Grande Prêmio de Mônaco de 1990: diferenças entre revisões

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* A previsão era de uma corrida muito disputada entre Ayrton Senna e Alain Prost, porque o francês tinha na Ferrari um carro mais curto, mais apropriado para as fechadas curvas de Mônaco. Pelo menos é o que previa John Barnard, o chamado mago da aerodinâmica, projetista da F90.
Como não avisaram Senna da suposta vantagem de Prost, ele foi logo marcando a pole position. Largou bem e quando abria vantagem a bandeira vermelha baixou anulando a corrida pois Prost e Berger colidiram na curva Mirabeau.
Na segunda largada, Senna foi ainda mais rápido e jamais tomou conhecimento da concorrência. Completou as 78 voltas no tempo recorde de 1h52min45s - 1,08 minutos a frente de Jean Alesi, o segundo colocado - e, de quebra, foi autor da volta mais rápida.
Era a terceira vitória de Ayrton Senna no principado (87, 89 e 90), o que preocupou os segurança da família Grimaldi. Com a maior discrição, Ron Dennis, patrão da McLaren, cochichou no ouvido de Senna o pedido do guarda-costas do principe Rainnier, para que o piloto não repetisse o banho de champanhe que deu no soberano na vitória de 1987. Senna, como bom plebeu, obedeceu e quem tomou banho de espuma foi Ron Dennis e o segurança mór.