Revolta dos Mercenários: diferenças entre revisões

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O origem da revolta foi um boato que dois alemães haviam sido mortos por soldados de um batalhão brasileiro. O oficial de dia do 3° Batalhão de Granadeiros, composto na sua maioria de estrangeiros, o tenente alemão Prahl, saiu bêbado do quartel, acompanhado de outros soldados e atacou a guarda do Largo da Carioca. Foi logo preso e enviado à [[Ilha das Cobras (Rio de Janeiro)|Ilha das Cobras]], o batalhão foi reunido e Dom Pedro I lá ordenou que todos os envolvidos no incidente dessem um passo à frente. Os que se apresentaram foram logo sentenciados a 100 chibatadas. Isto detonou a revolta.
 
Para reprimir a sedição foi necessário, além das tropas regulares e da [[Divisão Militar da Guarda Real de Polícia|Guarda Real de Polícia]], o auxílio da população, cerca de mil paisanos armados, entre os quais 50 frades e mais de 100 padres e estudantes. O governo solicitou ajuda às forças tarefas francesa e inglesa, aportadas na capital, que desembarcaram 400 marujos ingleses para guardar o [[Palácio de São Cristóvão]], mais 600 franceses se concentraram perto do Arsenal de Guerra.
 
Nos combates morreram cerca de 240 mercenários, mais 300 feridos; do lado oposto 120 mortos e 180 feridos. Um dos líderes do movimento, August von Steinhousen, foi condenado à morte, outros 31 mercenários receberam penas diveras.