brigada ||29th e 1/82nd Foot || Brigadeiro-general M. Nightingall || align="right"|1.854
|-
|4ª Brigada ||1/6th e 1/32nd Foot || Brigadeiro-general B. Bowes || align="right"|1.96
|-
|5ª Brigada ||1/50th e 91st Foot || Brigadeiro-general C. Craufurd || align="right"|1.936
|-
|6ª Brigada ||1/45th, 5/60th e 2/95th Foot<ref> Os 5/60th e 2/95th Foot estavam armados com espingardas de cano estriado (riffles). Por esta razão é normal encontrar a designação 5/60th Foot Riffles</ref> || Brigadeiro-general H. Fane || align="right"|1.935
|}
 
A '''cavalaria britânica''' formava um corpo sob o comando do Tenente-coronel C. D. Taylor e era formada por forças do 20º Regimento de Dragões Ligeiros (20th Light Dragons) com um efectivo de 180 homens.<br />
 
A '''Artilharia britânica''' (Royal Artellery), sob comando do Tenente-coronel W. Robe, dispunha de 16 bocas de fogo. Destas, foram atribuídas a cada brigada 2 peças de 6 libras e, às 1ª, 2ª e 6ª brigadas, foi atribuído um obus a cada uma. Uma boca de fogo ficou sob controlo do comando das forças. Os efectivos portugueses reforçaram a artilharia britânica.<br />
 
As forças portuguesas – infantaria e cavalaria – estavam agrupadas num único corpo, o destacamento português, sob comando do Tenente-coronel N. Trant. Estas forças eram constituídas por efectivos das seguintes unidades:<br />
 
[[Imagem:Mapa da batalha da Roliça.jpg|thumb|right|250px|<large>Representação das posições e movimentos das forças na Batalha da Roliça.</small>]]
 
{|border="0" cellpading=”1” cellspacing="5"
|+'''Forças Portuguesas'''
!width="200" align="left" Style="background:#efefef;"|Unidade
!witdth="75" align="right" Style="background:#efefef;"|Efectivos
|-
| Regimento de Cavalaria 6 ||align="right"|104
|-
| Regimento de Cavalaria 11 || align="right"|50
|-
| Regimento de Cavalaria 12 || align="right"|104
|-
| Cavalaria da Polícia de Lisboa || align="right"|41
|-
| Regimento de Infantaria 12 || align="right"|605
|-
| Regimento de Infantaria 21 || align="right"|605
|-
| Regimento de Infantaria 24 || align="right"|304
|-
| Caçadores do Porto || align="right"|569
|}
 
===Forças francesas===
As forças francesas, comandadas pelo General de Divisão Delaborde, tinham a seguinte constituição:<br />
'''Infantaria''': comandada pelo General de Brigada Brenier, tinha um efectivo total de 4.000 homens distribuídos da seguinte forma:<br />
 
[[Imagem:Batalha da Roliça.jpg|thumb|right|250px|<large>Representação da Batalha da Roliça. HEATH, William, 1795-1840. Imagem cedida pela Biblioteca Nacional de Portugal.</small>]]
 
{|border="0" cellpading=”1” cellspacing="5"
|+ '''Infantaria francesa'''
!width="300" align="left" Style="background:#efefef;"|Unidade
!width="75" align="right" Style="background:#efefef;"|Efectivos
|-
| 3/2º Regimento de Infantaria Ligeira ||align="right"|950
|-
| 3/4º Regimento de Infantaria Ligeira ||align="right"|950
|-
| 1/70º Regimento de Infantaria de Linha ||rowspan=2 valign=2center align="right"|1.850
|-
| 2/70º Regimento de Infantaria de Linha
|-
| 4º Regimento de Infantaria Suíssa (2 companhias) ||align="right"|250
|}
 
'''Cavalaria''': uma força do 26º Regimento de Caçadores a Cavalo (Chasseur à Cheval) com um efectivo de 250 homens; <br />
 
'''Artilharia''': Uma bateria com cinco bocas de fogo, o que correspondia a um efectivo de 100 homens. <br />
 
==A batalha==
 
Wellesley dividiu a sua força em três colunas. A coluna da direita era comandada pelo tenente-coronel Trant e era constituída por cerca de 1.200 homens da infantaria portuguesa e 50 cavaleiros; tinha como missão tornear a esquerda do dispositivo francês. A coluna da esquerda, sob comando do tenente-general Roland Ferguson, era constituída pela 4ª Brigada (Bowes) reforçada com três comapanhias (Rifles) da 6ª brigada e um corpo de cavalaria composto por 20 cavaleiros britânicos e 20 portugueses; tinha a missão de tornear a direita do dispositivo francês e vigiar a aproximação de Loison. A coluna do centro, sob comando directo de Wellesley, era constituída pelas restantes forças, cerca de 9.000 homens de infantaria e 12 bocas de fogo de artilharia <ref>CHARTRAND, René, Vimeiro 1808, Wellesley’s first victory in the Peninsular War, Osprey Campaign 090, pág. 51.</ref>.<br />
 
As tropas de Delaborde posicionaram-se nos terrenos mais elevados da região da Roliça por forma a cobrirem a máxima largura possível pelo que o dispositivo não podia ser muito forte, mas estavam preparadas para retirarem rapidamente, com ordem, quando os flancos começassem a ser envolvidos.<br />
 
O ataque foi lançado cedo, no dia 17 de Agosto. As forças de Wellesley avançaram com as alas mais adiantadas que a coluna do centro. Delaborde, com poucas forças, manteve o seu dispositivo até os aliados se encontrarem a curta distância e quase conseguirem envolver os Franceses. Vendo que não conseguia manter a posição, mandou retirar as suas tropas para o terreno mais elevado perto do lugar da Columbeira, mais difícil de tornear. A retirada deu-se em boa ordem, registando-se algumas escaramuças quando iniciaram o movimento.<br />
 
Wellesley manteve o dispositivo inicial – as forças do tenente–coronel Trant à direita, as do tenente-general Ferguson à esquerda e as restantes na coluna central: a 1ª Brigada (Hill) à direita, a 3ª Brigada (Nightingall) ao centro, a 6ª Brigada (Fane) à esquerda e a 5ª Brigada (Craufurd) com os Caçadores do Porto formava a reserva. Atrás seguia a cavalaria - metade portuguesa, metade britânica – e a artilharia<ref> CHARTRAND, René, Vimeiro 1808, Wellesley’s first victory in the Peninsular War, Osprey Campaign 090, pág. 53</ref>.<br />
Quando as forças britânicas começaram a subir em direcção às posições francesas tiveram de o fazer através das ravinas que estavam bem defendidas. Os homens do 29th Foot (3ª Brigada) avançaram e, sem se aperceberem, estavam quase a ultrapassar o 70º Regimento de Linha dos Franceses. Estes atacaram a retaguarda do 29th Foot apanhando-os de surpresa. Entre as baixas que então se verificaram estava o comandante do 29th, tenente-coronel Lake, e houve muitos prisioneiros.<br />
 
O 1/9th Foot juntou-se às retantes forças do 29th e atacaram obrigando os Franceses a recuarem para logo de seguida lançarem um contra-ataque com quatro batalhões. Os 1/5th e 2/95th vieram em apoio e sustentaram uma luta renhida até as forças de Ferguson finalmente apareceram sobre o flanco direito (Este) dos Franceses. Com a possibilidade de ver as suas forças envolvidas, Delaborde ordena a retirada. O 26º Chasseur à Cheval lançou algumas cargas para neutralizar a perseguição dos Aliados. A cavalaria portuguesa retirou perante uma destas cargas mas a infantaria britânica conseguiu contê-los.<br />
 
A retirada francesa processou-se inicialmente com calma mas, quando atingiram uma passagem estreita que os obrigou a avançar mais lentamente, houve alguma confusão que fez com que abandonassem três das suas bocas de fogo de artilharia e alguns dos prisioneiros conseguiram escapar. Delaborde só se reuniu às forças de Loison, no dia 19, em Torres Vedras. A sua missão, no entanto, foi cumprida pois ganhou um tempo precioso para Junot.<br />
Os Franceses perderam neste encontro cerca de 600 homens. Os aliados tiveram 479 baixas: 70 mortos, 335 feridos e 74 desaparecidos. O 29th Foot foi a unidade que mais sofreu, com 190 baixas incluindo prisioneiros. O corpo de tropas portuguesas não comunicou baixas mas, quatro dias mais tarde, registaram a falta de 7 homens.<br />
 
 
{{ref-section}}
 
 
==Bibliografia==
'''BOTELHO''', TCOR J. J. Teixeira, ''História Popular da Guerra Peninsular'', Porto, Livraria Chardron de Lélo & Irmão, Editores (1915)<br />
'''CHARTRAND''', Rene & COURCELLE, Patrice, ''Vimeiro 1808, Wellesley’s first victory in the Peninsular War'', Osprey Campaign 090 2001<br />
 
'''GLOVER''', Michael, ''The Peninsular War 1807-1814, a Concise Military History'', Penguin Books, Classic Military History (2001).<br />
'''OMAN''', Sir Charles William Chadwick, ''A History of the Peninsular War, Volume I'', Greenhill Books (February 19, 2006)<br />
'''RAWSON''', Andrew, ''THE PENINSULAR WAR, A Batterfield Guide'', Pen &Sword Books, 2009.<br />
 
 
==Ligações externas==
http://www.peninsularwar.org/rolica.htm <br />
 
http://www.napoleon-series.org/military/virtual/c_rolica.html<br />
 
[[Categoria:Batalhas da Guerra Peninsular|Roliça]]