Agilolfo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
'''Agilolfo''' ou '''Agilulfo''', [[duque]] de [[Turim]], foi um [[rei]] [[lombardos|lombardo]] que subiu ao poder unindo o reino após a morte do rei [[Torino Autari|Autari]]. Ao estabelecer uma [[trégua]] com o [[Império Bizantino]], pôde expandir seu reinado com a conquista da região da [[Ligúria]].
 
A estabilidade do reino deu-se entre os reinados de Autari e Agilolfo, que promoveram a divisão territorial do reino em ducados. Cada ducado era governado por um duque que era o representante do reino na região. As capitais dos ducados estavam em locais estratégicos e possibilitavam com isso o desenvolvimento de núcleos urbanos e serviam de interligação às principais cidades da época, tais como: [[Friuli]], [[Treviso]], [[Trento]], [[Turim]], [[Verona]], [[Bérgamo]], [[Bréscia]], [[Ivrea]], [[Lucca]]. Além dos núcleos urbanos também as grandes propriedades rurais estavam sob o governo de um duque.
Linha 7:
Agilolfo providenciou também a incorporação, ao reino, dos românicos e adotou algumas características simbólicas, estas de origem latina, tendo como objetivo aproximar os lombardos da população remanescente. Com isto, em 604, seguiu os costumes bizantinos e associou o filho Adaloaldo ao trono.
 
Agilolfo transferiu a capital do reino de de [[PáviaPavia]] para [[Milão]] e se auto-intitulou ''Gratia Dei rex totius Italiae'' - "pela graça de Deus rei de toda a Itália" - e não mais apenas "[[rei dos lombardos]]" apenas.
 
O soberano cedeu às pressões, sobretudo da rainha Teodolinda, pela conversão ao catolicismo. Até então os lombardos eram em grande parte pagãos ou adeptos ao [[arianismo]]. Embora não tenha se convertido [[Igreja Católica|cristianismo romano]], ele permitiu a expansão deste entre os lombardos, inclusive mantendo uma posição de tolerância ao [[Papa Gregório I]].