Fábrica de Chá Gorreana: diferenças entre revisões

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Alguns estudiosos sustentam que a "''Camellia sinensis''" foi introduzida nos Açores, nomeadamente em São Miguel, para a produção de chá em [[1750]].
 
Documentadamente, o chá foi introduzido em São Miguel por volta de [[1820]], pelas mãos do miquelense [[Jacinto Leite]], com [[semente]]s trazidas do [[Brasil]]. O [[clima]] ameno da ilha, com [[chuva]]s bem distribuídas ao longo do ano, ausência de [[geada]]s e insolação pouco intensa mostrou-se ideal para a planta.
 
Posteriormente, ono cultivoúltimo daquartel planta foi incentivado pelado [[Sociedadeséculo Promotora da Agricultura MicalenseXIX]], como alternativa para a crise da [[laranja]] então vivida, o cultivo do chá foi uma das alternativas incentivado pela [[Sociedade Promotora da Agricultura Micalense]]. Para esse fim, a Sociedade trouxe dois [[China|chineses]] de [[Macau]] a São Miguel em [[1878]]. Estes, por sua vez, trouxeram novas sementes da planta - como a "''[[Jasmin grandiflorum]]''" e da "''[[Malva vacciones]]''" -, e ensinaram técnicas de preparação das folhas e fabrico do chá.
 
Nesse período, as primeiras experiências realizadas com a apanha da folha ocorreram nas localidades das [[Capelas]], do [[Pico da Pedra]], na Ribeira Grande e no [[Porto Formoso]]. Embora não se tenham obtido grandes quantidades de folhas (apenas 10 quilos de chá preto e 8 quilos de chá verde), foi o suficiente para garantir a sua continuação.