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'''William Ford Gibson''' (nascido em [[17 de março]] de [[1948]]) é um escritor '''[[estadunidense]]''' e [[canadense]] que tem sido chamado de "profeta noir" do [[cyberpunk]], subgênero da [[ficção científica]].<ref name="smh">{{cite web |url= http://www.smh.com.au/news/books/a-reality-stranger-than-fiction/2007/09/06/1188783376158.html |title=A reality stranger than fiction |accessdate=2011-01-19 |last=Bennie |first=Angela |date=2007-09-07 |work=[[Sydney Morning Herald]] |publisher=Fairfax Media}}</ref> Gibson cunhou o termo "[[Ciberespaço]]", em seu conto "[[Burning Chrome]]" e posteriormente popularizou o conceito em seu romance de estréia, [[Neuromancer]] de [[1984]]. Prevendo o ciberespaço, Gibson criou uma [[iconografia]] para a [[era da informação]] antes da onipresença da [[internet]] na [[década de 1990]].<ref>{{cite web |last=Schactman |first=Noah | work=[[Wired (magazine)|Wired]] |title=26 Years After Gibson, Pentagon Defines 'Cyberspace' |url=http://blog.wired.com/defense/2008/05/pentagon-define.html |date=2008-05-23}}</ref> Também é creditado a ele a previsão do surgimento da "televisão de realidade" ou '''[[reality show]]''' e de estabelecer as bases conceituais para o rápido crescimento de ambientes virtuais como jogos e internet.
 
Tendo mudado de residência com freqüênciafrequência com sua família quando criança, Gibson se tornou um tímido adolescente e desajeitado, que gostava de ler ficção científica. Depois de passar sua adolescência em uma escola particular no [[Arizona]], Gibson evitou de ser convocado durante a [[Guerra do Vietnã]], emigrando para o [[Canadá]] em [[1968]], onde tornou-se imerso na [[contracultura]] e depois de se estabelecer em [[Vancouver]] tornou-se um escritor em tempo integral. Ele mantém a [[dupla cidadania]].<ref name="seattle pi">{{cite news |first=John |last=Marshall |title=William Gibson's new novel asks, is the truth stranger than science fiction today? |url=http://www.seattlepi.com/books/107368_gibson06.shtml |work=Books |publisher=[[Seattle Post-Intelligencer]] |date=2003-02-06 |accessdate=2011-01-19}}</ref> As primeiras obras de Gibson são bastante sombrias, estórias de um futuro próximo [[noir]] sobre o efeito da [[cibernética]] e a [[redes de computadores]] nos seres humanos - uma combinação de vida pobre (lowlife) e alta tecnologia (high tech).<ref name=mao>{{cite book |last=Gibson |first=William |coauthors=[[Bruce Sterling]] | chapter= Introduction | title=[[Burning Chrome]] |year=1986 |publisher=Harper Collins |location=New York |isbn= |oclc =}}</ref> Os contos foram publicados em populares revistas de [[ficção científica]]. Os temas, cenários e personagens desenvolvidos nessas histórias culminaram em seu primeiro romance [[''Neuromancer'']], sucesso comercial e de crítica, praticamente iniciando o [[gênero literário]] [[cyberpunk]].
 
Embora grande parte da reputação Gibson permaneceu associado com [[Neuromancer]], seu trabalho continuou a evoluir. Após a expansão de [[Neuromancer]] com dois romances que completaram a [[distopia|distópica]] trilogia [[Sprawl Trilogy|Sprawl]], Gibson se tornou um importante autor de [[ficção científica]] de outro sub-gênero, o [[steampunk]], com o romance de história alternativa [[The Difference Engine]] (1990), escrita com [[Bruce Sterling]]. Na [[década de 1990]], ele compôs a trilogia [[Bridge Trilogy|Bridge]], que se concentrou em observações sociológicas de um futuro próximo de ambientes urbanos e [[capitalismo tardio]]. Seus mais recentes romances, [[Pattern Recognition]] ([[Brasil|br]]: Reconhecimento de Padrões) (2003), [[Spook Country]] (2007) e [[Zero History]] (2010) são definidos em um mundo contemporâneo e o colocaram pela primeira vez nas listas [[mainstream]] dos mais vendidos.