Bairro de Fátima: diferenças entre revisões

'''Bairro de Fátima''' é uma região do Centro (Rio de Janeiro) na cidade do [[Rio de Janeiro]], com cerca de 4. 000 habitantes, localizado entre a [[Praça Onze|praça 11 de Junho]] e a [[Lapa (bairro do Rio de Janeiro)|Lapa]], na parte inferior do bairro de [[Santa Teresa (bairro do Rio de Janeiro)|Santa Teresa]]. A vizinhança é primordialmente residencial de classe média, com muitos descendentes de espanhóis e portugueses, desfrutando do vasto comércio do centro da cidade e da tranquilidade do bairro histórico em que está localizado.

A rua do Riachuelo, rua de acesso ao bairro, concentra um grande comércio que vai desde supermercados a hotéis e casas de ''shows''.

[[Ficheiro:Bairro de Fátima.JPG|thumb|left|250px|Uma das ruas do bairro de Fátima.]]

Fundado em [[13 de maio]] de [[1935]], originou-se a partir da expansão de uma colônia de imigrantes [[Portugal|portugueses]], que vieram para o [[Brasil]] por ocasião do ''[[Estado Novo'' (Portugal)|Estado Novo]], foragidos do regime ditatorial de [[Salazar]]. Por sua localização privilegiada, entre o [[Centro (Rio de Janeiro)|Centro]] do Rio e as ladeiras de Santa TeresaTereza, pouco a pouco o bairro passou a concentrar ainda grande parte dos imigrantes italianos e espanhóis, que se estabelecia na cidade e atuava sobretudo no comércio local.

O primeiro comércio do Bairro de Fátima surgiu em [[1948]] - o Bar e Restaurante Fátima. Seu dono, o Português Antero Ribeiro, viveu no local até o início dos anos [[1960]], mudando-se depois para a [[Tijuca]], mas deixando lá herdeiros que, até hoje, habitam o bairro. O comércio local também foi marcado pela presença de uma pizzaria que fez história por mais de 40quarenta anos: a Gruta de Fátima, fundada por uma família de italianos, que vivia em Santa TeresaTereza.

Carinhosamente conhecido pela população local como "''Santinha''", o Nicho Paroquial tem uma história peculiar: foi uma iniciativa da Comissão Pró-Melhoramentos do Bairro de Fátima, presidida na época, por Raimundo Rodrigues, com o apoio do Cardeal Jaime de Barros Câmara e pela então Prefeitura do [[Distrito Federal do Brasil (1891-1960)|Distrito Federal]], e constituiu-se ao longo do tempo numa referência característica do bairro. Participavam ainda da Comissão, na qualidade de administradores, o General Ângelo Mendes de Moraes; o Dr. João Carlos Vidal; o Coronel Dulcídio do Espírito Santo Cardoso e o Embaixador Francisco Negrão de Lima, além do Dr. José Joaquim Sá Freire Alvim.

O bairro, minúsculo, consiste de uma avenida (Av. N. Sra. de Fátima) sem saída, com uma praça em seu final (Praça Presidente Aguirre Cerda), esta praça é ladeada por duas pequenas ruas de mesmo nome (Rua Guilherme Marcôni), que dão acesso a escadões que ligam o Bairro às Ruas Monte Alegre e Dom Sebastião Leme, em Santa Teresa. No início da subida da Av. N. Sra. de Fátima, à direita, surge uma pequena rua (R. Das Graças) e que também possui um pequeno largo no seu final (Pça. Almirante Jaceguai). Com 4 escadões em torno de suas praças é uma das principais entradas de pedestres para [[Santa Teresa (bairro do Rio de Janeiro)|Santa TeresaTereza]].

O Bairrobairro é servido há décadas por uma linha de ônibus circular (C-10), que faz um percurso curto: originalmente Mauá-Fátima e, hoje, Fátima-Central. Até o final dos anos 1960, também faziam ponto final no Bairrobairro duas linhas de ônibus: 126-Bairro de Fátima/Leblon (via Copacabana), operada pela extinta Transportes Mosa, e 166-Bairro de Fátima/Leblon (via Jóquei), pela extinta Transportes Helena.

* Procissão de N.Sra.de Fátima em 13 de maio e em 13 de outubro;