Emílio de Meneses: diferenças entre revisões

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Era filho de Emílio Nunes Correia de Meneses e de Maria Emília Correia de Meneses, único homem dentre oito irmãs. Seu pai era também um [[poeta]]. Faz seus estudos iniciais com João Batista Brandão Proença, e depois no Instituto Paranaense. Sem ser de família abastada, trabalha na farmácia de um cunhado e, ainda com dezoito anos, muda-se para o [[Rio de Janeiro]], deixando em [[Curitiba]] a marca de uma conduta já distoante ao formalismo vigente: nas roupas, no falar e nos costumes.
 
Boêmio, na capital do país encontra solo fértil para destilar sua fértil imaginação, satírica como poucos. A amizade com intelectuais, entretanto, fez com que tivesse seu nome afastado do grupo inicial que fundara a [[Academia]]. Torna-se jornalista e, por intercessão do escritor Nestor Vítor, trabalha com o [[Comendador Coruja]], afamado educador. Em [[1888]] casa-se com uma filha deste,
Maria Carlota Coruja, em [[1888]], com quem tem no ano seguinte seu filho, Plauto Sebastião.
 
Mas Emílio não estava fadado para a vida doméstica: neste mesmo ano separa-se da esposa, mantendo um romance com Rafaelina de Barros.
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Autor de [[verso]]s mordazes, eivados de críticas das quais não escapavam os políticos da época, mestre dos sonetos, Emílio de Meneses é portador de uma tradição - iniciada com o [[Brasil]], em [[Gregório de Matos]].
 
Tendo sido nomeado para o [[recenseamento]], como Escriturárioescriturário do Departamento da Inspetoria Geral de Terras e Colonização, em [[1890]], Emílio aposta na especulação da falácia econõmica do Encilhamento, criada pelo [[Ministro da Fazenda]] [[Ruy Barbosa]]: como muitos, fez rápida fortuna, esbanja e, terminada a farsa, como todos os outros investidores, vai à falência. Não muda, entretanto, seus hábitos. Continua o mesmo boêmio de sempre, a povoar os jornais da época com suas percucientes anedotas.
 
;Sobre o poeta
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;Trabalhos publicados
*''Marcha fúnebre'' - sonetos - [[1892]]
*''Poemas da morte'' -[[1901]]
*''Dies irae - A tragédia de Aquidabã'' - [[1906]]
*''Poesias'' - [[1909]]
*''Últimas rimas'' - [[1917]]
*''Mortalha - Os deuses em ceroulas'' - reunião de artigos, org. Mendes Fradique - [[1924]]
*''Obras reunidas'' - [[1980]]
 
==Um poema de Emílio==