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===A construção da igreja e a elevação a freguesia===
O primeiro compromisso visando a construção de uma igreja na Serreta data de [[13 de Setembro]] de [[1772]], quando os ''irmãos'' da Confraria dos Escravos de Nossa Senhora se congregaram nas [[Doze Ribeiras]], na casa do vice-vigário Miguel Coelho, para realizar a festa daquele ano. Assentaram então que se deveria proceder à reedificação da antiga ermida da Virgem, no lugar próprio da Serreta, ficando o padre Rogério José da Silva encarregue do património e os irmãos com a obrigação de contribuírem para a obra. Dando o exemplo, o então [[Capitania Geral dos Açores|capitão-general dos Açores]], D. [[Antão de Almada, 12.º conde de Avranches|Antão de Almada]], abriu a subscrição doando 50$000 [[réis]] do seu bolso.
 
Contudo, apesar do voto solene e da presença de tão importantes individualidades, as obras de construção da igreja não arrancaram e em [[1797]],<ref>[[Bernardino José de Sena Freitas]] afirma: ''Por motivos que nos são ignotos ainda vinte e cinco anos depois daquela deliberação não estava reedificada a ermida, conservando-se a imagem da Senhora dos Milagres na igreja de S. Jorge: e até parece que ou esta devoção esfriara, ou a solenidade esteve interrupta por alguns anos; pois no citado livro desta Irmandade não encontrámos assentos posteriores ao ano de 1782; até que no ano de 1797 se acha um outro voto, não só revalidando o primeiro para perpetuidade da festa anual, começada em 1764, mas obrigando-se os novos irmãos ao cumprimento do assento exarado em 1772, para que de feito se levantasse uma nova ermida na Serreta para nela ser venerada a Senhora dos Milagres''.</ref> decorridos 25 anos após o voto, nada se fizera. Nesse ano, a Confraria, novamente reunida na igreja das Doze Ribeiras, revalida o primeiro o voto de perpetuidade da festa anual, começada em [[1764]], obrigando-se os novos irmãos ao cumprimento do assento exarado em [[1772]], para que se levantasse uma nova ermida na Serreta para nela ser venerada a Senhora dos Milagres.